O que será?

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  Hellooo... It's me... Hahaha. Oiii amores do meu core, como estão vocês nesse dia ensolarado? (Não sei se está ensolarado mas vamos fingir que sim). Kkkk bom.. Não tenho recados... Então vamos ao capítulo...

  Pv. Dinah

Estranho a Ally ter sumido assim.. Liguei no telefone dela e ela não atende, duas coisas difíceis de acontecer.

Estacionei a viatura em frente ao hospital, desci do veículo caminhando até a recepção do mesmo.

  - Oi, você pode me dar uma informação? - Toquei o ombro de uma moça que ia em direção ao elevador.

  - Pois não? - A mulher se virou abrindo um sorriso.

  - Nossa! - Saiu sem querer.

  - O que? - A moça perguntou um pouco confusa.

  - Ah n-nada não... Q-quer dizer, você sabe se a doutora Brooke já foi embora?

  - Droga, que tipo de idiota eu sou? - Olhei para os lados tentando disfarçar o constrangimento.

A mulher a minha frente de pele chocolate, me encarava com um meio sorriso.

  - Desculpa eu sou nova aqui, não conheço todos inda. - Ela falou apertando sua prancheta contra o peito.

  - Dinah? - Ouvi uma voz familiar. - O que faz aqui? - A loira parou ao lado da outra mulher.

  - Ah oi Hanna... Rum.. Quer dizer.. Senhorita Marin! Estava aqui perguntando para a... - Tentei ler o crachá da moça mas estava tampado com a prancheta.

  - Normani. - A mulher completou.

  - Isso... Estava perguntando a Normani.. Se ela viu se a doutora Brooke já foi embora!?

  - Já ue.. - Ela fanziu o senho mostrando estar confusa. - Ela costuma sair nove e meia, no máximo às dez, no seu horário normal. Porque, aconteceu alguma coisa?

  - O que? - Percebi que estava encarando Normani assim que Hanna tocou meu braço. - Am.. Não, não, está tudo bem, obrigada. - Sai de lá em passos apressados.

  - Porra mano aonde é que aquela nanica se meteu... - Murmurei já de fora do hospital, olhando de um lado paro o outro com as mãos na cintura.

Tenho que esperar até vinte e quatro horas para dar ela como desaparecida...

  - Hellooo Ally é adulta.. Ela sabe cuidar de si mesma. - Meu subconsciente gritou, me alertando.

Pior que era verdade, mas nada me impede de ficar de olho. Caminhei até a viatura e peguei o rádio transmissor.
 

  - Atenção todas a viaturas de nova iorque, se virem uma mulher de mais ou menos um metro e cinquenta, 32 anos, branca, cabelos loiros, olhos castanhos, e usa um anel com uma pedra roxa no dedo anelar da mão esquerda, me acionem imediatamente.

É... Agora é esperar e ver no que vai dar. Prometi ligar para Camila mas não vou, não quero preocupa-la ainda mais.

  Pv. Camila

Já tinha um bom tempo que estava ali deitada olhando o céu esperando algum retorno de Dinah ou até mesmo da própria Ally mas ninguém ligou.

Fechei os olhos respirei fundo aquela brisa fresca sentindo um perfume que eu podia jurar que conhecia.

   - Posso me deitar aqui com você? - Ouvi aquela voz rouca no pé do meu ouvido, fazendo meus pelos se arrepiarem, e meu corpo se encolher levemente.

   - Sentiu saudades rápido demais... - Falei irónica abrindo os olhos para olhá-la.

   - E quem disse que eu senti saudades? - Ela falou virando para olhar o céu.

Sorri de canto, mas não disse nada. Ficamos ali alguns minutos sem dizer nada. Meus pensamentos vagaram para longe, me fazendo por um minuto esquecer que tinha alguém do meu lado. Enchi o pulmão até onde dava e então soltei o ar pesadamente, relaxando meus músculos.

