Rumo à cidade real

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Lucy
-Lucy, Levy não vão! -como é possível ter amigas tão chatas!
-Mas é o meu trabalho! -argumentei- Vocês as duas já deviam estar habituadas ao facto de que eu e a Levy termos de viajar por causa do trabalho!
-Mas mesmo assim! -disse a Holly. -Como querem que eu a ature?
- Desde que não se matem está tudo bem! - disse a Levy contendo o riso.
- Ok, mas depois não digas que não te avisei. -disse a Holly .
-Lamento informar-te mas quero a minha casa inteira, menina Charlotte.- diz a Levy que morava comigo e com as outras duas pacóvias.
- Mas é impossível! Ela é tão chata -diz a macaca da Charlotte, que ainda não tinha falado.

-Eu não quero saber! Se a minha casa estiver destruída vocês são consideradas pessoas mortas!- digo eu olhando para elas com um olhar mortal.

-Ok, eu vou tentar mas eu não faço milagres.-dizem as duas referindo-se uma à outra.

-Arg!-digo eu.

-Saiam agora, nós precisamos de arrumar as coisas!-ordenou a Levy.

Quando finalmente saem, eu e ela arrumamos os mantimentos, alguns medicamentos (caso ficarmos desidratadas), algumas roupas, facas para nos defendermos de assaltos e a mercadoria que vamos negociar.

Ao sairmos do quarto vemos as duas aves raras a tentarem atirar vasos uma para a outra. Eu e a Levy fomos desarmá-las. De repente a Levy diz:

-Eu fico!

-Mas porque?- digo eu.

-Nós nem saímos de casa e elas já estão a tentar matar-se.É melhor eu ficar. Vai tu!

-Mas...-tento eu contestar.

-Mas nada! Vais tu e ponto final!- returquiu a Levy não me dando chance de eu argumentar.

...Quebra de tempo...

Os desertos são demasiado quentes! À quase 3 horas que estou em cima de um camelo no meio de um deserto, apenas para ir levar mercadorias para vender na Cidade Real! Onde é que isto já se viu?! Espera aí...Aquilo é um rapaz? Não! É claro que não Lucy! Estou no meio do deserto assim tanto tempo para ter ilusões?! É melhor beber um pouco de água para hidratar...

Depois de beber um pouco de água e descansar um pouco volto a subir para o camelo e volto ao meu percurso.

Após andar alguns metros olho para o lado e vejo o mesmo vulto a cair. Será que a sombra era uma pessoa perdida? Ou será que é um velho truque dos ladrões do deserto?

Mesmo assim é melhor eu ir ver.

Ao me aproximar surge-me uma pergunta: O que faz uma pessoa no meio do deserto sem camelo ou provisões?

Mas quem será? Que raio...

Fairy EgipcianOnde histórias criam vida. Descubra agora