Como já mencionei, quando um espírito decide ficar perto do plano terreno por alguma razão, ele se torna literalmente preso à Terra. Há diversos motivos pelos quais um espírito decide ficar ligado à Terra.
• A pessoa tem alguma espécie de assunto inacabado com alguém na Terra.
• A morte foi súbita e inesperada, como no caso de um acidente de carro ou um
assassinato, e o falecido não sabe que morreu.
• A pessoa quer se assegurar de que seus últimos desejos estão sendo respeitados.
• A pessoa tem alguma crença religiosa que talvez a faça temer o que a espera,
principalmente se essa crença estiver relacionada ao inferno e à condenação da alma. Como os espíritos ligados à Terra permanecem em um estado mental e emocional muito vívido, seus sentimentos e pensamentos são extremamente poderosos. Um espírito ligado à Terra pode ser incansável na tentativa de conseguir o que deseja. Imagine uma situação em sua vida em que algo se tornou obsessão. Um espírito preso à Terra pode ter essa mesma natureza obsessiva, só que multiplicada por cem. Quando a alma se dá conta de seus erros e extingue o desejo de seguir padrões de comportamento obsessivos, ela pode ir adiante. Muitos espíritos já ficaram para trás porque tinham assuntos de família pendentes. Pode ser um marido que morreu sem contar à mulher que deixou uma apólice de seguro que lhe
fará falta. O marido irá tentar contatá-la de todas as maneiras possíveis, por mais que isso demore, para que ela tome conhecimento da apólice de seguro. Ele não irá adiante até que
a situação se resolva.
Intoxicados
Ao contrário da típica história de almas penadas, os espíritos presos à Terra não vagam
sem rumo em terrenos desertos ou cemitérios. Ao contrário, eles se sentem altamente
atraídos pela energia dos vivos e se movem em áreas onde a vida floresce. Utilizam essa
força vital para sustentar seu próprio poder. Esses espíritos podem influenciar fortemente os
vivos e fazer com que eles participem de atividades nas quais não se envolveriam
normalmente.
Minha amiga Laura recentemente me contou sobre sua experiência com espíritos presos
à Terra. Aconteceu em 1995, e ela havia acabado de se mudar para uma pequena casa em
uma área de Los Angeles chamada Venice. Na década de 1960, Venice era habitada por
traficantes de drogas e hippies. Muitos crimes violentos aconteceram por lá, assim como
mortes ligadas a drogas.
- No instante em que nos mudamos, eu me senti perturbada - contou Laura. - Eu arrumava todo tipo de desculpa para sair de casa. Quando estava fora, sentia vontade de
comprar cigarros, mas você sabe que eu não fumo. No entanto, a vontade de comprar
cigarros era incontrolável.
- O que aconteceu? - perguntei.
- Bom, não comprei os cigarros. Depois de alguns meses, achei que tinha um espírito
assombrando a casa. Fui a uma mulher com poderes psíquicos e ela me disse que havia
duas pessoas na casa, abraçadas no chão do quarto menor, e que não queriam ir embora.
Ela disse que essas pessoas tinham morrido ali de overdose e que eram esses espíritos que
me mandavam comprar cigarro.
- Então, o que você fez?
- A mulher e eu concentramos nossos pensamentos para mandá-las embora. Levou horas
até que partissem, mas finalmente conseguimos. Depois disso, nunca mais senti vontade de
sair de casa e de comprar cigarros.
O Marinheiro
Outro modo de uma pessoa ficar presa à Terra é através de uma morte traumática, como
um assassinato, ou de uma morte inesperada, como um acidente aéreo. Nesse tipo de
situação, a pessoa pode passar muito tempo sem perceber que está morta. Nesse estado de
pós-morte, o espírito vive a ilusão de que a pessoa ainda está viva. Uma vez, participei de
uma sessão espírita com Leslie Flynt, o médium mais testado do século XX, considerado o
maior médium físico do mundo. Um médium físico é um tipo muito raro de médium, bem
diferente daquele que trabalha com a parte mental. Médiuns mentais usam seus processos
mentais, tais como ver, ouvir e sentir, para se conectar aos espíritos. Médiuns físicos fazem
contato com os espíritos através do corpo físico. O espírito usa a energia do médium e se
mostra em uma forma fisicamente visível, ou então se utiliza da voz do médium para falar.