  - Que foi? - Lauren perguntou tocando minha mão.

  - Ah.. Não é nada com que você deva se preocupar. - Virei o rosto para olhá-la, mas ela ainda encarava o céu.

 
  - Hum... - Ela se virou para me olhar, e pude ver seus olhos clarinhos quase azuis.

Ficamos de lado, uma de frente para a outra só nos encarando. Era estranho a conexão que a gente tinha, que eu sentia que a gente tinha.
 

  Pv. Allyson

 
Abri os olhos com a visão ainda turva, abri e fechei-os seguidas vezes até eles irem se normalizando. Levei a mão na cabeça ouvindo barulhos de correntes deslizando no chão. Olhei em volta vendo um lugar parcialmente escuro, um desespero tomou conta de mim e começei a me debater nas correntes.

  - Ela acordou... - Ouvi alguém dizer baixo quase em um sussuro.

  - Quem está ai? - Perguntei olhando todos os lados daquele lugar.

  - Não faça tanto barulho. - A voz da mulher soou mais nítida.

  - Onde estamos? - Choraminguei.

  - Ah tantos anos que estamos aqui, não sabemos ao certo, já mudamos de lugares varias vezes aqui dentro dessa caverna mas nunca descobri. Eles são espertos.

  - Eles quem? Tem mais gente ai com você?

  - Os vampiros... Eles se alimentam de nós um a cada dia, tem mais quatro pessoas aqui comigo. Eles se alimentam enquanto o outro descança para repor o sangue que foi sugado no dia anterior, nos alimentam para não morrermos de fome e eles tem sangue fresco sempre. - Pude sentir a tristeza em sua voz.

  - Que horror. - Sussurei para mim mesma, e tentei levantar. - A quanto tempo estão aqui?

  - Ah minha filha, faz anos que eu estou aqui. Cada um de nós chegamos em uma data diferente. Acabou que nos tornamos.... - Ela fez uma pausa. - Xiiiu vem vindo alguém ai. - Sussurou.

  - Phasmatos incendia. - Tentei botar fogo na entrada do lugar que eu estava mas alguma coisa estava bloqueando meus poderes, isso me deixou ainda mais apreensiva.

Ouvi passos cada vez mais próximos, e então um homem alto de cabelos escuros surgiu entre o espaço aberto na parede.

  - Hora, hora, hora, o que temos aqui!? - O homem começou a se aproximar de mim.

  - Por favor não me machuque. - Fechei os olhos fortemente.

  - Não querida, eu não vou te machucar. Eu vim resgatar você. - O homem chegou mais perto, revelando seu olhos azuis e um sorriso de canto.

Ele puxou as correntes no alto que prendiam minhas mãos com toda a força arrancando-as da parede. Olhou para mim, me analisando e puxou as que prendiam os meus pés, me pegando no colo logo em seguida.

  - Pode deixar que eu sei andar, obrigado. - Tentei sair de seus braços mas ele me segurava firme.

  - Você está tão fraca que nem se quer conseguiu se levantar, quem dirá andar.

  - Quem é você? - Perguntei encarando seus olhos.

  - Alguém que está arriscando a vida para tentar se redimir. - Ele se virou e olhou para o lugar onde eu estava agora a poucou. - Ooo dona?... - Fez uma pausa, ninguém respondeu, mas ele continuou. - Avisa o desgraçado do Klaus que ele fez errado em deixar a bruxinha aqui sozinha, e que eu irei matá-lo lentamente, mais dia ou menos dia. Vai depender da minha sorte.

Saimos de lá rápido, mas foi o tempo suficiente para eu memorizar bem o lugar. Eu voltaria ali um dia, e tiraria aquelas pessoas dali. Foi o suficiente até que eu apagasse mais uma vez.

  Ai ai ai... E agora?

  Até a próxima mores...

 

Desejo MortalOnde histórias criam vida. Descubra agora