Fica Comigo

Prologo

Oi meus queridos leitores , meu apelido carinhoso , meus amores e minhas amoras <3 , quem já me conhece dos outros livros sabe como eu trabalho , meus romances que são todos diferentes , personagens com personalidades únicas e sempre apaixonantes , às vezes vocês o odeiam e muitas vezes os amam.

A estória da vez é da Anna e do Jack , uma estória que mexe com seus sentimentos , onde há muita dor , muita alegria , muitos sentimentos envolvidos de ambas as partes e mais do que dois envolvidos já que ele tem três filhos.

Vocês vão se apaixonar , odiar e se apaixonar de novo.

Aproveitem o livro porque meus amores eu estou fazendo com todo o amor do mundo e eu espero que vocês gostem , amem e deem suas estrelinhas e comentem o que vocês estão achando.

Amo vocês ...

Beijos da autora :*

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Se você me ama

Com todo seu coração

Se você me ama

Eu faço de você uma estrela no meu universo

For You (Julia Stone)

Minha mãe me dá um abraço, uma despedida rápida já que ela e meu pai vão fazer uma viajem a trabalho, eles trabalham com relações internacionais, representam uma empresa em outros países e agora eles têm que ir para Hong Kong. Eu moro em Nova York, sou uma estudante de designer de interiores, estou fazendo estágio em uma grande empresa e parece que eles estão gostando, sou antenada em moda e isso me proporciona usar as melhores roupas, mas em casa quando estou sozinha adoro ficar de pijama o dia todo.

-Calma querida, vamos ficar bem. -Ela me olha sorrindo, eu sempre fui muito acostumada com o trabalho dos meus pais mas dessa vez tem algo diferente, eu não quero que eles viajem, parece que vai acontecer alguma coisa.

-Promete? -Ela olha pra mim do mesmo jeito que olhava quando eu tinha 10 anos, eu tenho 23 e não me importo de fazer essa birra, sempre fui muito sensitiva com essas coisas.

-Prometo querida. -Ela me da um beijo na bochecha, o que eu faria sem ela? Natasha Lendy é uma grande mulher e ela me incentiva a ser uma pessoa melhor todos os dias.

-Vamos nos atrasar meu bem. -Meu pai aparece guardando o celular no bolso ao mesmo tempo que sorri pra mim e me da um abraço apertado, sinto vontade de chorar e isso não é comum.

-Vocês não podem ir em outro dia ou pedir pra outra pessoa ir? -Pergunto já sabendo a resposta.

-Querida o que está havendo? Faz muito tempo que você não age assim ... -Meu pai pergunta.

-Eu não quero que vocês vá, vai acontecer alguma coisa, tô sentindo.

-Não vai acontecer nada, fica tranquila. -Ele me da um beijo e pega na mão da minha mãe. -Precisamos ir, são só quatro dias e nós voltamos, prometo trazer algum sapato de lá. -Sorri. -Te amo princesa.

-Te amo Anna , cuidado e lembre-se, ajudar os outros é ajudar a si mesmo. -Ela sempre fala isso, mas o modo que ela falou parecia uma despedida.

-Eu também amo vocês, mas fiquem. -Meu pai me olha e faz a cara que eu nunca pergunto mais nada, é uma cara de cuide-se e voltamos logo. Eles saem com o táxi e eu me sinto sozinha naquela enorme casa, nós não somos ricos mas vivemos bem, eles tem uma casa não muito longe da quinta avenida, o trabalho dos meus país proporcionam uma vida mais digna. Eu pretendo trabalhar bastante para ajudá-los e para termos uma vida mais confortável e sem tantas viagens de trabalho.

Pego minha bolsa e vou para a faculdade, tudo o que eu quero é me distrair e tirar esse pensamento negativo da cabeça. Pago o taxi e quando chego ando até o meu quarto, eu moro em uma república e divido o quarto com minha melhor amiga Rachel.

-Falou pro seus pais não irem? -Ela levanta os olhos do livro e me encara.

-Falei, mas eles me ignoraram como sempre, minha mãe falou que vai ficar tudo bem e espero que realmente fique. -Ela junta as mãos como uma reza e olha pra cima.