Esse último método é o que os espíritos usavam para se comunicar através de Leslie Flynt.
Eu estava com um grupo sentado em roda, quando o espírito de um jovem marinheiro
inglês da Segunda Guerra Mundial veio se comunicar conosco. Ele relatou que tinha tomado
parte em um bloqueio naval que tentava interceptar os submarinos alemães. Seu navio fora
atingido e ele ficara no mar, segurando-se em uma rocha. Aquela pobre alma estava
confusa. Ele achava que, se largasse a rocha, iria se afogar. Sua imagem mental era tão
forte que ele se recusava a largar aquela pedra.
A luz de compaixão criada pela sessão espírita atraiu essa alma até nós. Na verdade, as
pessoas do grupo faziam parte de um círculo de resgate que atuava regularmente. Leslie
transmitiu ao jovem a informação de que ele já estava morto. Enquanto outros membros do
grupo instruíam o marinheiro a pensar em sua falecida mãe, ela apareceu para ajudá-lo a
ir até a luz. Quando o rapaz percebeu a verdade, sentiu-se pronto para seguir em frente.
Você deve estar se perguntando por que a mãe dele ou algum outro parente falecido
ainda não havia ido ajudá-lo. A resposta é simples. O jovem estava tão obcecado naquela
situação que acreditava com toda sinceridade que, enquanto ficasse segurando na rocha,
não morreria. Ele se encontrava em um estado emocional tão intenso que, mesmo que a mãe estivesse sentada a seu lado, ele não a teria visto.
Espíritos presos à Terra com freqüência são almas perdidas e precisam de ajuda para
sair do plano terreno e rumar em direção à luz superior. Às vezes eles precisam da ajuda
dos vivos para fazer a travessia. É aí que a consciência e a sensibilidade entram em cena.
Muitos de nós podemos ajudar essas almas perdidas a seguir em frente. Muitos anos atrás,
eu apresentava um programa de televisão chamado Beyond, que significa "além", em
inglês. Decidimos produzir um segmento sobre atividade paranormal e fomos a uma
locação em Oklahoma City para filmar uma casa assombrada. Isso ocorreu na metade do
verão, e me lembro que fazia muito calor. Quando cheguei ao hotel, fui recebido por Mary
Ann Winkowski, uma caçadora de espíritos que ia participar do programa. Nunca me
esquecerei da primeira impressão que ela me causou. Parecia uma típica dona-de-casa que
estaria mais à vontade assando biscoitos do que caçando espíritos. Tinha um ótimo senso de
humor e um jeito maravilhoso de rir de si mesma e do trabalho que fazia. Nem preciso
dizer que Mary Ann e eu nos entrosamos imediatamente.
Naquela noite, durante o jantar, Mary Ann descreveu sua vida com detalhes.
- Eu tinha uns 5 anos quando percebi pela primeira vez que era diferente. Minha avó me
pegou falando com meu avô falecido. "Você tem o dom", ela disse.
Mary Ann prosseguiu.
- Eu freqüentemente me comunicava com espíritos de crianças. Quando meus amigos
vinham brincar, eles perguntavam: "Com quem você está falando?" Não era fácil
responder "Vejo pessoas que já morreram".
- Quando descobriu que era médium? - perguntei.
Mary Ann me corrigiu na hora.
- Eu não sou médium, James. Eu não me comunico com espíritos que passaram para o
outro lado. Eu só vejo e ouço aqueles que estão presos à Terra.
Ela explicou sua visão dos espíritos presos à Terra.
- Quando um espírito preso à Terra quer ficar por perto e causar problemas aos vivos, as
pessoas costumam me chamar. Os espíritos me dizem sua data de nascimento, o nome do
cemitério onde foram enterrados, os nomes das pessoas da família, a profissão que tinham
e assim por diante. Eu peço para me falarem sobre o que os incomoda. Eles geralmente me
contam por que continuam aqui e o que querem. Sinto que meu trabalho é ajudar os
espíritos presos à Terra a seguir adiante. Por isso, depois que um espírito me transmite o que
está pensando, imagino uma luz branca na parede e peço ao espírito que vá em direção à
luz. Às vezes eles vão, outras vezes, não.
