Capitulo 2. Companhia Inesperada.

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Olaaaaa amores e amoras , como vocês estão ? Espero que bem.

O que estão achando da estória ? Me contem ! Deixem seus comentários , estrelinhas que eu vou amar.

Beijos da autora :*

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Assim como as meninas e meninos

Jogando com seus brinquedinhos

Parece que tudo o que eles realmente estavam fazendo

Estava esperando por amor

Não preciso ficar sozinho

O amor é real.

            Real Love  (Tom Odell )



Estou andando e levando minha bicicleta ao meu lado até minha casa, com tantas árvores se eu montar na bicicleta racho minha testa ao meio.  Estou surpresa com a facilidade que arrumei um emprego, se as coisas seguirem assim acho que vai ser fácil me acostumar e recomeçar aqui, mesmo tendo que aguentar Jack neste meio tempo.

O sol está se pondo e quando chego ao campo perto da minha casa vejo o pôr do sol encantador, o que não se vê muito na movimentada New York.  Os passeios de lá são compras, Central Park e alguns teatros e museus, as águas da praia geralmente são muito frias e eu não tenho muita coragem pra água, já que não sei nadar. 

Lá tudo é muito corrido, todo mundo em seu mundo, como bolhas, não olham uns para os outros sem motivos, é cheio de carros amarelos e trens sujos de tão movimentado. Tudo em um único ritmo : trabalho , trabalho , casa e dormir. Finais de semana podem ir para praias mais afastadas ou outras coisas, mas na semana não.

Já aqui é mais calmo, uma cidade do interior e com muito estilo country, fiquei sabendo que tem zoológico, aquário, muitos museus, parques e uma catedral.

Onde eu moro tem uma calmaria maravilhosa, mas eu fui tão acostumada a correria que parece estranho. Ouvir barulho de pássaros e suas canções, o vento batendo na janela, um ar mais puro e um clima nem tão quente e nem tão frio.

Acabei de chegar e estou na parte de trás da minha casa, coloco minha bicicleta encostada na cerca da varanda mas quando me viro vejo a coisa mais fofa do mundo.  Uma gatinha com pelos negros, com grandes bolas verdes alaranjadas no lugar dos olhos, filhote e deitada em minha espreguiçadeira. Ela está um pouco suja , magrinha e parece faminta e com sede, deve ter sido abandonada. 

Não entendo essas pessoas que tem coisinhas tão fofas e abandonam nas ruas, em lugares abandonados ou até no meio de avenidas para morrerem, são tão cruéis que não consigo nem imaginar uma coisa dessas. Chegar e saber que vai ter um animalzinho te esperando, com amor, saudade é a mais pura demonstração de amor.  Eles não te escolhem, não te julgam e nem fazem as coisas para te magoar, eles amam, perdoam e te conforta em momentos tristes.

Eu ando até a pequena gatinha e ela acorda com o barulho dos meus passos, levanta rapidamente e quando eu levanto a mão para fazer um carinho nela, ela me abaixa pensando que vou bater nela. Meu coração dói só de imaginar, ela está com um pequeno ferimento em sua cabecinha e sua patinha frontal direta está levantada.

-Ei lindinha , não vou te machucar.  -Eu falo baixinho para não assusta-la e ela mexe as orelhinhas, sento no chão e aproximo a mão novamente com mais cuidado e quando ela abaixa eu faço um carinho nela, suave e lento e ela logo começa a ronronar.  -Vou te levar ao veterinário ok?!  -Ela me olha com um amor incondicional, entendendo minhas intenções.  Pego minha bicicleta novamente e na cestinha coloco um travesseiro que não uso muito, mas que é super confortável, coloco ela dentro com muito sacrifício já que ela estava miando de dor e começo a pensar em como vou chegar à cidade. De carro é uma 20 minutos e de bicicleta deve demorar uma hora no mínimo.

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