Os Seis na Floresta Proibida

Prologo

Estava um belo dia de verão, então eu e os meus amigos decidimos fazer um piquenique.

Estávamos todos sentados no chão em redor de uma toalha vermelha e branca, ou melhor dizendo, a toalha era daquelas toalhas tradicionais de piquenique aos quadradinhos.

Eu e os meus amigos tínhamos trazido imensa comida, sandes de queijo, fiambre, atum, papaia, também trouxemos pizza, quixes, batata frita, hambúrguer, sumos e muito mais, era um piquenique muito rico e nós estávamos a divertir-nos muito, mas de repente começou a soprar uma grande ventania e como eu não tinha o meu casaco à mão, eu pedi com licença e levantei-me para ir ao carro buscar o meu casaco, quando eu me virei, e vi um vulto que parecia ser de um lobo, mas não liguei, pois poderia ser de um cão alentejano ou algo do género.
Depois de ter fechado o carro e de ter vestido o meu casaco eu voltei para o piquenique, mas não estava lá ninguém, só estava a toalha de piquenique e a comida, eu estava sozinha e o pior de tudo foi que o sol tinha sumido e no lugar do sol de verão estava uma noite fria e nublada, mas eram duas da tarde, eu comecei a entrar em pânico, pois não sabia o que fazer.
Primeiro vejo um vulto de um lobo ou algo do género, depois o sol desaparece e os meus amigos também e agora estou a começar a entrar em pânico, pois não sabia o que fazer.
Então foi aí neste mesmo momento, quando eu me virei para trás eu vi um lobo, mas aquele lobo era diferente dos lobos que se vê na tv ou no zoo pois era um lobo com vários tons de castanho, o seu pêlo era muito majestoso, os seus olhos eram azuis mas era um azul muito brilhante, ele olhava-me fixamente com aqueles olhos azuis faiscantes e começou a arreganhar os seus dentes afiados, eu estava traumatizada, pois não sabia o que fazer.

A primeira coisa que me veio à cabeça naquele preciso momento foi correr.

Eu corri, corri e corri, mas o lobo foi atrás de mim como já era de prever e eu gritava e gritava por socorro e foi aí que eu ouvi uma voz muito familiar...