Então ela disse algo que nos pegou de surpresa.
- Os espíritos preferem lugares que estão cheios de gente. Eles gostam de se alimentar da
energia dos vivos. Precisam dela para ter a força necessária para continuarem ligados à
Terra.
Fez-se um silêncio, quebrado pela pergunta de um assistente de produção:
- Tem algum espírito por aqui agora?
De repente o rosto de Mary Ann se congelou e seus olhos se moveram pela sala.
- Sim, estou enxergando três. Dois homens e uma mulher. O homem e a mulher vieram ao restaurante atraídos por alguém que está bem na frente, e o outro homem vem sempre
aqui, porque este é seu lugar preferido. Ele gosta do cheiro de carne na grelha.
Percebendo o interesse de todos, Mary Ann continuou.
- Espíritos quase sempre se apegam a amigos e parentes. Não é incomum seguirem as
pessoas que amam.
Naquela noite, Mary Ann nos entreteve com suas histórias, principalmente com os relatos
de seu trabalho para o FBI e para divisões locais da polícia.
- Uma noite, eu estava dormindo e ouvi um barulho - disse Mary Ann. - Acordei e vi
meu amigo Thomas ao pé da minha cama.
Ela explicou que Thomas era um agente na divisão de narcóticos. Os dois haviam
trabalhado juntos muitas vezes em casos de assassinato.
Mary Ann continuou.
- Perguntei ao Thomas o que ele estava fazendo no meu quarto. Ele respondeu: "Acabei
de ser assassinado e você é a única pessoa que pode dizer ao meu parceiro quem me matou
e onde encontrar meu corpo."
Mary Ann explicou que Thomas havia se infiltrado para investigar uma rede de tráfico de
drogas, e um dos traficantes descobriu sua verdadeira identidade. Thomas foi assassinado e
abandonaram seu corpo em um pântano ao sul de Cleveland. Quando Mary Ann transmitiu
essa informação à polícia, o corpo de Thomas foi encontrado e seu assassino acabou sendo
capturado.
Depois do jantar, como estávamos agitados demais para dormir, decidimos pegar o carro
e ir até a locação. Mary Ann e eu desejávamos ansiosamente saber se de fato havia
espíritos assombrando a casa. No caminho, olhei para o rosto de Mary Ann. Tinha uma
expressão estranha, como se estivesse em transe, e ficou muito quieta durante o trajeto.
Jeff, nosso produtor, dirigia lentamente, procurando o número da casa. De repente, Mary
Ann e eu gritamos juntos: "Pare!" Jeff pisou no freio e o carro parou bruscamente na
frente de uma casa de madeira.
- Você está enxergando a energia negra em cima do telhado? - perguntei.
- Estou, parece uma cúpula de nuvens - respondeu Mary Ann.
Pelo tamanho da massa sombria que cercava a casa, percebemos que havia muitos
espíritos assombrando o local. Apertei a mão de Mary Ann. Eu finalmente havia
encontrado uma pessoa parecida comigo.
Na manhã seguinte, chegamos à casa assombrada. Os proprietários nos esperavam à
porta, para nos dar as boas-vindas. Beth, a esposa, parecia muito feliz por ter espíritos
morando em sua casa. Cochichei para Mary Ann:
- Você acha que ela vai nos atrapalhar?
Mary Ann fez que sim:
- Talvez ela não queira que eles vão embora.
De repente Mary Ann começou a virar a cabeça em todas as direções.
- Tem um homem mais velho aqui. O nome dele é William. Ele nasceu em 1857 e
morreu em 1935. Está aqui para proteger o menininho.
Segui Mary Ann até um quarto. Pelos brinquedos e jogos espalhados dava para perceber
que era do filho mais novo dos donos da casa. Assim que entramos, Mary Ann disse: - Tem um garotinho chamado Jimmy na ponta da cama.
