Complicated || L.S. ✔

Capítulo 13

IMPORTANTE: Então galera, todo mundo sabe que essa fanfic é uma adaptação de outro shipp feita para larry, e nesse capítulo vocês verão o aniversário do Louis ser mencionado como se fosse em setembro, pois é a data do aniversário do personagem na formação original da fic e é impossível mudar isso porque senão desconstruiria o enredo inteiro da fic, e basicamente viraria uma cagada gigantesca, além de fugir totalmente do plot que a autora criou. Espero que vocês entendam!! Boa leitura e obrigado por estarem aqui!

(Música do capítulo: Quiet - Troye Sivan)

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Depois de vinte minutos, o chão começou a ficar desconfortável e Louis se levantou, limpando furiosamente a lágrima que escorria pela sua bochecha. Ele olhou para a sua cama e entendeu que ele esteve ali menos de uma hora atrás, sendo fodido por Nick. Os lençóis parecem zombar dele, sujas de lubrificante e do seu próprio gozo. Raiva ainda borbulha por baixo de sua pele, e ele puxa os lençóis fora da cama, os joga no chão e os chuta para baixo da cama. Ele apaga a luz com as mãos trêmulas e sobe no seu colchão desprotegido.

Tudo é frio e duro.

E vazio. O quarto é tão vazio.

Louis não sabe se Harry vai voltar para o quarto esta noite e ele odeia que isso o incomode tanto. Normalmente, Harry ou falaria se voltaria, ou ficaria no Troye. De qualquer forma, Louis não dorme sozinho na cama, em qualquer cama, há mais de um mês. Se Harry não voltasse, ele iria até o quarto de Nick tarde da noite e se aconchegaria em seu calor. Ele odeia dormir sozinho agora. Ele vem sendo completamente mimado.

Nesse momento é quando a doída realidade o acerta; Louis faz a mesma coisa que Harry faz.

Se Harry não vai voltar para casa, Louis vai até Nick. Se Harry vai sair com Troye depois da aula, Louis vai até Nick. Se Harry vai ao cinema com Troye, Louis se enrola nos braços de Nick e eles assistem um filme em um dos dois quartos. Se Nick está ocupado estudando, Louis fica com Harry.

Mas ele nunca foi até Nick quando ele e Harry discutiram. Na verdade, eles nunca realmente discutiram muito. É um sentimento estranho, desconfortável que aperta a boca do seu estômago quando ele nota o quão depressivo ele se sente não sabendo se Harry vai voltar ou não.

Louis odeia isso. Ele odeia muito isso. Ele odeia como Harry faz com que todas as suas emoções saltem para a escala mais alta. Com Harry, Louis nunca está só feliz. Ele está extasiado. Com Harry, Louis nunca está só triste, ele sente como se precisasse ficar em posição fetal e chorar por uma semana. Tudo é muito mais.

E Deus, quando Harry o toca, Louis fica louco de desejo. A palavra luxúria é intensificada e tudo o que ele quer é mais, mais e mais do que ele teve um segundo antes. Harry o leva para um novo limite com cada respiração quente, cada suspiro suave, cada beijo único.

Louis morde seu lábio para segurar seu grito de ser ouvido no quarto. Com os olhos marejados, ele encara a cama vazia de Harry e se lembra de ter jogado o travesseiro de Harry no chão.

Ele se arrasta para fora da cama, e vai até a porta no escuro. O macio, felpudo travesseiro bate no seu pé, e Louis o segura.

Ele bate para tirar o pó.

E o agarra no seu peito, esfregando seu rosto no bom material, com lágrimas ainda escorrendo dos seus olhos.

Ele tem chorado pela última meia hora.

Fungando, com o travesseiro ainda em seus braços, ele sobe para a cama de Harry. Tudo está aquecido, seguro e familiar ali, Louis pensa.

Harry está em todos os lugares ali.