Descobrindo um pouco mais

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Estava com muita raiva porque ele poderia me tirar de lá, me joguei na minha cama e meus pensamentos só giravam em torno do meu pai e família, como eles estão se eles estão me procurando se tem ideia de quem possa ser que tenha me sequestrado. Uma voz interrompe destrancando a porta, era Antoni como sempre com um olha de arrependimento.
- Me desculpa, eu me alterei hoje. Eu olhei para ele me fazendo de difícil sem demonstrar que eu estava com medo.
- Toma,acho que você deve ter enjoado de sanduíches. Disse ele com um sorriso me dando um prato com macarronada e suco.Eu peguei e coloquei em cima da cama sem comer nem um pouco como se estivesse negando.
-Você é sempre assim?disse ele
-Assim como? Eu pergunto
-Durona, teimosa..
- Se coloca no meu lugar.disse eu tentando não perder a paciência novamente.
-Eu já pedi desculpa ta?
- Ao envez de pedir desculpa tantas vezes por que não me tira daqui?
-Eu já falei, não posso ele vai me entregar para a polícia.
- O que você fez para a polícia está atrás de você? Acho que isso é apenas uma desculpa..falei com dúvida, ele abaixou a cabeça e eu percebi que uma lágrima escorreu dos olhos dele.
-Minha irmã, quando ela tinha 18 anos a sua idade ela estava dormindo quando meu pai chegou de uma de suas bebedeiras, ele estava tomado por bebida e começou a discutir com minha mãe, Fernanda acordou e vendo a situação resolveu interferir meu pai sem pensar sacou uma arma e colocou em sua cabeça minha mãe aos gritos puxou ela logo ele deu um tiro nela, percebeu que minha irmã tinha assistido a cena e então deu um golpe eu sua cabeça com a arma, ele vendo o que tinha feito sumiu da casa naquela noite. Eu sinceramente estava assustado em choque enquanto ela falava baixinho que estava com sono e frio, sangue estampava em seu rosto e eu sem fazer nada sem reação..lágrimas saiam do rosto de antoni e fiquei com pena mas mesmo assim não deixei de perguntar :
-Mas eu ainda não entendi, foi seu pai que matou sua mãe não você e quanto a sua irmã? Como ela morreu?
-Eu poderia ter ligado para a emergência e ter salvo minha irmã, ela levou uma pancada tão forte e o sangue saia de seus ouvidos e nariz, ela tinha alguns minutos de vida, o bastante para ir para a emergência e sair com alguns ferimentos mais sair viva. Foi tudo culpa minha. Ele falou tentando conter o choro.-meu pai fala que eu sou assassino porque eu podia salvar minha irmã mas eu não a salvei. Eu sem pensar muito apenas o abracei sem falar nada,apenas abracei, ele parecia se sentir seguro ou confortável e respondeu meu abraço.
-Você não é um assassino! Eu disse afastando-se dele.
-Não tenho provas disso e minha consciência não me deixam negar isso quando lembro das palavras de agonia dela pedindo para eu a ajudar. Eu olhei para ele sem palavras apenas com pena e ele disse:
-Por hoje chega, obrigado por me escutar Júlia, eu precisava desse abraço e compreensão. Eu afirmei com a cabeça e entrei no quarto dessa vez ele não trancou, eu até iria fugir mas isso iria ser pior para nós. Eu sentia algo diferente, eu já não tinha mais aquela raiva.

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