Quando Lawliet ouviu aquilo, o jovem se perde na raiva, e quer de qualquer jeito resgatar Liz, não se preocupando com as consequencias, porque para ele, Lizbeth era sua responsabilidade, então qualquer perigo que ela sofresse, ele se sentiria culpado, logo se explicou o rapaz que foi atacado junto dela.
- Ela foi sequestrada, uns caras estranhos a pegaram, eu sinto muito Law - lamentou o jovem Angel.
Lawliet olhou para o rapaz, como se tivesse sido ferido na alma, o fato de Liz estar desaparecida fazia com que Lawliet se sentisse culpado, estava escrito em sua face de que Liz era tudo para ele, o líder Wilder foi até sua sala, pegou Lucille, e com toda sua fúria desceu até o centro de seu bar.
- Liz foi sequestrada, e nós iremos encontra-la, não importa quem teremos de enfrentar, somos Wild Rebels, e ninguem irá nos superar, espalharemos sangue por todo o asfalto de Nova York, esta cidade é nossa - berrou Lawliet, levantando sua Lucille enquanto todos gritavam e ovacionavam seu nome "Lawliet, Lawliet", o jovem líder havia se tornado o herói daquelas pessoas, e agora junto com os Blinded Angels, sua única esperança.Ao mesmo tempo, a líder dos Blinded Angels, Lizbeth Ross, estava amarrada em um quarto pouco iluminado, com as mãos atadas para tras, e com o olhar direto para uma janela de vidro, em muitos momentos pensava em alternativas de sair daquele lugar, uma janela simples de quebrar, do lado de fora da porta, apenas um guarda a vigiava de forma descuidada e pouco profissional. Ela se sentia impotente por não conseguir escapar de um carcere tão desprotegido, mas sofria mais ainda por saber que seus amigos Angels não poderiam te ajudar. Logo ela ouve passos ao longo do corredor, o guarda bate continencia para o homem que vem em direção a sua cela. Logo ele se afasta e a porta do quarto se abre, entrando um homem de estatura média, asiático e de aparencia nem um pouco amigavel.
- Olá senhorita Ross, me chamo Hanzo... - disse o rapaz com um sorriso nada convincente em seu rosto - Sabe... Johnny sempre foi um rapaz muito obediente - disse o homem na porta, contra a luz, que fazia sombra em sua face - ele nunca quis deixar você sozinha, o que sempre me deixou muito curioso - afirmou o misterioso homem.
Liz estava sem forças, porém quando o homem falou sobre seu irmão, ela sentiu que ele tinha algo haver com sua morte, seus olhos estavam repletos de vingança.
- O que você... sabe sobre Johnny ? - perguntou a garota, com a voz tremula
-Eu..? - fingiu surpresa - Sempre respeitei Johnny, de verdade, eu sempre vi o pequeno Johnny, era assim que nós o chamavamos, Little Johnny, como nosso futuro - disse o rapaz - mas... mas... - continuou ele respirando fundo, um pouco mais tristonho - ele nos decepcionou, ele deixou de ser aquilo que pensavamos, ele se tornou ganancioso... - respondeu o rapaz se aproximando de Liz, sacando sua arma e colocando em seu rosto - Sabe... Johnny, não era igual você, ele pensava antes de agir, ele queria que tudo desse certo, assim como eu - respondeu ele com sua arma esticada na testa de Liz
- E vocês o mataram por que ? Por que ele não fez o que vocês queriam ? Por que ele não era um lixo igual vocês ? - perguntou a garota, e logo depois escarrou na cara do homem que estava em sua frente, o mesmo não limpou o catarro em seu rosto, apenas guardou sua arma e sorriu, logo depois acertou a mesma com um soco na lateral de sua face, com tal força que a fez virar seu rosto para o lado e cuspir uma bolota de sangue. Ela voltou seu olhar em fúria para o rapaz, porem, ele parecia não se importar com o ódio da garota.
- Você me lembra muito seu irmão, principalmente a arrogancia - disse o homem com uma voz um pouco mais sombria - foi por isso que eu o matei, para mim, foi um prazer ver a vida dele sumir de seus olhos - exclamou o vilão, com um sorriso que fez Lizbeth gritar de horror, ninguem conseguiria distinguir o som que Liz emitiu após descobrir o assassino de seu irmão, a tristeza, a raiva e a angústia a qual ela demonstrou em seu clamor, logo depois foi se perdida pela risada do rapaz, que sentia orgulho pelo seu feito.
- E agora você é minha, mas eu não posso te matar, meu chefe quer você viva, quer o que você sabe... mas você é tão linda, sua carne deve ser tão boa de cortar - disse ele tirando uma faca de sua cintura e passando no corpo da garota - eu quero sentir como é perfurar o seu corpo - exclamou ele cortando Liz no rosto,
que gemia de dor e fechava os punhos, ainda amarrada.
- Por que você não me solta e a gente brinca de verdade, seu covarde de merda - disse Lizbeth com toda a vontade de estrangular seu torturador, o mesmo sorri e passa sua faca no canto da boca de Liz
- Você sorri muito pouco, por que esta tão séria ? Que tal eu colocar um sorriso em sua boca ? - exclamou o assassino com um sorriso doentio em seu rosto, porém foi interrompido por um dos guardas de terno.
- Hanzo-san, Yamamoto-sama solicita sua presença, o senhor sabe onde - disse o subordinado, Hanzo olhou para ele com insatisfação e o pobre rapaz engoliu em seco a ordem.
- Tudo bem, vamos resolver essa merda toda, nos vemos depois, Lizbeth-chan - respondeu o rapaz acariciando o rosto da garota. Saiu ele reclamando em japones para o guarda, o mesmo ficou sem reação, a porta se fechou e a escuridão retornou a dominar a pequena sala, sobrou apenas o som de Liz, tentando chorar em silêncio.Lawliet saiu por toda a cidade a procura de Lizbeth, ele estava obcecado pelo paradeiro dela, e não queria que nada de mal a acontecesse, ele foi em todos os QGs de gangues, de Bloody Maggots a Saint Killers, nenhum deles passou despercebido pelo radar de Lawliet Hëist, o que fez muitas gangues se revoltarem e se juntarem contra ele.
- Quem este moleque pensa que é ? Ele invadiu meu ferro velho e achou que podia mandar em tudo aqui - disse Jimmy Kim, líder dos Bloody Maggots em conversa com The Crow da The Coven
- Ele tem seus motivos, em dois dias ele tera que se defender perante o conselho - respondeu Crowford
- Ele não vai ter tempo disso cara, vou avisar os outros, se é guerra que ele quer, guerra o filho da puta vai ter - exclamou Jimmy desligando o telefone na cara do líder Coven.