Chapter 15 - O Hospital

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** Ariel's P.O.V. **

Olhei para a frente e os meus braços estavam ligados a soro. Olhei em volta e reparei nas máquinas à minha volta, nas paredes brancas, na cama com ferros. Eu estava num hospital?

"Ela acordou!" Ouvi uma voz masculina a gritar e o meu olhar dirigiu-se automaticamente até à porta, onde se encontrava um rapaz preocupado, acompanhado de uma enfermeira.

- O que se passa? Onde é que eu estou? - perguntei à enfermeira que agora apontava valores das máquinas num bloco. Ela olhou para mim atentamente e sorriu. O rapaz de cabelo preto continuava a encarar-me com um olhar procupado, mas ainda não tinha dito nada. -

- Está tudo bem querida, nós tomámos conta de ti. Estás em St.John's Hospital.

- M-Mas o que aconteceu?

- Estavas a entrar em hipotermia quando este cavalheiro te encontrou. Ele salvou-te a vida! - ela disse, sorrindo. O rapaz sentou-se agora na cadeira a poucos metros da minha cama. A enfermeira sorriu e murmurou algo sobre deixar-nos sozinhos por uns minutos e eu suspirei. Tentei sentar-me, mas voltei a deitar-me a cama pois as dores eram terríveis... -

- Olá, desculpa, provavelmente tens muitas perguntas... sou o Christian. - ele disse e sorriu durante uns segundos. -

- Não, desculpa eu... ahm,,, podes explicar-me como e porquê que eu estou aqui por favor? 

- Claro. Bem, eu estava com o meu amigo Michael a tocar guitarra ao pé de minha casa, estávamos a gravar para a nossa banda quando vi alguém encostado a uma árvore pálido como a neve. Eras tu, chamei logo uma ambulância e felizmente chegámos aqui a tempo. Demoraste duas horas para acordar... - ele disse, desviando o olhar para a janela, coberta de neve. Ainda era de noite. -

- Obrigada por me salvares a vida, Christian. - eu disse, sorrindo. -

- Não agradeças... - ele sorriu. - By the way, os médicos não encontraram nenhum número para quem ligar, por isso é melhor ligares a alguém... Toma. - ele entregou-me o telemóvel dele e eu agradeci. Marquei o número do Ed e cinco minutos depois ouvi a voz dele a aproximar-se. -

- Quarto 134... 134... Ariel! - ele gritou e abraçou-me fortemente. Ele observou-me atentamente e suspirou. - Graças a deus que estás bem! Que se passou? - ele olhou para o Christian. - Uhm, olá...

- Olá...

- Humm.... Quem és tu? - o Ed perguntou, coçando a cabeça. -

- Eu encontrei a Ariel com hipotermia no bosque, perto de minha casa e chamei uma ambulância... tu és o... namorado dela? - o Christian perguntou, receoso. -

- Sim. Obrigada por a ajudares! - o Ed sorriu. Espera, ele acabou de dizer que era meu namorado? Tentei falar mas o Ed silenciou-me dizendo que tinha que poupar forças. Abraçei o Christian durante algum tempo e dei-lhe um beijo na bochecha, agradeci milhões de vezes e ele foi-se embora, deixando-me a mim e ao Ed a sós. Ele encostou a porta e sentou-se na cadeira ao meu lado. - Ariel, o que te passou pela cabeça? Podias ter morrido! Porque é que o fizeste? E-Eu simplesmente não imaginava a minha vida sem ti! 

- Eu fi-lo porque eu sei que tu me querias fora, eu só sou um peso morto para ti. Sem trabalho, a única coisa que posso fazer é ajudar-te com as coisas da casa... - eu disse, olhando para a neve a cair atrás dele, na rua. - E porque... eu sei que temos evitado falar disto, mas eu não sei o que sentes por mim...

- Eu adoro-te imenso! Tu és tudo menos um 'peso morto'! Tens-me feito muito mais feliz, tens-me inspirado e para além disso, o Bellini adora-te, e ele normalmente odeia outras pessoas!

Eu sorri.

- Tu... adoras-me?

- Sim. - ele admitiu e eu corei. - Adoro-te. Adoro-te muito.

Ginger Smiles (Ed Sheeran Fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora