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Vai... Imagina! Eu com a minha cabeça entranhada no meio das suas pernas. Você se contrai a cada acelerada ou diminuída de velocidade. Sua respiração ficava ofegante. Você fica sem ar. Suas mãos procuram mas não acham. Não acham onde segurar. Não acham minha cabeça para afundar mais em você. Vejo o desenho de suas costelas sob a pele, a cada busca por ar. Enquanto seguro sua cintura, para você não fugir. Passeio minha língua por dentro de você. Vai, me abraça. Vai, me aperta. Prende em tuas pernas! Me enrosca. Me faz prisioneiro do seu corpo. Os dedos dos seus pés abrem e fecham. Seus braços viajam pelo tempo por entre arranhões, chupões e Puxões de cabelos. Pressões na minha cabeça contra seu corpo. Relaxa. Agora eu to no controle. Eu que mando! Te pego a força. Te ponho de quatro. E lhe puxo o cabelo sem dó. Muito menos com piedade. E suas gemidas vão aumento e cadenciando a cada centímetro em que invado teu corpo. Você para! Seu corpo amolece. Você não o comanda mais. Mas quem disse que eu sou de ter pena ou de parar? Hoje é noite de torturar você com o prazer. Afinal, o pecado mora o lado. Mesmo já tendo gozado umas milhares de vezes ou mais, fisicamente, e mentalmente. Não me importo com seu bem-estar. Quero mais é te fazer gozar mais e mais. Tenho ponho bruscamente de bruços na mesa. E te meto a língua por entre brechas e aberturas. Você mexe. Você remexe. Você vira. Você revira. Você revive. Volta a gemer freneticamente, vai! Pronta para outra. Lhe dou tapas na bunda, e você de maldade empina mais ainda só para eu me aprofundar em você. Deixo sua pele de branca de neve, vermelha! Você não geme, você apenas pede para eu te comer em todas as línguas com a voz mais puta e safada que alguém pode fazer. "Eat me" "Comerme" "Me mangiare" "Mangez-moi". Você urra. Os vizinhos pedem silêncios. E nisso só há aumento dos movimentos, que friamente calculados servem para te fazer pirar. Entre nós não há paz. Te dou mais e mais tapas. Só que agora na cara. Paro e continuo. Descubro seu corpo delicado. Te faço uma massagem. Te faço delirar. Eu sei seu ponto fraco. E vejo os prenúncios. Olhos viram e fecham. Seus dedos se contraem. Sua mão força minha cabeça. Sua respiração fica funda. E você urra. Lá se vai mais um. Você não aguenta mais. Mesmo assim continua. Por fim, a pego no colo e ponho na cama. E durmo de conchinha como se nada tivesse acontecido, só faz parte do meu show, meu amor!