- Pergunte a ele por que acha que deve ficar aqui - pedi.
- Porque ele nunca teve os brinquedos desse menino - respondeu ela. - Está fascinado
com todos esses aparelhos eletrônicos e muitas vezes brinca junto com o outro menino. Ele
também tem um problema de fala. E tem medo de ficar sozinho. O velho foi enterrado
bem ao lado do garotinho, por isso fica com ele, para lhe fazer companhia. O menininho diz
que ainda não está pronto para ir embora.
- Onde eles estão enterrados?
- No cemitério Holy Cross, não muito longe daqui.
Mary Ann acrescentou:
- Há mais dois espíritos que visitam a casa, mas eles não ficam muito tempo. Um deles é
um rapaz de 19 anos chamado Harold Spratt, que morreu em um acidente. Ele segue a
adolescente que mora na casa e aparece de vez em quando. Ele diz que gosta da energia
dela e a acha bonita.
- Que coisa esquisita! - comentei.
- É uma coisa normal para um rapaz dessa idade. Com o corpo espiritual, ele pode fazer
coisas e ir a lugares aonde não podia ir antes.
Ela prosseguiu.
- O outro espírito é Johnson. Ele era uma espécie de bisbilhoteiro do bairro. Teve um
ataque cardíaco e morreu na garagem. Ele não gosta das pessoas que compraram a casa
que era dele, por isso fica por aqui, só para criar problemas.
Confirmei depois que, de fato, o vizinho da casa ao lado se chamava Johnson, estava
sempre reclamando de alguma coisa e tinha morrido de ataque cardíaco na garagem.
Quando dissemos a Beth que ele ainda estava ali, ela quase deu um pulo.
- Aposto que é ele que está causando tanta confusão para o casal jovem aí ao lado. Eles
estão sempre com algum problema de encanamento ou eletricidade.
Mary Ann avisou à moça que ela deveria se proteger, visualizando uma luz branca em
volta de si.
- Isso vale para todos - continuou ela. - Assim, vocês vão parar de trazer esses espíritos
geniosos para dentro de casa.
Mary Ann perguntou aos proprietários:
- Vocês querem que eu crie um portal de luz para os espíritos poderem fazer a travessia?
Se eles forem para a luz, vocês com certeza irão perceber uma mudança na atmosfera da
casa. Ela ficará mais tranqüila.
Beth respondeu:
- Eu não queria que partissem, e acho que vou sentir falta deles. Tem certeza de que não
há nenhum outro jeito de fazê-los ficar sem nos incomodar?
Mary Ann e eu nos entreolhamos, pensando: "Ai, não!"
- Não vai ser justo com eles mantê-los aqui - expliquei. - São espíritos e precisam
prosseguir em sua jornada. A melhor coisa a fazer é libertá-los de suas amarras com o
plano terreno.
Beth resistiu um pouco, mas finalmente concordou. Mary Ann começou a se concentrar. - Estou criando uma luz branca na parede, uma espécie de portal.
No momento em que ela começou sua visualização, todos no recinto, inclusive a equipe
do programa, sentiram imediatamente uma diferença na atmosfera, como se um peso
tivesse sido retirado. Os pêlos dos meus braços se arrepiaram, e eu soube que os espíritos
haviam partido.
Depois da pausa para o almoço, Jeff veio falar comigo.
- Preciso de mais imagens.
- Quem sabe tentamos achar o cemitério e encontrar o túmulo desses espíritos? - sugeri.
No trajeto para o cemitério, eu me sentia entusiasmado. Achei graça e pensei: "James, só
você mesmo para ficar tão animado com a idéia de encontrar espíritos."
Fazia muito calor, e tivemos dificuldade em encontrar os túmulos do menino e do velho.
Sentei debaixo de uma árvore para descansar um pouco, enquanto a equipe continuou
procurando. Fechei os olhos e fiquei imaginando quanto tempo mais demoraria para
encontrar as sepulturas.
De repente, senti um puxão na perna da calça. Abri os olhos e vi um menino de tênis,
colete, jaqueta e chapéu. Ele abriu a boca e falou com uma voz meio assobiante:
- Meu nome é Zimmy... Zimmy McKevit. Meu corpo está logo ali.
