Me olha nos olhos. Vai. Fingi que não me conhece. Fingi que é nossa primeira vez. Deixa eu conhecer seu corpo. Te fazer soar. Vai geme! Vai! Mais alto! Não to ouvindo. Quero ouvir e ver você ofegante. O sexo começa a ficar gosto. Você já não se conhece. Acha que é outra pessoa ali no seu lugar. Que você foi clonada. Trocada na maternidade. Trocada no bar em que nos conhecemos. Guarda essa santa, e mostra essa puta. Sim... Essa aí que há dentro de você. Se libera. Se liberta. se solta. Você me joga na cama. Me despe peça por peça. Sensualmente. Vagarosamente. Deliciosamente. Invadindo minha mente. Sem pressa. Sem nada. Só com o desejo de instigar. De me fazer gozar antes de te encostar. Você rebola. Quebra. Requebra. Morde os lábios. Prende o cabelo. Empina a bunda. Me impende de te tocar. Eu sou seu nesse momento. Só seu. Você monta sobre mim. Me faz de seu balanço particular. Meu corpo e seu úmidos e salgados. Você quem manda. Vai me chupa. Sem frescuras. Mostra a que veio. Vai me faz suar. Me faz sentir como um virgem. Um leigo no sexo. Isso. Vai. Tira essa lingerie. E junto com ela põem pra forra essa safada. Essa louca por sexo e putaria. Me faz te invadir. Me faz ir tão fundo que eu sinta a sua alma. Me deixa te enlouquecer. Deixa puxar no seu cabelo, pra sentir você respira fundo e aguentar... Aguentar tudo o que eu tenho pra te dar. Enrolo ele na mão, e você se arrepia. Então afrouxo. Você relaxa. Puxo seu cabelo, antes do que você esperava, e você grita e faz a melhor cara de tarada que eu já vi. Geme. Grita. Urra. Apenas ouço e vejo seu tesão. Respiração. Piração. Ação. Isso! Põem pra fora essa ninfomaníaca insaciável. Louca. Me ajuda a quebrar minha cama. Me desmonta na minha cama. Meu corpo sobre o seu. Respiração quente no pescoço. Besteiras ao pé do ouvido. Putarias inesgotáveis. Agora é você por cima. Mas quem manda sou eu. Seguro sua cintura. Controlo os movimentos. Vai! Pede! Implora! Mais rápido! Mais forte! Isso! Vai. Vai. A cama já é muito pequena pra gente. E parto com você no colo, encaixada. Presa. Siamesa a mim pra sala. Cozinha. Chão. Paredes. Pias. Mesas. Todas as pessoas que passam pela rua nos observam. Param para ver. Aplaudem. Criticam. Anseiam por estar ali juntos a nós. Por quererem ser a gente. E a gente? Nem ligamos. A gente continua na sacada do terceiro andar sem vergonha. Fazer o que ? Gostamos de audiência.
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Um sonho pornô
RomanceA melhor declaração de amor e elogio que se pode fazer a alguém.