❝Me erra, garota!❞ Eu gritei, me levantando e andando na direção oposta ao ponto. Eu preferia ir pra casa a pé a ter que ouvir mais um minuto de tanta merda.
❝O nome é Harriet, mas você pode me chamar de Harry, princesa!❞
ou;
um au em que a doce, pe...
islamofobia substantivo o sentimento de ódio ou de repúdio em relação aos muçulmanos e ao islamismo em geral.
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•••
Porra.
Quase pulei do sofá, tudo para ficar longe da Harriet de cabelos bagunçados e olhos selvagens que se encontrava com suas pernas longas abertas. Eu podia sentir minhas partes de baixo de corroendo e tinha certeza que estavam mais molhadas do que gostaria que estivessem...
Eu passei minhas mãos por meu cabelo, meus nervos me deixando maluca. "E-eu não posso, de verdade."
Harriet ainda se encontrava sentada no sofá e, diferentemente de mim, ela não teve a classe para acertar seu cabelo ou se sentar normalmente, com suas pernas ainda bem abertas. "Por que você não pode?" Ela sorriu, meio que zombando. Ela parecia tão relaxada em sua pose, que eu estava quase morrendo ali mesmo. Os lábios rosados estavam vermelhos após o longo beijo e eu faria de tudo para desviar minha atenção deles. "Por favor, me esclareça."
Ela estava me deixando ansiosa... "N-não é o gênero, eu posso ficar com outros gêneros-"
Harry sorriu, certa de si. "É, o beijo meio que mostrou isso..."
Por que ela tinha que trazer o beijo à tona? Os lábios dela já eram uma constante lembrança... Eu só estava ficando mais nervosa. "Mas as brigas... Eu não quero brigar."
Harriet franziu a testa, um tanto confusa, mas o sorriso ainda em seus lábios. "O que você quer dizer que você não quer brigar?"
"N-nós somos tão diferentes. Quero dizer, sempre acabamos discutindo por algo e-nossa, lembra da primeira vez que nos conhecemos? Não te aguentei naquele ponto de ônibus nem por dez minutos!"
Ela bufou, a testa ainda franzida, o sorriso tinha ido embora. "Estou começando a pensar que talvez você não esteja afim de mim, afinal está tentando criar problemas que nem existem!"
Agora eu era a confusa. Ou mais confusa, para ser exata. "Como assim?"
"Uma das razões para eu estar tão afim de ti, além do fato que você é linda pra caralho, é que você fala por si mesmo, tem suas próprias opiniões e declara elas abertamente. Eu não quero alguém que concorda comigo em tudo. Eu quero fogo, quero paixão. Isso é o que você tem." Ela se levantou, pegando em meus braços e me olhando direto nos olhos. Eu acreditava em cada palavra que ela dizia. Eu acreditava mais nela do que já tinha acreditado em mim mesma e minhas razões bobas. "E mesmo que tenhamos nossas discussões, sempre vou respeitar sua posição. Sempre. Desde que não ameace direitos humanos, claro."
