Parte III

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— Filha hoje é dia de ir visitar seu avô na cidade, já está pronta? - Minha mãe grita da cozinha.
— Este domingo não vou mãe. Desculpe. - Antes que ela comece a reclamar acrescento - Estou com cólica forte.
Ela acredita e depois de mais ou menos vinte minutos parte. Ainda bem que ela não estará em casa para saber que vou sair cedo hoje. Porque ontem a noite saí escondido e ela nem desconfiou. Meu celular toca. Não se atrase dizia a mensagem. Passo hidratante de pêssego nas mãos, apanho o molho de chaves e vou para o endereço que Alana me deu.
Leio “Fazenda Bazzo” numa grande placa de madeira envernizada lá no alto. As porteiras estão abertas à minha espera. Saio do carro e não a vejo, coloco a mão na testa a fim de me esconder do sol. Olho para os lados admirando a linda fazenda, não sabia que ela tinha grana. Assobio em admiração.
— Olá madame gostou da fazenda? - Me viro e Alana está bem atrás de mim. Trajando uma calça jeans toda rasgada e muito justa, delineando suas coxas torneadas. Uma camisa xadrez vermelha com os botões abertos, amarrada num nó bem abaixo dos seios. Está sem sutiã. E um chapéu branco. Bem estilo cowgirl.
— Oi, gostei sim. É linda, mora aqui? - Disse balançando a cabeça em aprovação.
— Não não, venho só a lazer. - Diz, dando as costas e andando; a sigo. Seu bumbum avantajado redondo me chama a atenção por estar tão delineado pela calça. Ela olha para trás bem nesse momento, me fazendo corar.

Logo chegamos nos fundos da fazenda. Do meu lado esquerdo existe um palete cheio de madeiras cortadas, do lado direito um armário velho de madeira, e um tanque. Atrás de mim uma mesa grande. À minha frente dava para avistar de longe o haras onde lindos cavalos corriam felizes.
Sem delongas, ela ordena que eu tire as roupas. Então aos poucos vou me despindo, ficando totalmente nua. Seus olhos me admiram atentamente com desejo. Ela me puxa pela cintura e me beija com ardor, puxando-me o cabelo da nuca. Logo ataca meu pescoço e o morde. Sinto um leve arrepio. Não podia negar que estava gostando.
Como ordenado me sento na mesa, examinando cada movimento de Alana. Ela abre o armárinho, retirando três pedaços consideráveis de cordas e uma venda de olhos. Amarra meus pulsos pra cima pendurando a corda num gancho redondo. Com os outros pedaços de cordas ela faz o mesmo com cada tornozelo prendendo-os nas pernas da mesa. Fico a olhando quieta mas com medo. Estou totalmente exposta. Eu não sei o que pensar, ela é pervertida, Poderia esperar qualquer coisa dessa garota.
— Alana o que vai fazer? - Pergunto testando a força dos nós.
— Você vai ver... - Ela ri - Ah esqueci! Vou vendar seus olhos.
Olhos vendados e a mercê dos seus desejos sórdidos. Impotente. O que essa garota fará comigo, meu Deus! Um silêncio absoluto reina por segundos, mas parece que durou minutos. Ouço um barulho estridente, que me assusta. Uma... Furadeira?!
Minhas mãos formigam. Me agito em cima da mesa
— O que é isso Alana? Por favor não me machuque. - Grito em desespero. Não obtenho resposta — Alana, não, por favor!
Recebo um duro tapa entre as pernas e grito.
— Você está muito tagarela! - Ela amordaça minha boca com uma grande fita adesiva. Me silenciando.
O barulho da furadeira pára. Sinto-me aliviada por um momento, um calafrio sobe por toda a espinha imaginando que coisa boa Alana não deve estar tramando. Em resposta à meus pensamentos ouço o barulho da furadeira ganhar vida novamente. Um objeto quente, atravessa meu intimo numa estocada impetuosa que me faz sentir dor. E o dildo fica mais quente a medida que começa a girar velozmente dentro de mim. Tento me esquivar mas em vão, era como um furacão raivoso me desmanchando por dentro. O barulho ficava cada vez mais agudo e intenso. E o calor aumentava.
— Tá gostando madame? - Sua voz é devassa e irônica, que soa baixa pelo barulho da furadeira.
Quero gritar mas não posso, meu corpo parece uma grande corrente elétrica recebendo descargas de alta voltagem daquela coisa quente que gira dentro de mim. Começo a me tremer toda, descontroladamente. Meus dedos se apertam e sinto cãibras nas pernas.
— Você gosta disso não é, safada? Tá adorando ser fodida em alta velocidade.. Geme pra mim, vadia. - Ordenava com autoridade.
Sua voz invadia o meu intimo, me causando espasmos. Minha boca está tão seca quanto à um deserto e eu não suporto mais as ondas de tesão que percorrem pelo meu corpo. Balanço minha cabeça de um lado para o outro com o grito sufocado na garganta. Ela puxa com força a fita adesiva e eu grito tão alto de dor e tesão atingindo o clímax três vezes seguidas. Fico me contorcendo toda na mesa por mais ou menos um minuto.
— Parece que alguém me molhou toda... - Ela tira a venda dos meus olhos e com a mesma seca a barriga limpando meu gozo. Olho para baixo aturdida pelo que acabou de acontecer.

Há exatamente meia hora atrás estava espantada com o que me aconteceu naquela mesa. Agora estou aqui apenas de lingerie deitada na cama, nos braços de Alana. Já tomei quase um litro de água, e não ouso dirigir a palavra à ela e nem ela a mim.
— E então, já descansou? - Ela quebra o silêncio, sentando-se na cama.
— Sim, agora posso ir embora queridinha? - Finjo estar irritada.
— Não, a nossa visita já chegou... - Aponta a porta com o queixo, mas não vejo ninguém. Olho para ela sem entender e a porta se abre.
— Oi garotas. - Uma loira alta se encontra escorada na porta do quarto. Ela tinha aproximadamente 1,80 de altura, cabelo longo e platinado até a cintura, olhos verdes, me lembrava muito à uma atriz de Hollywood, acho que é Kate Hudson o nome. Ela é espetacular. Seus seios são firmes e volumosos por baixo da blusa de renda. Não consigo desviar os olhos dela.
— Diga oi para Marie, Carine. Ela veio brincar conosco. - Alana sorri com malícia.
— Oi Marie. - Não consigo disfarçar a pitada de ciúme e inveja daquela loira que mais parecia uma deusa e que me deixava facilmente no chinelo. — Por que não chamou um homem para brincar conosco? Aqui já tem mulher demais!
Ambas caem na gargalhada. Fico encarando as duas tentando entender o motivo da graça. Depois de alguns minutos elas recuperam o fôlego. A loira sustenta um olhar ameaçador para mim, cheio de promessas. Me sento na beira da cama e digo :
— Bom, vou embora, tenho muita coisa para fazer em casa.
Mas a loira me detém com a mão no ombro. Levantando a pequena saia rodada. Não consigo acreditar no que estou vendo bem a frente a minha cara. Ela tem um enorme cacete!
Olho para cima e ela me fita com vanglória. Agarra o membro e o empurra na minha boca. Fico imóvel enquanto ela segura minha cabeça mergulhando seu cacete todo em minha boca até a garganta. Num vaivém frenético. Começo a engasgar, mas ela não para. Alana tira a minha calcinha acariciando minha cona, pondo a língua dentre os lábios. Gemo baixo. Alana percebe minha ânsia e tira as mãos de Marie da minha cabeça. Assim está melhor. Permaneço imóvel enquanto a loira continua a foder minha boca. É horrível a ideia de que era maravilhoso senti-lo em minha boca. Me delicio com aquele calor familiar mas agora está acima da minha cona, fazendo um par perfeito com a língua de Alana. Meus músculos vão relaxando aos poucos. De repente ela me invade com um, dois dedos. Me presenteando com estocadas severas e profundas. À essa altura meu corpo todo está em chamas e aquilo era melhor sensação que eu poderia sentir. Solto gemidos pesados como uma cadela no cio. Alana me fode com furor enquanto Marie enche minha boca freneticamente. Alana massagea meu clitóris, mostrando o quanto seus dedos sabem ser hábeis e precisos. O prazer vai aumentando e involuntariamente meu corpo se verga para frente esquivando-se do poder de Alana que por sua vez aprofunda dois dedos dentre minha pernas e um dente as nádegas. Agora não tenho um buraco sequer que não tenha sido preenchido por essas duas covardes. Explodo num gozo enlouquecedor.

Marie está sentada nos olhando, parece sentir prazer pelos beijos que recebo da Alana. Seu sorriso é meigo e os olhos encorajador. Fico sem jeito, não estou acostumada com platéia.
— Vai Cá, chupa a bucetinha da Alana. Você vai ver que é bom. - Ela ri batendo palmas com entusiasmo.
Meu rosto queimr de vergonha, olho de canto para Alana que está com as pernas abertas apoiando o pedido com o olhar. Sua vagina é pequena com lábios carnudos e rosados, percebe-se apenas a ponta do seu clitóris. Visivelmente molhada. Respiro fundo, me aproximando timidamente até encontrar a boca nela, que se contrai dando um suspiro profundo. Minha língua vai deixando círculos lentos que aumentam a intensidade vagarosamente. Vou copiar o que ela fez comigo. Alana segura meu cabelo empurrando a pelve para cima e sem rodeios chupo com veemência sua bucetinha rosada e saborosa, aquilo me deixa totalmente extasiada. E ela geme alto, cada vez mais alto, a medida que seus gritos ecoam na minha cabeça, a minha língua a penetra mais fundo. Ouvi-la gemer o meu nome estava me dando um prazer indescritível. Inconsciente gemo baixinho também. Sem ao menos esperar Marie mergulha seu enorme cacete em mim e nesse momento minha boca enterra com força em Alana. Seu corpo quente, se estremece embaixo do meu, até que ela não aguenta e goza na minha boca.

Com um beijo demorado na porta do meu carro e um olhar perverso ela me diz: — Amanhã é o último dia, o mais quente.

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