Chapter 9 - Squire

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PRIMEIRO:

Não me matem, por favor! Eu sei que não faço update desta fic à uma semana, mas tenho boas razões: ando pouco inspirada desde que não consigo parar de pensar numas coisas, desculpem... :c Eu normalmente ponho as fics à frente da minha vida toda, mas desta vez tive que parar um bocadinho e pensar.

ANYWAYS, espero que gostem! :D

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** Ariel's P.O.V. **

"Estás pronta?" O Ed perguntou-me depois de parar o carro à porta da casa dos meus pais. Eu anuí que sim com a cabeça e ambos saímos do carro. Ele encostou-se à parte do carro que estava virada para a casa e sussurrou: "Se algo correr mal eu estou aqui, Ariel." ele sorriu e eu esboçei um sorriso de volta. Quando a porta se abriu senti um nó na garganta. 

- O que estás aqui a fazer? - o meu pai perguntou.- Não te disse que não te queria ver?! O que queres?!

- Vim cá buscar umas coisas minhas. Posso entrar?

- Dou-te cinco minutos. A partir de... - olhou para o relógio durante uns segundos. - agora.

Empurrei-o devagar e corri até ao "meu quarto" enchi uma mala com todas as minhas roupas, quardei o meu computador e uns livros. Olhei para a minha guitarra durante uns segundos e decidi levá-la. Desci a correr porque ouvi o meu "pai" a subir as escadas furioso. 

- Já passaram os cinco minutos! Tens de deixar isso tudo cá! - ele gritou e eu assustei-me ao ínicio. Quem é que não se assusta com um velho a gritar, certo? - TU ÉS INÚTIL E UM PERIGO PARA A SOCIEDADE! É POR ISSO QUE DESISTISTE DA ESCOLA! PORQUE NÃO PRESTAS! - ele gritou ainda mais alto e eu senti os meus olhos a inchar. Que coisa nojenta... mas pronto, vocês percebem: começei a chorar. -

- NÃO TE ATREVAS A FALAR COM ELA DESSA FORMA OU EU CHAMO A POLÍCIA! - alguém gritou da entrada... Ed? - Deixa-a sair já!

- E quem é que tu pensas que és?! - o sotaque irlandês do meu pai notava-se mesmo agora. Pois, ele é irlandês e bebe imenso. Como a maioria dos velhos irlandeses. Sem ofensa para os que são completamente estáveis mentalmente. - 

- Não interessa! Deixa a Ariel em paz, cabr**! - wow, Ed. Não sabia que dizias asneiras. Ele incrivelmente afastou-se deixando-me passar. Eu fui a correr esconder-me atrás do Ed, que me acariciou a mão durante um segundo mas logo se afastou. - Espero que isto não se tenha de repetir. - ele disse e eu percebi que estava na altura de irmos. Saímos porta fora, deixando o meu "pai" especado. O Ed pegou na Squire e levou-a até ao carro dele com cuidado. A Squire é a minha guitarra, já a tenho desde que começei a aprender a tocar. -

Depois de guardar a minha mala no carro do Ed e entrar ele sussurrou:

- Por favor, não te deixes afetar pelo que ele disse. É tudo mentira, ok, Ariel? - ele esboçou um sorriso. - Ninguém está neste mundo sem razão evidente. Ele só te quer fazer sentir mal, e tu não vais dar-lhe essa satisfação, pois não? - eu acenei que não com a cabeça devagar. Eu sei que o Ed não fez nada, mas não me apetece falar muito agora. -

Antes de irmos para casa o Ed comprou um peru para cozinharmos. Eu ri-me um pouco quando ele se gabou dos seus dotes culinários. Rapidamente chegámos a casa e o Ed foi para a cozinha cozinhar o peru, enquanto eu fui até ao meu quarto guardar tudo o que tinha trazido. Ouvi o Ed a gritar que o Peru já estava a cozinhar, e como já tinha tudo pronto fui ter com ele. Encontrei-o na sala, com uma expressão algo triste.

- Ed, porque estás assim? - perguntei insegura. -

- Porque é que não me disseste, Ariel? - ele colhou para mim, os olhos azuis dele a brilhar. -

- O quê? 

- Que tinhas desistido da escola. Eu nunca te ia julgar por isso. - eu baixei a cabeça para não ter de o encarar. - Eu próprio desisti da escola... - voltei a olhar para ele. -

- Eu sei, mas tive medo. - ele suspirou tristemente e perguntou porquê. - Tu podias pôr-me fora, achares que eu era uma anormal com problemas mentais. - ele sorriu docemente e puxou-me rapidamente para um abraço. Incrivelmente ele não me largou uns segundos depois. O abraçou foi algo demorado, visto que ele provavelmente me ouviu a chorar. -

- Shh, não chores, Ariel...

É apropriado dizer que eu só de o ouvir dizer o meu nome ficava muito mais calma?

Ginger Smiles (Ed Sheeran Fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora