VII - Menos um

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#Cyborg ON

"Blá, blá, blá, haja papo-furado. Alguém ainda lembra que o Mutano está em perigo? Aliás, deixa pra lá, eles não vão me ouvir. Irei salvar o meu amigo sozinho, esta noite, espero só todos irem se deitar."

-Tá muito caladão, hein, Cyborg. Ta com cara de quem vai aprontar - Robin zomba

- Ha ha ha - forço um riso.

"Ah, eu nem sequer sei onde está o Mutano agora."

- Err, então, Donna...

- Sim, grandão?

- Onde eles mantêm os prisioneiros?

- Se estou certa, no calabouço do palácio. Ainda lembro daquele lugar escuro, e deprimente pelo qual passei minhas primeiras horas. Mas por quê?

- Você foi aprisionada? - Tento fugir da justificativa.

- Fui. Eles me capturaram numa batalha e me jogaram naquele lugar horrível - conta dramaticamente - fui julgada e humilhada diante daqueles crápulas.

- Julgada pelo quê?

- Matei demônios na batalha.

- E como conseguiu se dar por inocente?

- Desculpe, você falou inocente? - passou suavemente os dedos sobre suas pernas.

- Você seduziu o juiz?

- Entenda como quiser, apenas usei um pouco do meu carisma e jeitinho meigo que tenho.

- Sei...

"Vai, só falta você"

- Boa noite, grandão.

- Boa noite.

"Algumas horas se passam e eu já me sinto preparado o suficiente, apesar de meu lado homem cair de sono, meu lado robô está carregado o suficiente, e não há nada que um bom café quente não resolva.

Vou até a porta, está trancada. As chaves ficam no quarto da Donna, talvez ela as esconda dentro das suas "almofadas" - he he - solto um pequeno e abafado riso. Ponho o dedo indicador na fechadura e o esquento até mudar de forma, pouco a pouco ele vai mudando até se tornar uma chave de fenda muito fina, vou girando e logo consigo abrir. Fecho lentamente para evitar qualquer ruído e saio andando nas silenciosas ruas da pólis. Vou em direção ao altar de sacrifícios no monumento central, estava quase vazia, exceto pela presença da..."

- Ravena?

- O que faz aqui essa hora, android?

- Android? Cyborg.

- Sim, claro, Cyborg. Me desculpe, estava meditando então estou um pouco desatenta.

- E não está brava por eu ter te interrompido?

- Não, pelo contrário, me sinto grata por ter vindo ao meu encontro

- Mas eu nem sabia que você estava aqui

- Agora que sabe, venha comigo.

"A Ravena anda meio estranha esses dias. Toda gentil e boazinha, tem alguma coisa errada acontecendo. Passamos pelo centro, chegamos ao palácio e até aqui foi fácil. Ela estende as mãos e recita...

- Azarath, Metrion, Zinthos!!

... E as portas se abrem. Ela me puxa pelo braço com uma força irreconhecível."

- Anda malhando, Ravena?

- Shhhhh. - Ela diz ainda me puxando pelos corredores e descendo várias escadas até chegar numa câmara sem qualquer presença de luz.

- Pra onde está me levando?

- Cale a boca, escravo. - Ela diz e se vira, sua voz muda completamente, junto com a sua altura e aparência física. - Agora você vai ficar aí, fazendo companhia ao seu amigo drogado.

"Eis que ouço a voz do titã de um dos cantos"

- Preciso de pimenta, por favor, pimenta.. - Ele clama.

- Mutano! - Vou em direção a ele e o abraço. Sua pele estava quente e suas lágrimas ardentes - O que fez com ele seu monstro!?

- Ahhh, eu sei, eu sei. Poupe-me os elogios, obrigado. - Fecha os portões e eu ouço seus passos se distanciando. Mutano vem até a mim, em lágrimas - Vai ficar tudo bem, eu estou aqui com você.

#Cyborg OFF

Chegada a manhã, os titãs se levantam e sentam em volta da mesa onde Donna Troy põe o café.

- O grandão ainda dorme? - pergunta a mesma

- CYBORG, LEVANTA, TÁ NA HORA! - Grita o Robin e nada acontece.

- Não tem ninguém no quarto - Donna volta - Nem nos banheiros.

- É, lá vamos nós de novo - Ravena diz sarcasticamente.






MAIS UM DESAPARECIMENTO MISTERIOSO ENTRE OS NOSSOS HERÓIS. VOCÊS TÊM IDEIA DE QUEM SERIA A TAL CRIATURA QUE SE PASSOU POR RAVENA PARA ENGANAR O CYBORG? SE SIM, COMENTA AÍ E CONTINUEM LIGADOS.

ABRAÇO.

Ravena & A EndermyOnde histórias criam vida. Descubra agora