Deve ser o sonho de toda criança, pelo menos sempre foi o meu, ter uma casa na arvore.
A prefeitura tinha cedido um terreno para se criar um loteamento. Casas estavam sendo construídas, algumas de alvenaria, outras de madeira. Aviam muitas crianças, que ao chegar das escolas se reuniam a tarde para brincar de tudo, peão, bola, pipa, bolas de gude... até anoitecer. Depois todos voltavam para casa sujos e felizes. Ao lado desse loteamentoa havia uma mata, onde as crianças eram proibídas pelos seus pais de irem até lá. Mas criança é criança, sempre curiosa e astuciosa.
Eram um grupo de cinco quando entraram na mata. Começaram a caminhar pelo meio das árvores e se maravilnaram com o que viram, animais, flores... o lugar era lindo. Ao se aprofundar um pouco mais na mata, viram acima de uma árvore uma cabana. Logo pensaram em subir, mas ao olharem para trás, viram um vulto passar, ele tinha mais ou menos um metro de altura.
Acharam ser um bixo, ficaram com medo e pensaram em correr, mas um dos meninos sentiu uma forte pancada na perna. Inpossibilitado de correr, pediu ajuda aos outros, onde dois correram ao seu encontro para ajuda-lo.
Os outros dois, correram para o lado opôsto mais não foram muito longe, cairam em um buraco. Um dos que tinha socorrido o da pancada na perna, voltou para buscá-los.
Com muito esforço, conseguiu tirar eles do buraco mas, ao terem caido machucaram os pés. Com grande dificuldade, tentaram alcançar os outros para se reunírem.
Foi quando de novo viram aquele vulto. Ao olharem ao redor, viram que os outros dois vinham ao encontro deles. Foi quando de repente um dos que vinham ao encontro foi puxado pelo pé por um laço que o deixou de cabeça para baixo.
O medo tomou conta de todos. Rapidamente puxaram o que estava pendurado para baixo e notaram que a sua perna havia deslocado por conta do puxão da corda. Nesse momento, todos ouviram uma risada na qual parecia com a de uma criança e quando olharam para a cabana lá estava.
Um anão com as orelhas ponteagudas, uma cartola verde na cabeça e uma barba ruiva. Ele estava começando a descer as escadas em direção as crianças. O único dos meninos que não estava machucado, gritou que iria pedir ajuda e saiu correndo. Os outros apenas ficaram a olhar ele sumir no meio da mata.
Ao abrir os olhos o menino enxergou seu pai, que o abraçava e dizia que a quatro dias o procurava. E o menino aos choros narrava toda essa história. Rapidamente, os pais dos outros meninos adentraram na floresta e por horas procuraram por seus filhos, mas nada encontraram, nem a cabana, nem as armadilhas, nem seus filhos.
Mas eu sei o que fis. E toda vez que volto para minha cabana, ainda ouço a risada deles correndo e brincando na mata.
Olá pessoal, peço desculpa por tanto tempo sem postar. É que meu pai e eu estamos meio desmotivados a escrever já que não tem quase ninguém lendo o livro. Mas, mesmo assim, continuaremos. Agradeço a todos que continarem acompanhando e peço desculpas por qualquer erro de escrita.
Por favor comentem e votem isso ajuda muito.;)
![](https://img.wattpad.com/cover/61053212-288-k58188.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Contos Urbanos
Historia CortaOque eu gosto nos contos, é que eles não são longos e chatos. E sempre deixam um gostinho de quero mais... principalmente os feitos pelo meu próprio pai. Embarque você também nessas aventuras tenebrosas. Garanto que vai gostar.