Capítulo 7 - Contrato

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"Para a alma não fica sedentária. Corra. Risco."

Dylan Bruce

Andando pelo meu escritório com a carta nas mãos, parei em frente à janela de vidro,que me proporciona uma visão dos deuses, olhei ao horizonte onde se via o mar. Ali caiu a minha ficha e sentindo a dor em meu peito aumentar, percebi que poderei perder meu pai a qualquer momento.

Olhei para carta de meu pai e decidir começa a ler...

Querido filho,

Como acabou de saber, realmente tenho um tumor no cérebro. Desculpe não ter contado antes, pois conheço-lhe bem. Iria tentar me levar a algum hospital e iria se decepcionar, pois ja fiz de tudo com a sua mãe e não encontramos uma possibilidade. Quero lhe pedir que cuide bem dela!

Deve estar se perguntando por qual motivo eu estaria mandando uma carta e não lhe falando pessoalmente. Simplesmente, porque vocês correm perigo e eu nunca iria me perdoar se acontecesse algo de ruim com vocês. Estava trabalhando junto com a CIA e a Interpol para capturar o bandido que assassinou nossa menina, o Alfredo lhe contará o restante. Perdoe esse velho por ter contando só agora!

Por tanto, tenho uma missão à você! Preste bastante atenção, pois a você confiarei a corporação da nossa família. O conselho não acha você responsável, pois sempre é destacado como um mulherengo insaciável. Então, caso eu venha a falecer antes do previsto, estou lhe avisando com antecedência, mas saiba ninguém poderá saber destas cartas ou então não valerá de nada e acabaremos não tendo você como presidente da empresa.

Filho antes de você ler a lista que lhe entregarei, tenho apenas três meses, então se apresse. Confiarei em você. Nada de choro! Te amo filho!

1° chame o Alfredo. Ele lhe entregará a lista;

2° haverá um pen drive dentro do pacote;

3° não veja o pendrive nos computadores com acesso às empresas Evans e nossa corporação.

Vicente Cooper

Não compreendo até onde papai que chegar, irei pedir para Alfredo trazer esta lista. Pego o telefone e ligo, no terceiro toque ele atende.

Ligação on

- Sim Sr. Bruce, em que posso ajudar?

- Alfredo, acabei de ler a carta de meu pai e queria ver a lista que você tem.

- Sim senhor, estou indo! Em meia hora estarei aí.

- Ok, ficarei no aguardo.

Ligação off

Vou atrás de Evan, pois essa danada está muito quieta, a encontro na beira da piscina com sua babá Mary.

- Pode deixar que cuidarei dela aqui Mary.

- Sim, senhor.

- Ah! Mande preparar uma limonada com sanduíche para comermos, ta bom?

- Claro.

Sento na espreguiçadeira e chamo Evan.

- Filha, venha aqui.

Ela se levanta e vem onde estou. Essa menina está cada dia maior e parecida com a mãe!

- Sim papai?

- Você que fazer o quê hoje?

Ela me olha animada e com olhinhos brilhando.

DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora