Sento na beira da janela que da para a varanda de casa, perdida em pensamentos. Por que será que tudo é tão difícil para mim? A minha vida estava melhorando agora, estava começando a esquecer o que me aconteceu, e do nada sou chantageada com este vídeo. Como eu vou ficar com a Alana se a detesto, se nunca fiquei com mulher e nem tenho curiosidade? Nem experiência com homem eu tenho. Nunca transei com ninguém a não ser com a minha própria mão. Tenho vinte anos e só beijei quatro rapazes na vida. Só tive um namorado virtual, o qual amei com todas as minhas forças e ele se tornou meu pior inimigo espalhando meu vídeo intimo nas redes sociais. Independente do que aconteça eu irei fazer as vontades da Alana porque não quero ser humilhada de novo. Não mesmo!
O relógio da parede marca 19h10. Um frio na barriga avisa que meu pesadelo está próximo. Pego minha bolsa e saio para o endereço marcado no papel. Não pretendo me atrasar.
Paro o carro no endereço indicado. É uma casa simples amarela, muito bem cuidada. Bato palmas, um menino magrelo me manda entrar.
Numa cadeira de balanço na sala se encontra uma senhorinha com ar de vovó simpática, usando óculos escuros. Depois notei que era deficiente visual.
— Olá querida, minha neta disse que você viria. Ela deixou a sacola com sua roupa em cima do armário e também disse que a receita que você pediu está dentro da sacola.
Agradeço e pego a sacola rapidamente me despedindo dela. Entro no carro e abro a sacola. Uma minissaia rodada estilo colegial, um cropped largo branco transparente e uma tinta preta em spray. No papel dobrado dizia “Boa noite querida escrava, vista essa roupa e vá para a concessionária VrumCar que fica na esquina da rua Japão. A porta dos fundos estará encostada. O alarme e as câmeras estão destivados. Entre e piche os carros, exceto as rodas. Não tenha medo, a concessionária é do meu tio, nada irá te acontecer. Nesse exato momento estou te observando. Qualquer vacilo seu hoje mesmo todos irão conhecer o corpo lindo que você tem. Beijos.”
Sinto o sangue ferver no meu rosto, eu não estava acreditando no que lia. Essa garota só podia ser louca! Como vou invadir uma concessionária e pixar o carros? Serei presa. Comecei a chorar debruçada no volante. Um bip desperta a tela do meu celular. É uma mensagem multimédia contendo uma foto minha com um vibrador na boca. Ligo o carro e piso com força no acelerador.Cuidadosamente giro a maçaneta da porta, meu coração bate tão forte que tenho a impressão de conseguir ouvi-lo. As minhas mãos suam de medo. Olho de um lado para o outro e tudo parece normal. Então troco de roupa rapidamente, colocando a minha na sacola e vou em direção ao carro mais antigo que vejo. Em poucos segundos o carro já está com uma frase formada “Foda-se tudo” A todo momento olho para a porta mas tudo parece calmo, sem barulho algum. Isso me deixava mais tensa ainda. Vou para o carro ao lado e começo a pixar o pára-brisa. Aquilo era horrível e libertador ao mesmo tempo. Não consigo entender.
- Mãos na cabeça, é a polícia! - Me viro rapidamente e um homem devidamente uniformizado segura uma lanterna que ilumina meu rosto. Minha mão trêmula deixa o spray cair e coloco as mãos na nunca como me foi mandado, Nesse momento só uma coisa me vem a cabeça... Minha mãe vai me matar! O policial faz sinal com a mão para que eu me vire de costas à ele e obedeço.
Ele se aproxima lentamente de mim, e eu fico calada com um nó na garganta. Me sentindo envergonhada, desejando que tudo isso não passasse de um sonho ruim. Sua mão acaricia um dos meus seios enquanto, sinto sua respiração ofegante próximo ao meu ouvido.
— Como você ficou gostosa nessa roupa, senhorita Carine. - Me viro espantada, e dou de cara com Alana sorrindo.
— Você quase me matou de susto sua idiota! - A empurro gritando.
— Se não quiser ser presa por deterioração de patrimônio alheio, invasão de propriedade privada e desacato a autoridade fique quietinha aí, e mãos no carro. - Ela mostra um revólver calibre 38 e perco a fala.
— Relaxa é de mentirinha.
Sinto suas mãos liberarem meus seios do sutiã enquanto ela beija e deixa leve mordidas em meu pescoço. Seu corpo se comprime contra o meu e os beijos vão do pescoço as costas, cada vez mais lentos e demorados.
— Para Alana, eu não sinto nadinha com isso. Não gosto. - Ela parece não ouvir e suas mãos acompanham o ritmo, deslizando por minha barriga enquanto vai se abaixando atrás de mim. Em menos de um minutos já estou totalmente nua, ainda em pé com as mãos no carro e pernas abertas. Alana beija carinhosamente minhas nádegas, abrindo as e acariciando-me com a língua. Minha respiração começa a ficar ofegante e imploro para que ela pare. E ela não para. Meu corpo fica cada vez mais sensível e vulnerável a cada toque dela, e por um momento eu sinto raiva de mim mesma por estar sentindo esse desejo de quero mais. Ela se ajoelha atrás de mim e sua língua invade por completo aquele meu ponto tão intimo e molhado que outrora fora tocado só por mim. Deixo escapar um gemido sufocado. E a sua língua continua a tortura num vaivém alucinante, fecho as mãos com toda a força, tentando me manter em pé enquanto minhas pernas parecem querer cambalear. E é aí que sem menos esperar sinto uma forte estocada me abrindo, e grito. Sua boca me suga com mais força e eu explodo de tesão caindo sobre ela.
Alana me pega no colo e me põe deitada no banco traseiro do carro. Sua boca me beija delicadamente, mordendo meu lábio inferior. As suas mãos massageam meus seios, e seu corpo se esfrega contra o meu. Ela suava dentro daquela farda quente. Fiquei pensando em como ela estava suportando aquela farda. E como se pudesse ler meus pensamentos. Ela se levanta e a tira. Ficando só de sutiã e cueca box preta. Seu corpo era deslumbrante, acho que só vi parecido nas revistas. Tinha seios pequenos, proporcionais ao corpo. A barriga era chapada, e os quadris largos. Com roupa não dava para notar tamanha perfeição. Fiquei ali imóvel a olhando e pensando que muitos homens gostariam de estar no meu lugar naquele momento. Ela jogava o cabelo pra trás a fim de fazer um coque. Pega no bolso da calça uma algema prendendo meus pulsos, depois apanha o 38, dá um beijo no cano e abre as minhas pernas. Fico tensa com a situação, fechando as pernas, mas de repente sinto um leve choque na panturrilha
— Ai Alana, caralho.
— Fique calada, eu que mando nessa porra! - Arqueia uma sobrancelha, parecendo tentar se concentrar em algo.
O cano gelado do 38 roça o meu clitóris úmido, e meu corpo todo se arrepia em resposta à insana loucura. Abro mais as pernas e me entrego ao prazer que ela me proporciona. O cano invade aos poucos a minha imaculada cona e eu me contorço chamando o seu nome. Não demora muito para que ela mergulhe dois dedos em mim, estes que entram com facilidade devido a minha lubrificação natural. Os seus dedos me penetram sem piedade, entrando e saindo cada vez mais rápido, intercalados com desenhos de círculos, até que seus lábios vem de encontro com meu clitóris, dedos e língua unidos incansavelmente para me arrepiar até a alma, para roubar de mim até a última gota de prazer. Não consigo segurar os gemidos, minha pernas tremem e eu não sou capaz de controlá-las, enfim gozo puxando o cabelo de Alana.
Estamos deitadas no chão, ambas caladas. Eu estou tremendamente constrangida e ela com ar de satisfação e autoridade, como se soubesse bem o que estava fazendo comigo, como se tudo fosse minuciosamente planejado nos mínimos detalhes. De repente ela quebra o silêncio:
— Me toca?
E eu fico sem reação, com medo de fazer e ao mesmo tempo tentada. Mas não digo nada, então ela pega a minha mão e coloca entre suas pernas. Eu acaricio lentamente. E ela geme baixo, me arrepiando outra vez.
E mais uma vez ela faz de mim seu objeto sexual, me possuindo e levando consigo meu mel.
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Três Dias Mais Quentes
ContoCarine vê seu mudo desabar quando é chantageada por Alana, sua colega de faculdade que guarda consigo um vídeo comprometedor sobre seu passado. Para evitar que seu mundo desmorone bem na frente de seus olhos, ela aceita ser o objeto sexual de Alana...