Alguns pensamentos

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- Quer entrar no grupo? - perguntou a mesma com uma voz fina e enjoativa, e percebi então o quão ela era baixa mesmo.
-Tá - retruquei.
Me juntei a eles e fomos apresentados. Foquei mais nos nomes Beatriz e Gabriel. Esses nome me perseguem a vida toda. Desde muito pequena, sempre quis colocar o nome da minha futura filha de "Beatriz" e meu primeiro melhor amigo garoto se chamava Gabriel, mas brigamos por motivos que não convém falar.
Descobri que os dois são bicalouros também. E, infelizmente, Gabriel saiu do grupo por causa da lotação, então não foi dessa vez que nos conhecemos, mas temos 4 anos pela frente.

Ficamos com "Teatro moderno", e meu subtema era o teatro moderno na Inglaterra, oque eu amei; Primeiro por William Shakespeare, segundo pela maior parte de Doctor Who se passar em Londres. Será muito fácil e prazeroso para mim.

Depois fomos para a aula de DT. Amei o professor de cara. Ele me lembrava o meu antigo professor de filosofia, rígido. Mas os comentários sobre ele não era sobre uma pessoa amável, deve ser pela rigidez mesmo, mas já estou acostumada com isso.
Então fomos ao entervalo e à aula de química teórica (QT). Hoje seria com outra professora, já que a oficial estava em férias ainda, e devo dizer que ela é muito... chata!

Quase não via mais o Gus, o Nei e a Line; estavam quase sempre estudando. Mas o Nei está se aproximando de mim de alguma forma, por mensagens. Diferente do Drigo, que só tem se afastado, até o celular dele quebrou, e ele está conversando comigo somente pelo facebook, que é uma raridade eu entrar. O DC tá morrendo, mas não deixo de conversar com as pessoas. Atualmente tenho me aproximado bastante da irmã "gema" da mãe, ela se chama Diéssica, e é a pessoa mais legal que já conheci. Eu descobri que ela se corta e eu tento ajudar, porque eu, de certa forma, sei o que ela sente. Já tive vontade de me cortar por diversas vezes, mas sempre Deus me conforta e não preciso mais. Dizem que a dor carnal alivia a dor da alma, o que eu não entendo muito bem, já que, como disse, a dor de perder meu avô foi maior que a dor das surras que tomei. Mas eu tento entender e não julgo quem se automutila, e sim: tento servir de apoio. Agora, existe uma diferença: odeio quem se corta somente por modinha, porque eles não sabem como é difícil para aqueles que realmente tem motivos, eles não têm a dependência, porque se torna um vício.
Eles têm a opção de escolher parar e não param, enquanto as pessoas com dependência querem ter essa opção e por muitas vezes não conseguem.

Nunca mais tive notícias da mãe Deb e do Lipe, ele foi outro que mudou muito depois do que aconteceu com Deb, está até entrando no exército.

Tenho que aprender a me preocupar menos com as pessoas, porque elas nunca se importaram comigo; cheguei a sofre bullyng pelos meus colegas, na infância. Mas o pior é que eu não consigo deixar de me importar, pincipalmente com quem me trata bem. Acho que isso é um defeito.

***

Pensando seriamente em desistir da estória. :/

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⏰ Última atualização: Jul 26, 2016 ⏰

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A garota e suas conf(i)u(s)sõesOnde histórias criam vida. Descubra agora