Ele apontou para a segunda fileira de sepulturas à minha direita. Levantei-me, chocado,
virei na direção dos túmulos e de novo para o menino. Naquela fração de segundo, ele
havia desaparecido. Caminhei até a fileira de túmulos, e lá estava a sepultura dele. Ao lado,
se encontrava a de William Arling, nascido em 1857, morto em 1935. O entusiasmo voltou
como se eu fosse um garoto abrindo presentes na manhã de Natal.
- Pessoal, achei uma coisa aqui - gritei para a equipe.
Libertos dos laços com a Terra, os dois espíritos estavam livres para ir embora. Mas tenho
certeza de que ainda ficaram por perto dos locais familiares, não mais para assombrar, mas
para proteger.
Sei que Mary Ann e eu somos almas irmãs. Fizemos esse trabalho antes, em outras vidas,
e nos encontramos novamente agora para ajudar as pessoas a entender o mundo dos
espíritos. Mary Ann é uma pessoa especial e eu queria compartilhar seu dom com o resto
do mundo. Tempos depois, The Ghost Whisperer seria um programa de TV baseado no
trabalho de sua vida.
A obsessão de um espírito
O estado emocional e mental da pessoa não muda imediatamente após a morte. Se ela
estiver obcecada por dinheiro, por exemplo, essa obsessão continuará presente. Espíritos
obcecados pelo dinheiro que deixaram para trás podem tentar controlar seus recursos
financeiros, influenciando os herdeiros com seus pensamentos. Esta pode ser uma árdua
lição para as pessoas que simplesmente não conseguem deixar nada para trás.
Annette Baker era uma pessoa que não conseguia se desapegar. Ela havia sido uma executiva do setor de entretenimento e uma produtora de TV muito bem-sucedida. Mas,
para subir na vida, não hesitou em pisar nos que estavam em seu caminho. Era uma tirana que agredia os funcionários com suas ordens e os humilhava para que tivessem certeza de
quem estava no comando. O "poder" era seu deus.
Durante uma reunião com os roteiristas de The Ghost Whisperer, o espírito de Annette
apareceu. Ela entrou no escritório e imediatamente começou a olhar por sobre os ombros
de todos para ver o que estavam escrevendo. Então, começou com uma avalanche de
críticas:
- O que é que eles sabem? Eu produzi alguns dos melhores programas de TV.
Annette circulou por ali dizendo como era incrível e como ninguém jamais havia lhe
dado o devido valor. Felizmente nenhum dos roteiristas sabia o que estava acontecendo.
Depois que ela terminou de se elogiar, saiu apressada para o corredor, certamente
dirigindo-se à sala do presidente do estúdio para ensinar-lhe como administrar aquele lugar.
É incrível como ficamos apegados aos nossos estados emocionais e mentais. Culpa, raiva
e ressentimento mantêm nossas almas em prisões auto-impostas, mesmo depois da morte.
Para que possamos seguir adiante, devemos aprender a perdoar os outros e a nós mesmos.
O período que é vivido na Terra serve para o aprendizado. Do ponto de vista espiritual,
tudo o que se espera de nós é que amemos a nós mesmos, não de uma forma narcisista,
mas nos valorizando por sermos seres espirituais. Estamos aqui para fazer o melhor que
pudermos e para tratar os outros com compaixão e bondade. O nível humano é uma grande
escola onde nossas almas podem aprender e crescer. Se formos capazes de compreender
isso, nossa transição para o outro lado será fácil e alegre.
Com o tempo, espíritos presos à Terra acabam esgotando todos os seus desejos terrenos e
passam a ter vontade de experimentar algo mais. Isso acontece quando já estão prontos
para passar para dimensões espirituais e mentais mais elevadas.
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Espíritos Entre Nós
DuchoweEm 'Espíritos entre nós', o médium americano James Van Praagh afirma que os espíritos de pessoas queridas estão sempre à nossa volta, olhando por nós e até interferindo em nossas escolhas para tomarmos o caminho certo. No entanto, não são apenas ess...