CAPÍTULO 5°

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Alana on

Saímos da água me vesti e voltamos para o acampamento

Eva: estão com fome?

Eva nos entregou uns cachorros quente, peguei o meu e me sentei na grama.

Ana: posso- falou apontando pra sentar do meu lado.

Alana: claro.

Comemos em silêncio.

Alana: vou me trocar ta bom.

Me levantei e fui ata nossa barraca olhei no relógio ja 16:00hs, fechei a barraca e me troquei coloquei um short jeans preto rasgado e uma blusa branca transparente de manga longa, meus cabelos estão molhados ainda então Penteei e deixei solto.
Sai da barraca para colocar minhas roupas na grama para secar com o resto do sol.

Ana: o que vai fazer agora?

Alana: não sei.

Ana: você esta bem? Ta com uma cara tristinba.

Alana: vamos ate a cachoeira pra conversamos melhor.

Ana: ta bom vamos.

Saímos dali e fomos ate a cachoeira os meninos firam jogando bola na areia.
Sentamos em uma pedra grande com os pés dentro da água

Ana: agora me conta, o que foi.

Alana: esse lugar me trás muita saudades do meu pai.- deixei uma lágrima escorer.

Ana: ai amiga eu imagino, mais sabe que pode contar comigo, abre esse coração e e bota pra fora todas essas lágrimas acumuladas ai dentro.- me abraçou bem forte

Nao consegui conter as lágrima as palavras dela foi bem forte também, por muito tempo segurei minhas lágrima pra minha mãe não sofrer ainda mais.
E Ana ela realmente sabe o que eu estou sentindo, é. A falta dele e a dor da perda dele, mais ela deve esta segurando há muito mais tempo as lagrimas, é uma dor tremenda perder o pai, imagina não cresce ao lado do seu .

Alana: muito obrigada por estar sempre comigo nos momentos que eu mais preciso, mais acho que também esta na hora de você colocar o que sente, pra fora.- quando percebi Ana ja estava chorando.

Choramos por quase 5 minutos.

Ana: sabe, eu cresci com um vazio no meu peito pelo fato de nao ter crescido com meu pai ao lado, mais ai eu adotei o seu pai que tratava eu e meu irmão super bem aos poucos ele foi preenchendo um pedaço do vazio em mim, m...mas quando ele se foi o vazio voltou e eu sofri mais ainda, e tenho certeza que meu irmão também sofreu muito com a perda do seu pai.- falou chorando.

Ai por que ela foi falar no Gabriel tava tão bom sem meter ele no meio, e não sei não mais acho que ele não sofreu nada com a perda do meu pai.

Alana: ai amiga nós ja sofremos muito, mais passamos tudo isso juntas, e hoje nós viemos aqui para nos divertimos.- falei enquanto secava as lagrimas dela.

Ana: ta bom, mais ja que estamos aqui vamos falar sobre você e meu irmão-sorrio.

Ai não de novo não .

Alana: sopra começar não tem essa de eu e seu irmão.

Ana: ta bom Lana ta bom, mais me diz porque você odeia tanto ele?

Alana: bom nós somos vizinhas há 18 anos, mais amigas há uns 8 anos, antes de eu ser sua amiga eu era amiga do seu irmão, e nós éramos melhores amigos e também meu único amigo pelo fato de eu ser esquisita e feia, parecia que só ele me aceitava do geito que eu era, então eu me apaixonei por ele e aos 9 anos eu me declarei há ele mais eu era criança nao sabia o que estava fazendo era força do momento
Nós estamos sentado na calçada da frente da sua casa, e no momento que eu falei que o amava ele ficou mudo e disse que ja voltava e foi pra dentro de casa eu esperei ele ali sentada por quase 2 horas mais ele não voltou, ai percebi que ele não gostava de mim do mesmo geito que gostava dele, se passaram 3 dias e ele não saia pra rua para brincar comigo, ai achei que ele não queria mais ser meu amigo, mais logo depois vocês foram viajar e ficaram 2 anos fora, e quando voltaram estava tudo diferente entre nós e ele estava diferente.- uma lágrima escorreu.- foi isso que aconteceu.

Ana: Nossa, eu sabia que tu ja tinha sido apaixonada pelo me irmão, por que pra ter tanta raiva dele.- sorrio.

Alana: ta mais não fala pra ninguem disso ta bom.

Ana: ta claro, só deixa eu te falar uma coisinha.
Ele não saio mais pra rua aqueles 3 dias porque ele tinha brigado com minha mãe por que ela disse que no fim de semana nós íamos viajar e ela nao sabia quando íamos voltar, e ele a respondeu dizendo que não ia e que não queria, e que ele podia ficar na sua casa, mais minha mãe não deixou então ele a respondeu e ela o colocou de castigo ate o dia da viajem.

Alana: eu não sabia disso.

Ana: poise mais agora é melhor nós irmos ja esta escurecendo.

Realmente o sol ja tinha entrado e estava vincando frio então voltemos para o acampamento.

Eva: aonde você estava filha, fiquei preocupa achei ate que tinha se perdido.

Alana: não se preocupe tia eu conheço esse lugar de olhos fechado, e nós estamos conversando na cachoeira- sorri.

Lívia: não disse Eva, ta com minha filha ta segura- rimos.

Alana: nossa esta ficando frio, vou colocar uma calça e ja volto.

Brayan: e que tal nos fizermos uma fogueira sempre quis fazer uma.

Lívia: ótima ideia vão pegar lenha então

Ai meu deus felgueira não
Não adianta qualquer coisa que façamos aqui vai me lembrar ao meu pai.
Tenho que superar por que tenho certeza que se ele estivesse aqui ele dirá pra mim se alegrar porque coração alegre formozeia o rosto.
Coloque uma calça de moletom cinza e meu vans preto.

Ana: vamos Lana os meninos ja fizeram a fogueira

Alana: ja tô indo.- falei abrindo a barraca

Nossa eles fizeram uma fogueira enorme muito linda.
Sentei ao lado de Ana e o seu irmão e o Brayan a nossa frente.

Alana: ai coisa boa agora o frio esta passando- sorrio

Brayan: e ai Alana o que vamos fazer amanhã?

Alana: não sei ainda.

Ana: o que você fazei aqui com o seu pai?

Alana: no...nós, b..bom- gaguegei - bom nos fazíamos trilha e acampávamos no topa da floresta,- ai meu deus nao era pra mim ter fala pra eles.

Brayan: perfeito vamos fazer isso então.

Alana: NÃO- gritei sem querer

Ana: calma Lana-

Alana: desculpa conlissença.

Ai e agora não posso levar eles la é um lugar só nosso meu pai não ia gostar que eu levasse alguém la, afinal foi nós que achamos.
Fui ate a pedra que eu e meu pai íamos para ver o por do sol e conversarmos.

Gabriel: finalmente te achei.

Quanto mais eu rezo mais assombração aparece

Alana: o que esta fazendo aqui? E como me achou ?

Gabriel: segui trilha que você deixou na areia.- sorrio- posso me sentar aqui?

Alana: pode

Sequei as lágrima

Gabriel: porque estava chorando, o Brayan falou alguma coisa ruim pra você?

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