-Que assim seja! -Ela grita e eu começo a rir, ela tem esse poder de me fazer sentir melhor. -Caramba, estamos atrasadas! -Ela pega sua mochila e eu pego a minha que já estava pronta em cima da minha cama. Vamos para a sala e nos sentamos uma do lado da outra e depois de dois minutos exatos o professor entra, ele é bem divertido, mas nunca cansa de usar rosa e isso afeta meus neurônios.

Estamos na metade da segunda aula quando meu celular começa a tocar, todos olham para mim inclusive minha professora.

-Desculpe , posso atender? -A professora revira os olhos. -É importante. -Mentira, é número desconhecido, eu só quero sair um pouco da aula.

-Vai rápido senhorita Lendy. -Saio correndo até o corredor. - Alô?

-Filha, querida. -Minha mãe, a voz dela está um pouco abafada e está muito barulho.

-Filha eu te amo, eu e sua mãe te amamos. -Meu pai fala um pouco de fundo e eu me desespero, eles nunca ligaram desse jeito.

-Mãe o que está acontecendo? Mãe? Pai? -Falo quase gritando.

-Filha se cuida e aproveita a sua vida, seja boa e nós te amamos muito. Me desculpa não ter te escutado, mas nós te amamos.

-Mãe, me explica o que está acontecendo. -Ela parece chorar e de repente a ligação desliga. -Mãe! Pai ? Eu também amo vocês... -Meus olhos estão cheiro de lágrimas e sinto meu coração apertar. Entro na sala correndo e pego minhas coisas.

-Senhorita Lendy, o que está fazendo? -A professora parece indignada e eu não estou ligando nem um pouco.

-Está acontecendo alguma coisa com meus país e eu preciso ir no aeroporto. -Todos me olham preocupados, tenho vários colegas e isso me conforta.

-Quer que eu vá com você? -Rachel pergunta.

-Não precisa, eu te ligo. -Saio correndo e apenas rezo por todo o caminho até o aeroporto, Senhor faça que nada aconteça com meus pais por favor, o que seria de mim sem eles? Por favor Senhor, por favor.

-Moça chegamos. -O taxista me olha com o cenho franzido por causa do meu choro, pago ele e entro correndo no aeroporto, todos me olham como se eu fosse uma louca e quando vejo uma atendente vou até seu balcão.

-Moça por favor me ajuda. -Ela me olha espantada.

-O que posso ajudar senhorita? -Ela é uma mulher jovem e fica espantada.

-Meus pais viajaram hoje e quando eu estava no meio da minha aula na faculdade eles me ligaram chorando e falando que me amava. Me diga , aconteceu alguma coisa com algum voo para Hong Kong? -A sua expressão muda de confusa para uma cara de dó. Ela chama o gerente e logo ele aparece, o que está acontecendo?

-Senhorita ... -Aparece um homem alto , com terno e careca na minha frente.

-Lendy. -Digo atônita.

-Senhorita Lendy pode me acompanhar por favor. -Eu concordo e ele me leva para uma sala onde há várias pessoas chorando, será que ele está achando que eu estou louca?

-O que está acontecendo, por favor só me responde se aconteceu algo com meus pais. -Eu não aguento e algumas lágrimas caem dos meus olhos.

-Eu sinto muito, mas aconteceu uma grande tragédia hoje com um voo para Hong Kong. -Meu coração para. -O avião caiu e sinto muito, mas até onde sabemos não há nenhum sobrevivente. -Minhas pernas fraquejam e eu caiu ajoelhada no chão, minha garganta forma um nó e meu coração bate descompassado, vejo tudo borrado por causa das lágrimas.

-Não, não, houve um engano, eles não podem ter morrido. -Falo , mas ele me olha com dó.

-Mais uma vez eu sinto muito senhorita Lendy. Ligue para seus familiares ...

-Eu não tenho nenhuma família além dos meus pais ... Agora eu não tenho nem eles? -Choro, choro muito e sem parar, não vejo o gerente sair, só senti ele me sentando em uma cadeira e de lá eu não sai por um longo tempo.