À um passo do inferno (temporariamente parada)

Capítulo 5: Trabalho em equipe.

—Você é louca? —disse Nikolai. —Não estava nos planos matar um policial!

—Não é? —ela zombou. —Não sabia, que pena.

—Qual o nome de vocês? —eu disse. —O meu é George.

—Camila. —ela disse. —Camila Stefan.

—Sean. —disse o outro homem que nos acompanhava. —Sean Jimmy.

—Nikolai. —ele disse frio. —Agora vamos parar com a palhaçada, e vamos achar um lugar pra ficar?

—Eu sei de um lugar perfeito. —disse Camila. —Não, perfeito não. Mais que perfeito!

—Dispenso, senhora perfeita. —disse Nikolai balançando as mãos. —A última vez que deixamos você fazer algo, você matou duas pessoas; dois policiais!

—Você tem alguma ideia? —ela disse.

—Não...—ele disse. —mas vou ter.

  Seria bom que ele tivesse rápido, estava amanhecendo e éramos quatro criminosos na rua. 
  Não demorou muito tempo para que o Nikolai cedesse à ideia da Camila. Fomos então dormir na casa do tio dela, e quando amanhecesse e quando todos estivéssemos descansados, acharíamos outro lugar.

Chegando na casa do Sr Stefan.

  Quando chegamos, demos de cara com um coroa de mais ou menos 50 anos. Nos recebeu com um sorriso enorme.

—Camila, minha sobrinha. —ele sorriu. —Quanto tempo, não?

—Verdade. —disse Camila. —Olha só tio, esses são meus amigos. Podemos ficar aqui por uma noite?

  O Sr. Stefan esticou o pescoço para analisar melhor nossas aparências, não ia dar muito certo essa análise. Estávamos sujos, com cheiro de esgoto e alguns respingos de sangue. A única que saia ilesa por pura ironia, era a própria Camila.

—Pode ser. —ele deu um sorriso de poucos dentes. —Entrem.

  Rapidamente entramos e fomos tomar um banho.
  Coloquei uma calça de moletom e uma blusa branca, que o tio da Camila me deu.
  Pela cara do Nikolai, ele não estava nem um pouco gostando daquela situação, e logo se recolheu.

—Eu vou dormir, obrigada por me acolher em sua casa Sr. Stefan. —ele sorriu. —Boa noite.

  Nikolai era um criminoso nato, matar alguém era simples para ele...e isso me assustava.
Naquela noite eu só queria ir dormir para esquecer por poucas horas, o pesadelo que eu iria enfrentar.

8h mais tarde...

—Acordem. —disse Camila. —Vamos começar a nossa missão: Caça à Amber.

Eu levantei com a "leve" sensação de ter sido espancado. Meu corpo estava totalmente dolorido, e só de pensar que eu ia reviver um pesadelo...isso não ia ser nada bom.
Saímos da casa do Sr. Stefan 30 minutos depois, nós íamos no local do crime.

—Como sua avó estava no chão? —disse Camila. —Hematomas, carne viva, sangue?

—Sim, tudo isso.
  
  Lembrar disso tudo e saber que não pude fazer nada, era pura crueldade. Só de pensar me dá um embrulho no estômago, fora do normal.
 
—É o seguinte...—disse Camila. —Todos nós aqui entendemos alguma coisa de crimes? Certo?

  Errado, ela ainda não entendeu que foi uma armação?

—Errado. —eu disse sério.

—Exceto você, George. —ela riu. —Eu sou uma hacker, fui presa por crimes cibernéticos.

—Eu sou um assassino nato. —disse Nikolai repetindo o meu pensamento de algumas horas atrás. —Mas só mato quem merece.

  Aleluia.

—Sou um superintendente de arma. —disse Sean.

  E foi preso como? Porte ilegal de armas?

—Fui preso por porte ilegal de armas. —completou Sean.

—Ali, lá está ela! A casa da vó Jenna. —eu sorri.

  Entramos na casa e por mais estranho que fosse, não tinham policiais, peritos...nada!

—Aqui que ela estava. —eu disse apontando pro final da escada.

   Camila subiu até o segundo andar, parecia ter percebido algo de estranho. Sean e Nikolai ficaram lá embaixo, para certificar de que não ia ter nenhum policial.
 
—De quem era esse quarto. —ela disse abrindo a porta.

—Amber.

  Estava do jeito que ela deixou antes do assassinato.
  Achamos um diário desta mesma, em uma das gavetas de seu armário.

"Foi o crime perfeito, tudo o que precisei foi reuni-los na sala, e bimba! Como o senhor pediu."

  Eu e Camila trocamos olhares assustados, quem era aquele senhor?
  Folheamos uma página...uma nova história.

"Agora estou na casa da minha avó, vai ser fácil, matar uma velha vulnerável e ainda ganhar milhões de herança. Isso tá ficando cada vez mais interessante."

  E na outra página ela estava possessa.

"Maldita hora em que esse inútil chegou. Hora errada, lugar errado George. Já tenho uma surpresinha pra você."

—Isso foi um dia antes da minha avó morrer. —eu disse.

A outra folha, era horrenda. Tinha manchas de sangue...

"Obrigada Lúcifer, o que seria de mim sem você? Decerto que não seria nada. Foi super simples, matei dois coelhos com um só tiro."

  Obrigada Lúcifer? Não pode ser...

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Olá minha gente, finalmente eu postei. Já estava exatos três dias sem postar, mas isso é por conta das aulas, provas. Mas finalmente está aí!
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  Obrigada,
          Eshly.