Capítulo 3 - One Look Could Kill

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Capítulo 3 – Um Olhar Pode Matar

- Nossa... – As duas disseram juntas. Estavam entrando no parque.

- Sabe o que isso merece? – Elizabeth perguntou toda animada e tirando uma câmera do bolso. – Uma foto!

- Moço! – Faye chamou a primeira pessoa que viu pela frente. – Pode tirar uma foto nossa?

- Claro! – O homem respondeu pegando a câmera. – Façam uma pose!

As duas se abraçaram animadamente e sorriam bobamente. Em seguida só viram o flash. Aquela era a única foto mais atual em que as duas saíram sorrindo e se abraçando.

- Obrigada! – Elizabeth pegou a máquina. – Olha que meigo...

- Não começa a zoar logo de cara. – Faye respondeu pegando a câmera de volta. – E aí? Vamos nas latas?

Elizabeth se virou para responder e se deparou com a irmã de olhinhos brilhantes e um sorriso imenso e radiante no rosto.

- Que medo... Isso sim é algo que não se vê todo dia... – Ela comentou e levou um tapa. – Obrigada, já estava pensando que você tinha sido seqüestrada por um metamorfo.

- Você faz a nossa vida parecer tão sem graça...

- Respondendo a sua pergunta... – Elizabeth começou para evitar uma discussão. – Não. Não vamos nas latas.

- O QUÊ?! – Isso porque ela queria evitar uma discussão. – VOCÊ PROMETEU!

- Não prometi nada. Disse que ia pensar no seu caso. – Ela falou e Faye ficou quieta. – Vamos dar uma olhada no parque inteiro antes e daí, talvez, a gente vá nas suas latas.

- Ok... – Faye respondeu pegando o EMF e colocando um fone de ouvido. A irmã fez o mesmo. – Vamos começar no sentido horário?

Elizabeth fez que sim com a cabeça. Aproximaram-se do primeiro brinquedo que viram e ficaram rondando, fingindo que estavam escutando música e conversando. Passaram ao lado das latas e Faye quase enlouqueceu e saiu correndo até lá, mas conseguiu se controlar.

Depois de algumas horas pra andar o parque todo, voltaram ao mesmo lugar onde começaram a busca. E com resultados não muito animadores.

- Nada no meu EMF... To começando a achar que ele ta quebrado. – Elizabeth disse batendo no aparelho. – E o seu?

- Também nada. Ou não tem campo eletromagnético ou... – Faye começou a bater com o aparelho na perna. – Essa droga quebrou de vez.

- A gente foi em tudo, né? – Elizabeth estava achando muito estranho. Começou a observar todos os brinquedos, mas percebeu que tinham passado por todos.

- Sim... – Faye respondeu desanimada, mas, de repente, parecia que havia tido uma iluminação. – Ou quase sim.

- Quase sim não existe. Só talvez.

- Chata. – Faye disse rolando os olhos. – Enfim, a gente não foi em um.

- Qual?

- Casa mal assombrada.

Só de ouvir o nome, as duas gelaram. Olharam para a casa mal assombrada e arrepios desceram pelas espinhas. Só o lado de fora já era relativamente assustador, imagina o lado de dentro.

- Tem certeza? – Elizabeth perguntou querendo que a irmã desse uma resposta negativa.

- Quinn ... Eu ia me lembrar de ter entrado num lugar daqueles.

- Ah, não. Não vamos ter que entrar, né? – Elizabeth disse beirando o desespero.

- O EMF não ia mostrar nada do lado de fora.

Hunts and Other Drugs 2 - Playing With the BoysOnde histórias criam vida. Descubra agora