Capítulo 4

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Depois de pegar o que eu precisava fui á caminho da sala de biologia, mas não conseguia chegar ao corredor B, fiquei perdida. Ia me atrasar denovo. Não encontrava ninguém nos corredores, o que era obvio já que todos estavam em aula. Pensei em ir ao banheiro,quem sabe não tem uma garota lá que possa me ajudar a encontrar a sala.

Para minha desgraça não tinha uma alma viva no banheiro feminino, ia ter que me virar sozinha mesmo.

Quando estava perto dos bebedores, alguém tapou meus olhos. De inicio um mini panico se instalou em mim, mas então quando ouvi aquela voz já sabia quem era.

- Adivinha quem é Florzinha. – eu podia sentir seu sorriso.

- Erik, vamos parar com a brincadeira de criança, estou atrasada. – ele tirou suas mãos de meus olhos e eu me virei para encara-lo . – Você sabe onde fica a sala de biologia ?

- No corredor B. – que idiota, que era no corredor B eu já sabia, aff.

- Que é no corredor B eu sei, mas não consigo acha-lo, essa escola parece um labirinto.

Um sorriso de divertimento brotou em seu rosto.

- Seguinte, eu te levo pra sala de biologia. Mas não dou ponto sem nó, então vou querer algo em troca.

- Serio Erik? – meu sarcasmo estava estampado em minha voz.

- Sim, e então, qual vai ser? – e aquele sorriso idiota não saia de seu rosto.

- O que você quer?

- Você pode me ajudar com o trabalho de História mais tarde. – agora sua expressão era similar a de um homem de negocios que estava prestes a fechar um contrato.

- Tudo bem, mas vamos logo, já estou atrasada.

Passamos por uns 3 corredores até chegar no B, eu realmente estava bem longe do meu destino quando encontrei com Erik.

- Acho que seria bom se você pegasse um mapa dos corredores, não vou poder te salvar a todo momento.

- Ah não se preocupe, você não foi minha primeira opção... – começei - Só foi o primeiro a cruzar meu caminho no momento. – completei ironica.

- Estou no seu caminho a mais tempo do que você imagina Dabria. – ele estava com a expressão sombria agora. – Chegamos.

- O que você quis dizer com isso ?

- Que chegamos na sua sala de biologia,oras. – um sorriso de deboche surgiu em seus labios.

- Não falei disso, perguntei sobre oque você disse antes.

Ele me encarou por um momento, seus olhar era profundo, era como se ele pudesse enxergar dentro de mim. Então sua expressão se suavisou e ele voltou ao seu normal.

- Iremos pra uma cafeteria, te pego as sete.

E sem dizer mais nada ele se virou e foi embora.

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A chave do amanhãOnde histórias criam vida. Descubra agora