Para que servem as madrugadas

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Hoje sem querer senti Saudades de você. Mas não desse você, do outro você, do meu você. Daquela pessoa que se apresentou para mim a alguns anos. Senti saudades de perceber seus olhos brilhando fitados em mim. Do nervoso cruel de quando me via em perigo sozinha contigo, que boba eu era. Senti uma saudade tão doída... De quando você me pertencia... o outro você, o meu você. O coração sentindo as pancadas da saudade da ternura de estar a sós, do beijo meio que forçado, das tentativas frustradas de avançar o sinal de alerta. Eu não saberia explicar minhas Saudades... e sentir saudades pra que? Aquele você nem existe, nunca existiu...

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