Confissão

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Sabe de uma coisa? Eu tava aqui pensando no que escrever, apaguei e recomecei este texto várias vezes que até meu dedos não sabiam mais em que tecla do computador encostar, foi um escreve, apaga, recomeça, apaga e recomeça mais uma vez incontável. Mas espera, nem foi pra tanto, né? Afinal tô aqui, Vivíssima da Silva e com meus dedos no lugar certo, banho tomado, cabelo cheiroso, pensamentos malucos, ouvindo Give Your Heart a Break da Demi Lovato, dando uma conferida no Twitter e com minha inseparável garrafa de água. Escrever alguma coisa quando se tem milhares delas na cabeça não é uma tarefa fácil, porém como diz meu pai, não é impossível. Aliás, falando nisso, vou até dedicar este capítulo para ele, meu querido pai, esse vai pra você, mamis querida, não me mate, o próximo é seu.

O que me levou a escrever este capítulo inusitado foi a recente leitura que eu estava fazendo do livro Não Se Iluda Não, da Isabela Freitas, e cara, essa guria é demais! Adoro os livros dela por descrevem exatamente o que a gente sente em alguns momentos, as minhas loucuras são tipo as dela, os meus medos são tipo os dela, eu os meus sonhos também são tipo os dela, com a diferença de que eu não sou ela e eu estou usando muito a palavra "tipo" em uma única frase, o que no fundo vai contra o meu português, porque sim, eu sou bem chata quanto à isso. Poxa, quando eu vejo algo escrito errado é como se eu visse o português pegando seu barquinho e indo embora, longe do meu alcance e hasta la vista baby! Ele sai de cena. Só que né, vamos combinar? Quem sou eu? A pequena Einstein? Um projeto de J.K. Rowling? Ou uma cópia loira de olhos verdes do mini Aurélio? Ah não, nada disso. Sou apenas uma garota, que como todo o resto é sucessível ao erro, a dor, a tristeza e por que não a alegria?

De vez em quando bate aquela bad e você fica pensando onde está o seu anjo da guarda naquele momento, o que foi que você fez de errado na vida passada e porque sua vida tem todas essas proporções extremas. Bom, pra falar a verdade nem eu sei ao certo de onde nasce tudo isso, simplesmente algo te invade do nada e alguém vai lá, joga tudo num liquidificador e piora todas as coisas, se é que tem como piorar. Acho que não sou a única a pensar assim e se sou... bom, você acha que vou sair correndo procurar um tratamento psicológico? Que nada, vou ficar aqui mesmo e vou continuar pensando as mesmas coisas, porque eu sou muito, mas muito teimosa. Olha que nem parece que eu sou tão extremista assim, mas quando é pra chorar eu choro, se é pra rir eu rio e se é pra bancar a louca, pode chamar o hospício inteiro. Não, calma, também não é assim ou... será que é? Viu só como é? Bem maluquinha mesmo!

E agora me dê um instante porque preciso rir. (break)

Não sei porque, mas isso acontece de vez em quando, é sem aviso ou explicação, só acontece. Poucas pessoas me conhecem do jeito que eu sou e na verdade, eu confesso: tenho medo do que as pessoas pensam sobre mim. Ah, você deve achar "Que menina fresca!" ou "Como assim?" Pois é, eu posso até ser mesmo uma fresca mas pelo menos eu admito e sigo em frente e isso já é alguma coisa, não é? Expressar o que eu acho em palavras ditas sempre foi um medo meu, minha mão sua, minhas pernas tremem e eu começo a gaguejar e ah sem esquecer que, eu fico parecendo um pimentão e no fundo isso meio que me deixa instável, mas fazer o quê? Vida que segue, porque disso eu tenho certeza, ela segue, ah se segue. Pra onde vamos agora? Esquerda ou direita? Comer pipoca ou brigadeiro? Ler um livro ou ver um filme? Apenas faça o que tiver vontade e não perca tempo, porque nesse meio tempo em que você estava lendo este texto e eu estava escrevendo tanta coisa aconteceu no mundo e nós nem nos damos conta, mas agora, se você chegou até o fim juntinho comigo sorria, porque aqui do outro lado da tela eu também estou sorrindo, de verdade, porque eu sei que mesmo quando um texto acaba não significa um adeus e sim, um até breve!


E ai? O que acharam do texto? É um pouco diferente do estilo ao qual eu estou acostumada a escrever, todo certinho e rebuscado, mas eu quis tentar trazer algo novo, do cotidiano de uma garota normal para pessoas normais, porque se alguém aqui for parente da Beyoncé me avisa, viu?

Mas é isso ai, inovar não custa nada e como eu sou supersticiosa quanto a números e este é o capítulo 10 pensei, "Vou fazer esse 10 valer a pena" e que venha mais 10+10 e +10. Enfim, era isso, espero que tenham gostado, votem, comentem e até a próxima :)

A garota do espelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora