Eduardo confuso sobre tudo que aconteceu e ao saber do falecimento de quem ele sempre amou na sua infância, destroçou seu coração.
Quando alí estava Eduardo, sentado onde Elisabeth estava quando ele a reencontrou depois de muito tempo, agora um lugar sem vida e sem sentido, uma chuva forte caia sobre Eduardo.
Eduardo olhando para cima e sentindo a chuva cair sobre seu rosto, ficou relembrando de toda sua infância ao lado de Elisabeth, quando eduardo abre seus olhos, vê através das gotas daquela chuva forte a silhueta de Elisabeth se formando, nesse momento a silhueta se aproxima de Eduardo e encosta sua mão esquerda no rosto de Eduardo que alí perplexo estava.
Eduardo confuso e sobre lágrimas pergunta:- Por que ? Por que você se foi ? Se esqueceu da promessa que fizemos quando éramos crianças ? Por quê teve que partir ?
Eduardo ao sentir o toque frio da mão de Elisabeth, fecha os olhos e ao tentar tocar sua mão, toda aquela silhueta se desfaz e Eduardo sentado naquele banco, olha para o chão com os olhos tomados pelas lágrimas e sua roupa totalmente encharcada pela chuva.
Logo em seguida de carro aparece Esther, sua namorada, que corre até Eduardo e o acolhe em seus braços levando-o para o carro, Eduardo perde totalmente aquela feição emotiva dele, sua vida já não fazia mais sentido naquele momento.
Ao chegar em casa, Esther o leva para o banheiro coberto com uma jaqueta e deixa Eduardo tomando banho na água quente.
Eduardo no meio do banho começa a ver fragmentos de memórias em sua mente, o fazendo lembrar do rosto de Elisabeth.
No dia seguinte a cidade estava com uma aparência triste e morta, para Eduardo aquilo não era mais coincidência, ele perdeu uma grande amiga e um grande amor, naquele mesmo dia Eduardo se direciona ao cemitério regional para ver a lápide de Elisabeth.
Ao chegar lá Eduardo com seu guarda-chuva é surpreendido por uma pequena chuva, mesmo com o guarda-chuva em mãos, Eduardo não o abre e prefere se molhar, pois ao lembrar de uma frase de Elisabeth que dizia "Para mim a chuva serve para lavar a alma das pessoas que sofrem na vida".
Pensando nisso Eduardo se motiva a achar que tudo vai ficar bem e que no fim tudo vai voltar a ser como antes.
Eduardo ajoelhado sobre a lápide observa a escritura feita alí, então ao olhar para o parque ele vê um brilho azul e então resolve ir até o brilho.
Chegando lá, Eduardo avista mais uma vez o que parecia ser Elisabeth novamente, porém, dessa vez ela estava caminhando para outro local, um local onde ele nunca havia ido, Eduardo por ser curioso continua a seguindo, então Elisabeth para em frente à uma árvore, aquela árvore não era desconhecida para Eduardo, ele e Elisabeth costumavam se encontrar lá e também aquele ponto foi o local onde eles se conheceram.
Então Eduardo para, e Elisabeth fala:- Você não sabe mesmo como seguir uma garota sem ser percebido não é mesmo ?
Eduardo percebe que aquele brilho não estava falando com ele, mas estava apenas lhe mostrando algo, algo que Eduardo não conseguia entender.
Assim que a silhueta de Elisabeth termina a frase nostálgica, ela misteriosamente se desfaz, então Eduardo com aquela face confusa vai em direção a saída do parque.
Ao chegar em casa, Eduardo cai em pensamentos sobre o que Elisabeth estava querendo lhe mostrar...