Capítulo 17

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A caminhada até o dormitório é feita num longo e desconfortável silêncio. Os outros alunos, que não estavam presentes no corredor antes, estão todos mexendo em seus celulares. Quando Louis, Harry, Mark e Ed passam, eles encaram abertamente como se tivessem acabado de receber uma mensagem contando sobre a briga no corredor. Louis ignora a todos, apertando a mão de Harry para encontrar a força necessária para fazer isso.

Louis sente como se estivesse usando um A gigantesco e escarlate em sua camisa.

Uma vez que eles finalmente chegam à porta do quarto, Harry empurra a chave na fechadura, enquanto Louis se volta para seus familiares.

"Podemos apenas- vocês podem nos dar alguns minutos a sós?" Louis pergunta. "Por favor?"

Mark olha para ele com desconfiança e olha em volta, certificando-se que o corredor está vazio.

"Cinco minutos. E a porta fica aberta", Mark acrescenta. "Porque eu realmente não sei se deveria confiar neste colégio".

Louis assente, o mais agradecido que consegue e segue Harry. Eles deixam a porta parcialmente aberta e assim que Harry se vira, Louis corre para seus braços e começa a chorar.

"Eu sinto muito", ele diz com a voz entrecortada. "Eu estou tão arrependido, oh deus, eu não posso acreditar que simplesmente- Mas eu não queria- eu sinto tanto!"

"Lou, está tudo bem, está tudo bem", Harry o acalma, esfregando suas costas circularmente com suavidade. "Vai ficar tudo bem".

"Todo mundo sabe," Louis lamenta, o estômago apertado de medo.

"Eu só- o que aconteceu?" Harry pergunta. "Antes de eu chegar lá?"

Louis pressiona o rosto no pescoço dele com vergonha de admitir o quão rápido ele entrou em pânico e quão facilmente revelou tudo.

"Está tudo bem, Lou, eu estou aqui," Harry sussurra. "Eu estou aqui."

"Ele- Nick, veio até mim no corredor," Louis começa a explicar. "E começou a falar sobre como estava indo embora e não sabia quando ia me ver e ele- Oh deus, ele me disse que me amava e eu me apavorei! Eu não sabia o que fazer, eu não sei o que aconteceu, só saiu! Eu não quis contar de propósito, eu juro que não quis!"

"Shh, shh," Harry diz calmamente. "Eu entendo, está tudo bem."

"Não, não está", Louis geme miseravelmente. "Acabou, nós não pode-"

"Nós não podemos quê?" Harry questiona com a voz suave, mas triste.

"Eu- Nós-"

"Você acha que nós não podemos mais ficar juntos agora?"

Louis funga, limpando as bochechas molhadas no ombro de Harry. "Você- afinal isso-"

"Eu ainda quero você", Harry diz com convicção, segurando Louis pelos ombros e o afastando somente o suficiente para ser capaz de olhar em seus olhos. "Eu sempre vou querer você. Eu te amo. E isso?" Harry diz, apontando para o lado de fora. "Isso não tem nada a ver com a gente. Nós continuaremos aqui. A gritaria, os comentários e olhares não vão importar no próximo semestre".

"Mas o seu... o que acontece com a sua mãe?" Louis pergunta. "Ela vai descobrir, você sabe que vai. Havia tantos professores. Ela vai acabar descobrindo de alguma forma."

"Eu não dou mais a mínima para o que minha mãe pensa," Harry cospe, embora seus olhos ainda pareçam um pouco preocupados. "Você é o que importa, Louis. Eu simplesmente não ligo para o resto. Isto aqui se tornou uma espécie de show de horrores e é ridículo! Nós somos adolescentes! E adolescentes fazem merda o tempo todo, não importa se estamos em West-Hill ou em qualquer outro lugar. Isso não deve ser tão grandioso, só não deve. Ninguém tem que dar nenhuma opinião sobre. A forma como nos sentimos ou o que fazemos é só da nossa conta".

Complicated || L.S. ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora