Capítulo 4 – Como um Disco, Babe
- Fay ... Você quer sair desse banho? – Elizabeth perguntou enrolada na toalha e apoiando o pé na banheira, a fim de terminar de se depilar.
- Eu ainda nem passei sabão... – A irmã reclamou pegando o objeto de referência.
- Como assim? Você ta aí há séculos cantando Scorpions e não passou a droga do sabonete?! – Elizabeth estava indignada. – Você sabe como é chato ficar parada só com a toalha?!
- Sei. E você sabe como é chato ter a irmã chatinha te enchendo enquanto você ta tomando banho?! – Faye perguntou e nem precisou de resposta. Mesmo assim, Elizabeth não saiu de lá.
- Vê se vai rápido. Por favor.
- Ok.
Até aquele momento, tudo corria relativamente bem.
- Senhor... – Sam se aproximava do homem que corria desesperadamente pela perda do filho. – Oi. Nós somos do FBI, talvez possamos ajudar.
- FBI?!
- É uma daquelas coincidências, sabe? Estávamos de férias por aqui e pensamos em te ajudar. – Dean disse dando de ombros. O homem pareceu repentinamente aliviado.
- Meu filho... A última vez que eu o vi foi na casa mal assombrada... – Ele passava as mãos pelos cabelos freneticamente.
- Bom, por que não vamos dar uma olhada lá? – Sam perguntou começando a se dirigir ao local. – Normalmente o último lugar onde a criança foi vista é o melhor para começar a se procurar.
Caminharam até a casa mal assombrada e o homem indicou onde o filho estava quando sumiu. Dean se preocupou em procurar vestígios do que pudesse ter levado a criança embora enquanto Sam distraía o homem e fazia as clássicas perguntas.
- Então... Alguma suspeita de onde ele possa estar? – O homem perguntou ainda desesperado. Com certeza não ia se acalmar se não visse o filho na sua frente.
- Nesse momento, pode estar em qualquer lugar. Mas acho que quem o levou não deixou o parque. – Dean explicou tentando parecer o mais profissional possível. – Sam, posso falar com você um pouquinho?
- Um momento. – E Sam foi atrás de Dean, deixando o homem sozinho por um momento.
- Se realmente foi alguma coisa sobrenatural, não deixou nenhum vestígio. – Dean disse quando estavam longe. – Mas eu quero dizer, nenhum mesmo.
- Então... É mais provável que tenha sido um crime humano. – Sam disse suspirando. – Vai, Dean. Não me diga que esse caso não está estranho.
- Bom... Está. Agora vamos ajudar o cara antes que ele tenha um colapso e morra de infarto... – Ele respondeu e os irmãos voltaram para junto do homem.
- Acho que podemos procurar aqui por perto. – Sam disse e o homem concordou. Assim, começaram uma busca nos brinquedos mais próximos.
Rodaram tanto que acabaram achando o menino dentro de uma loja chorando pelo pai. O homem agradeceu várias vezes – mais do que eles já tinham sido agradecidos durante todas as vidas que tiveram – e, quando notaram, já estava tarde.
- Acho que não tem mais nada que dá pra fazer hoje. – Dean disse suspirando.
- Cara... Eu odeio ter que esperar mais uma pessoa morrer pra saber com o que estamos lidando. – Sam comentou se sentindo completamente derrotado e indo pro carro.
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Hunts and Other Drugs 2 - Playing With the Boys
ParanormalElizabeth e Faye acabaram de voltar do seu raro momento de férias no México e tropeçam em um caso que podem considerar... Diferente. Mortes estranhas em um parque de diversões fazem com que as irmãs Valentine comecem a investigar melhor, mal suspeit...