My Cousin 2

Capítulo 3

O bar hoje estava cheio. Desde adolescentes com as hormonas a saltitar até homens mais velhos que esperavam encontrar aqui alguém com quem possam trair a mulher.

- Caroline, podes levar esta bebida aquela mesa?- perguntam me Karen, minha colega de trabalho.

- Claro.- pego na bebida e dirijo me a mesa.

Nessa mesa encontravam se um grupo de miúdas que discutiam animadamente.

- Não podem crer quem é que vem dar um concerto aqui!- uma delas fala.

- Quem?- a outra pergunta.

- Os One Direction!- outra exclama. - Deus, o Harry canta tão bem!- essa mesma fala e sei que fala do pai do meu filho.

- Ainda deve cantar melhor na cama.- dizem e riem se estericamente.

Quando dou por mim intorno a bebida que tinha na mão em cima da que tinha dito o último comentário.

- Oh peço imensa desculpa.- eu digo atrapalhada e tento limpar o vestido da rapariga.

- Só podes estar a brincar! Sabes quanto custou este vestido?! Comprei o na Gant! Nem 20 ordenados dos teus dava para reparar este estrago!- ela grita estericamente.

- Eu já pedi desculpa! Foi sem querer!- eu digo e tento novamente limpar o vestido da rapariga mimada.

Nesse momento ela empurra me e eu caiu no chão.

- Hey! Tu és doida?- um rapaz pergunta e empurra a levemente.

- Ela que não inturna se a bebida no meu vestido! Foi caríssimo!- ela guincha.

- Ela já pediu desculpa!- o rapaz defende me mas a rapariga continua a discutir.

- Não quero saber! Porque é que a estás a defender Taylor?- ela diz.

Ele ignora a completamente e oferece me a sua mão pata me levantar.

- Obrigada.- digo baixo.

- De nada.- o rapaz diz me. Não consigo deixar de olhar para os seus olhos azuis mar. - Se precisar de alguma coisa, pode contar comigo.- ele sorri. - Já agora, eu sou o Taylor.

- Caroline.- eu digo timidamente.

- Caroline! - uma voz grossa chama me. Olho para trás e vejo o meu chefe.- És sempre a mesma trapalhona! Viste o que fizes te ao vestido da menina Amber?- olhei para a loira e esta sorria sinicamente.

- Já pedi desculpa, senhor.- baixo a cabeça.

- Não há desculpas que paguem este estrago!- ele reclama. - Da próxima vez és despedida!

- O quê? Da próxima vez?- a rapariga guincha. - Isso é tão injusto!

A noite tinha passado a correr depois daquele incidente. Acabava agora de arrumar todas as mesas. Coloquei o avental em cima da mesa e apanhei novamente o meu cabelo , agora curto.

Fechei a porta do estabelecimento e coloquei a chave na minha carteira. Andava apressadamente pelas ruas escuras de Seattle quando um carro para na minha direção. Chamam me e dirijo me ao carro à espera que me pedissem informações quando um dos homens sai do carro incustando me à parede do prédio velho que se encontrava no meu lado direto. Pânico apuderou se do meu corpo e lágrimas enxeram os meus olhos castanhos.

- Deixe me ir por favor!- eu peço entre lagrimas.

- Se não resistires irá ser melhor!- um homem com cheiro a licor ruge no meu ouvido.

- Largue me!- eu choro já desesperada.

Sentia os dedos sujos do homem de cabelo oleoso a passarem na minha barriga quando os faróis de um carro param à nossa frente. Nesse preciso momento o homem larga me fazendo me bater com as costas na fria e áspera tijoleira.

- Caroline?- uma voz chama me e dolorosamente abro os olhos deparando me com Taylor. - Como tu estás!- ele exclama. - Vamos já para o hospital!- ele passa as mãos nas minhas costas feridas.

- Não!- eu digo e tusso expulsando algum sangue que se encontrava na minha boca e lábios rachados.

- Como não? Olha para o teu estado!- ele pega no telemóvel.

- Por favor...- eu peço olhando diretamente nas suas esmeraldas azuis.

Ele olha para mim e custosamente arruma o telemóvel.

- Tudo bem. Mas pelo menos deixa me ajudar te. - ele pega em mim ao colo e leva me para o seu carro.

O cheiro que vinha do seu pescoço predominava no seu veículo e isso de uma forma sem explicação acalmava me.

Ele conduzia rapidamente e só a música que provinha do rádio era ouvida.