77° Capítulo

188 10 8
                                    

Camila P. O. V.

Virei o corredor indo pro nosso quarto, Austin estava tomando banho, o banheiro estava quente com a temperatura da água e o box  cheio de vapor então não teria como ele me ver ali, fiquei esperando ele terminar o banho. Quando ele terminou, enrolou a toalha na sua cintura, se virou e me olhou, não disse nada e abracei ele bem forte, ele mesmo sem entender retribuiu.

Eu- Eu te amo, Austin! - não me importei com o seu corpo molhado, com a cabeça em seu peito e os braços em volta da sua cintura.

Austin- Eu também te amo, mas não entendi, por que? - falou rindo.

Eu- Só me abraça, amor! - ele me abraçou pela cintura também.

Austin- Certo.

Permanecemos assim por mais alguns segundos.

Austin- Amor, eu tenho que me vestir!

Eu- Ta bom. - não me soltei dele por completo, abracei-o de lado, ele riu.

Austin- Não vai me soltar?

Eu- Não! - ele continuou a rir.

Fomos pro closet, larguei-o para ele se vestir e eu trocar de roupa, já é de madrugada, acredito eu que todos já estão dormindo. Coloquei minha camisola e me sentei no sofá dali esperando o Austin, ele já vestia sua calça de moletom e me olhou sorrindo.

Eu- O quê?

Austin- Ainda vamos terminar o quê começamos mais cedo?

Eu- Não estava nos meus planos... - ele se sentou do meu lado.

Austin- Ah... - falou meio triste e roçou o seu nariz no meu pescoço.

Eu- Espera até amanhã, hoje eu só quero dormir agarrada em você, pode ser?

Austin- É.... Mas primeiro me diz por quê você está assim?

Eu- Não é nada, eu só não quero outra pessoa sem ser você!

Austin- Do nada isso?

Eu- É!

Austin- Ta bom, vamos deitar!

Não disse nada, apenas segui ele até a nossa cama, deitamos e abraçados mesmo começamos a nos beijar, Austin é muito insistente quando quer algo. Desceu os beijos até o meu pescoço, prendi o meu cabelo em um coque frouxo pra ele ter mais acesso ao que tanto queria, estava ofegante ainda mais quando o Austin pôs suas mãos por baixo da minha camisola e começou a apertar os meus seios (ainda beijando o meu pescoço).  Viu, para o Austin não existe a palavra "não". Ele parou de beijar o meu pescoço e subiu a minha camisola e sorriu.

Austin- Pra quem não queria, meu deus!

Fez a mesma coisa que mais cedo, pôs o meu seio esquerdo na boca e começou a chupar e morde-lo sem parar. Com as suas duas mãos afastou um pouco as minhas pernas e sem avisar pôs sua mão no meu clitóris já me masturbando rapidamente, até bem bruto, me fazendo gemer alto. Austin trocava de um seio pro outro, com sua mão livre tentava enfiar seus dedos em mim (com o livre acesso por eu estar sem calcinha). Jogava a minha cabeça pra trás ainda gemendo sentindo os seus atos inesperados e segurando com força a cabeceira da cama.

Até ele ficar me olhando e enfiando o mais fundo que conseguia os seus dedos em mim, seu sorriso era provocador e vitorioso ao mesmo tempo. Não aguentando mais, gozei e ele me chupou toda, tirou o seu pau pra fora da calça, segurou as minhas pernas levantando-as e como sempre sem avisar, Austin enfiou no meu ânus devagar como se estivesse apreciando aquele momento. Dei um jeito de ficar "de quatro", anos se passaram mas as coisas não mudaram, Austin dava vários tapas fortes na minha bunda. Entre um gemido e outro Austin dizia pra mim não gritar, mas não tinha como então pus a ponta do travesseiro na boca mordendo-o. Minutos após toda a nossa brincadeira, gozamos e eu me virei pra olha-lo, nisso nos beijamos já abraçados, Austin mordeu o meu lábio inferior forte assim que terminamos o beijo e eu gemi.

Austin- Você está a cada dia mais gostosa! - rio, demos um selinho e novamente ele terminou-o mordendo o meu lábio inferior.

Eu- Estou é? - dei outro selinho em seus lábios.

Austin- Hurrum... - mordeu o meu ombro.

Abaixei a minha camisola e o Austin se deitou do meu lado, pegou minha mão entrelaçando-a com a sua, olhei para elas e depois para ele sorrindo.

Eu- Amor, você confia 100% em mim?

Austin- Confio sim, por quê? - me olhou preocupado.

Eu- Você sabe que eu não faria nada para te magoar, né?

Austin- Sei, mas por quê dessas perguntas?

Eu- Só para ter certeza.

Austin- Minha vez de perguntar, por quê você está tão estranha hoje? Bom, na verdade a coisa mudou depois do café da manhã, antes você estava normal, o que foi?

Eu- Amor, não é nada.

Austin- Eu não vou acreditar nisso!

Eu- Deve ser "TPM", não liga não.

Austin- Tem certeza?

Eu- Tenho sim! - sorri tentando convencê-lo.

Austin- OK, mas eu quero que me conte sobre qualquer coisa que você esteja angustiada, ta bom?

Eu- Sim, ta bom. - e agora?

Austin- Tem alguma coisa pra me contar? - certo, o que eu faço? Conto ou não sobre o beijo com o Tyler? Não! Vou dar uma chance apenas pra ele parar com essa idéia maluca.

Eu- Não meu amor, eu não tenho nada para te contar.

Austin- Está bem, mas lembre-se, QUALQUER coisa!

Eu- Eu sei.... - sorrio fraco e me viro de costas para ele.

Não gosto de esconder nada do Austin, ainda, mas isso, um beijo. Amanhã é sábado e não abri a empresa então vou levar as meninas numa pracinha junto com o Austin, quero fazer mais programas em família entre nós 4 e também pra mim tentar esquecer isso tudo, é bom para as meninas. Senti o braço do Austin em torno da minha cintura e ele por um cobertor em cima da gente, aproveitei esse clima pra dormir.

Austin- Eu te amo também, meu amor! - beijou a minha nuca, sorrio me arrepiando toda.

Eu- Dormir né, Aus?

Austin- Sim!

Eu- Sim mesmo?

Austin- Sim. - riu.

Grudou mais seu corpo no meu e logo dormimos.

Casamento ObrigadoOnde histórias criam vida. Descubra agora