Desejo Mortal

O começo do fim

Pv. Camila

Sinceramente, eu nunca me interessei pelo negócio da familia, matar vampiros não era para mim até um deles matar minha irmã. Eu não sabia qual deles tinha matado, mas sabia que queria todos mortos.
Depois da minha irmã foi meus tios, primos e minha mãe. Já tinha se tornado mais que pessoal a sede de vingança corria por minhas veias, eu mataria todos e não deixaria um vivo para contar história. Meu pai alejandro foi o único da familia que restou, ele era meu porto seguro era a unica coisa que tinha me restado, ele me ensinou tudo. Tudo que eu precisava saber para acabar com aqueles malditos.

Na noite passada meu pai iria sair para uma caçada e eu insisti até que ele deixasse eu ir, a noite era a melhor forma de encontrá-los, pois era a hora que eles saiam para se alimentar.

Saimos por volta das dez da noite, meu pai estava seguindo um a dias mas sem sucesso de mata-lo.

Flash back on

Antes de irmos para a floresta passamos em um bar, não questionei-o só o segui e fiz tudo conforme ele fazia. Ele sentou em um dos bancos do balcão do bar e pediu um whisky.

- O que? você vai beber agora?

Cochichei ao chegar mais perto.

- Não meu amor calma, é só um disfarce. Haja naturalmente, pede algo para você também.

Falou ele tranquilo.

Não ousei desobedecer ele sabia o que estáva fazendo. Pedi uma bebida qualquer e sentei ao seu lado, o bar estáva razoavelmente cheio, alejandro não disse uma palavra. Ele olhava atentamente para todas as pessoas que ali estavam, até uma mulher bem jovem entrar no mesmo. Ela tinha cabelos longos pretos, olhos verdes brilhantes, um sorriso despreocupado nos labios e ele não tirou os olhos dela desde então. A moça era bem bonita mas o olhar dele não era de desejo e sim de ódio.

Ele observava cada movimento dela. A moça já tinha se enturmado, estava conversando com outra jovem que parecia estar se divertindo com o papo. Depois de alguns minutos elas se levantam dão as mãos e em meio a risadas as duas saem do bar.
Não demorou muito e alejandro se levantou e em passos largos segiu o trajeto que as moças fizeram para sair do bar, e eu o segui. Estávamos parados na porta do bar ele olhou de um lado para o outro na tentativa de encontra-las, caminhou mais a sua direita e lá estávam elas atravessando a rua e indo em direção a floresta que dava de fundo com o bar.

- Fique aqui!

Alejandro tocou meus dois ombros com as mãos e deu um sutil aperto.

- Pai eu vou com você!

Meneei a cabeça negativamente.

- Camila é perigos...

- Não adianta eu vou.

Cortei sua fala antes que ele terminasse.

- Tudo bem não temos tempo para discutir isso agora. Tome fique com isso e qualquer movimento que não seja o meu mire e atire sem exitar.

O homem me entregou uma arma contendo balas de madeira e eu a segurei com firmeza.

Atravessamos a rua que estava deserta em passos apressados e entramos mata a dentro. Podia ver as moças bem longe, com muita dificuldade enxergava. A blusa branca de uma delas ajudava a identifica-las porém, mesmo assim ainda estava dificil de ver pois a lua era a unica luz que nós tinhamos.

Alejandro e eu nos aproximavamos silenciosamente, a medida em que chegávamos perto o medo se tonava cada vez mais presente em mim. O homem fez um sinal para que eu me escondesse atrás da árvore, não podia dizer nada ou elas ouviriam.
Fiz o que ele pediu, fique atraz de um tronco expeço de árvore com os braços dobrados com as mãos no rumo do meu peito e a posição da arma para cima, na altura do meu nariz segurando firmemente com as duas mãos.