-O que você está fazendo?-Cat perguntou
- Estou seguindo o ritmo da música.
-Ele não parece estar interessado no ritmo da música, e sim nas minhas pernas.
-Quer dizer na minhas pernas.
-Ele é o que seu?
-Já, disse, ele é meu assassino.-Lizie pensou de volta para Catherine.
-Não só isso, eu tenho certeza.-Cat soltou.
-É...talvez nós tenhamos dormido algumas vezes.
-Não ouse fazer isso com meu corpo.
-Fique tranquila...já que deseja, o único a se deitar com você continuará sendo aquele garoto.
Lizie abriu os olhos depois da interna discussão com Cat.
-Então...o que quer de mim?
-Ora. Eu não posso ver se minha companheira está viva? Afinal você morreu. Porquê está aqui? Não deveria ter vivido mais do que aquilo.
-Você está vivo há cinco séculos. Não reclame de quanto tempo as pessoas devem ou não estar vivas. -ela estalou a língua.
-Porque eu não sou real. Por isso eu vivo tanto. Já você...tsc...era uma garota como qualquer outra. Nasce, cresce e morre. Apenas.
-Onde está a garota?-Elizabeth perguntou com o corpo de Catherine.
-Ela está...em um lugar melhor.
-Você matou ela?-Lizie deu um passo para frente furiosa.
-Imagine...não...quero dizer...não sei; Jack foi brincar com ela.-o sorriso dele era forte, e ela engoliu em seco.
-Quem é...Jack?-ela perguntou.
-Um novo aliado. Não se preocupe, você não precisará encontra-lo...nem a Jane...mesmo porque ela foi fazer algo importante para mim.
-Jane...-Catherine sussurrou inconscientemente com o seu corpo. E Lizie recobrou a consciência outra vez.
-Não precisa de muito, Lizie...você só precisa me seguir...como antes.
-Eu não quero que tudo seja como antes, Jack. Antes eu era uma tola.
-Ah, Elizabeth. Se junte a mim...-a expressão dele mudou, para uma de apelação-Seremos felizes...como éramos...por favor. Eu estive tão só esses últimos dezoito anos.
Lizie engoliu em seco.
-Jack... eu não quero me juntar a você. Eu não preciso. Agora eu tenho Catherine. Ela é a única de que vou precisar.
Um olhar de fúria atravessou Elizabeth, e Catherine se arrepiou, enquanto observava a cena de dentro de Lizie. Ele parecia querer mata-la.
Por um momento ele a olhava como se viesse a óbito. Mas logo depois se virou, se concertando.
-Muito Bem, Lizie.-ele disse com o típico sotaque-Diga então, a sua amiguinha, Catherine, que eu a esperarei Com a bela ruiva. E se você aparecer por lá, ou mais alguém, vou me certificar de pendurar a cabeça da garota em praça pública.-ele se virou, e por um minuto sorriu, diabolicamente. Logo depois, Elizabeth, olhou para o lado, e logo depois na direção dele. Ele havia desaparecido.
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-Isso não me parece uma boa idéia.-Simon repetiu olhando a grande fábrica prostrada a frente-Como conseguiu seguir ela?
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Anatomia do Mal: Como um assassino aprendeu a Amar
TerrorNão há razões. não há motivos, e nem respostas. Meu maior erro foi achar o contrário. Se eu pudesse renascer, gostaria de voltar como uma erva daninha. Foi me dito por uma mulher que conheci, que não importa o quanto se pisa nas ervas daninhas, elas...