Uma produtora de jogos eletrônicos resolveu retornar um antigo projeto de jogos de terror, pois agora, com a onda de jogos em CD-Rom todos achavam que seria legal aproveitar a nova moda para criar animações e filmes assustadores.
O projeto se desenvolveu muito bem, chegando ao beta teste (teste de protótipo). A empresa convidou 12 crianças e adolescentes de várias idades, dos dois gêneros. Os testes mostraram que o jogo tinha poucos problemas e os jogadores se divertiam, empolgando-se com o jogo em si. Personagens em 3D e cenários reais atraiam muito a atenção. A variedade de armas, monstros horripilantes e a musica sombria criou a combinação perfeita.
Em uma parte avançada do jogo, uma das crianças que testavam o jogo viu um personagem novo, vestindo um terno e gravata, digitando algo no computador. O personagem de terno não reagia aos comandos do jogador, mas de tempos em tempos ele olhava para o lado, mostrando uma tela de diálogo escrito “…” E fazia alguns dos itens do jogador sumirem. Chamando um dos programadores, ele foi conferir o estranho erro.
Ao ver o personagem, o programador ficou pálido… Era seu antigo chefe, que faleceu meses atrás, responsável por um outro jogo cancelado. (Leia a história “Desenvolvimento Proibido”, neste site para entender melhor.)
Para evitar problemas, os programadores decidiram “esconder” uma fase inteira do jogo, deixando-a inacessível aos jogadores. Nem o atual dono da empresa sabe disto, apenas os programadores e diretor responsável pelo jogo.
Anos depois, usando um dispositivo de trapaças (GameShark, CodeBreaker, qual seria o nome?). Tornou-se possível acessar a fase e ver o misterioso personagem trabalhando.