Vida minha

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Foda-se o mundo a vida é minha, não preciso de corrente amarrada em mim, o meu futuro eu escrevo em linhas tortas por motivos banais que eu as julgo valer.

Meus lábios já estão secos, minha garganta, mais um grito e eu a perco, como pode um desprovido de sutilezas ser mais romântico que um almofadinha de terninho fresco?

Minha alma liberta a alma condenada, minha alma condena a alma liberta, tudo merda se no final minha alma também é refém da guerra.

Críticas faço ao meu ego, ego hipócrita desprovido de virtudes.

A vida é um barato, e eu tiro sarro de quem não curte esse barato.

Sinto algo mais dentro de min, sinto algo maior dizendo porque eu vim. Minhas atitudes agem por si só, o preço da solidão, meu amor carrego em meu peito sem compartilhar, já o desprezo desses idiotas em querer não ajudar.

Se passar em casa, me avise, não quero que me veja desse jeito, sem amor, sem pudor, imundo, acorrentado as armadilhas da vida ao mesmo tempo livre e triste.

Sou influenciado pelo peso da dor, carrego minhas armas, vou pra guerra, trincado até os dentes, só pra ver o sorriso da sociedade mais bela.

Livre pra voar, sem vermes parasitando dizendo o que fazer, sem ao menos um líder criando regras de como proceder.

A cada verso, uma razão para viver, sigo uma reta desvirtuada, porque o que é diferente me atrai. Prefiro o caminho mais curto e perigoso, pois para que ir no caminho longo, se vai apenas me levar a experiências sem bom gosto.

Enfim, no final, linha reta ou torta, não importa, um passo de cada vez, essa é atitude de jogador longe da mediocridade, revelando o lado sujo de uma politicagem.

Devaneios da meia noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora