Capítulo 3

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Não esperei nenhuma resposta do Pedro, e sair dali indo em direção ao Marcelo. O mesmo disse que a Alice havia ligado pra mim, quando eu fui conversar com o Pedro e deixei meu celular com ele. Marcelo disse que ela havia nos chamado para um luau na praia, eu assenti, seria bom distrair um pouquinho. O Marcelo me deixou em casa pois já era 16h40 e o luau seria às 17h40, o mesmo disse que a Alice iria passar no meu apartamento para irmos juntas.

Assim que cheguei, fui tomar banho. Optei por um vestido longo, e uma rasteirinha. Passei uma maquiagem leve, e um batom vermelho, soltei meu cabelo e deixei o mesmo solto. Já estava pronta, então fui para sala e sentei no sofá para esperar a Alice.
Não demorou muito para que ela chegasse, o porteiro do prédio me avisou, então fui direito de encontro ao seu carro.

— Oi Lice. Vamos? — Sorri.

— Oi Manu, vamos. Mas, antes eu queria conversar contigo sobre o ocorrido. Mas, creio que você não queira falar sobre isso, certo? Você tem que partir pra outra, e não vou tocar nesse assunto pra você ficar cabisbaixa, vou te distrair hoje. Vamos curtir o luau! — Ela sorriu. De fato eu não queria falar sobre o Pedro.

—  Por isso você é minha melhor amiga e eu amo você. — Sorri e a abracei.

— Também amo você, amiga. — Ela retribuiu o abraço.

Logo, a Alice ligou o carro e fomos para a praia que aconteceria o luau.
Não demorou muito para chegarmos, a praia estava muito linda, tinha algumas mesas com almofadas para as pessoas sentarem. A Alice me puxou e fomos de encontro a uma que tinha algumas pessoas que de longe não deu pra reconhecer. Quando cheguei vi o Arthur, o amigo de Pedro, e também, infelizmente o Henrique e outras pessoas que eu não conhecia, mas pareciam ser legais. A Alice logo sentou ao lado do Arthur, e só restou um lugar, que tive que me sentar, ficava no meio entre Henrique e a Alice.

O Henrique estava com um violão na mão, pelo visto seria ele que iria fazer um dos primeiros sons daquela noite, e pelo visto cantar também. Eu gostava de cantar, as pessoas diziam que eu tinha uma voz bonita, porém, ser cantora nunca foi meu sonho, às vezes cantava só por diversão.

— Vou começar com O que é que tem do Jorge e Mateus, espero que vocês gostem. — Henrique disse e sorriu. —   Mas, não queria cantar sozinho, será que alguém aqui poderia me acompanhar na segunda parte?

—  A Manuela canta bem e ama essa dupla. Conhece a maioria das músicas. — A Alice disse e sorriu pra mim quando olhei furiosa pra ela.

— Não.. É melhor não, não vim preparada.

—  Não tem problema, caso você esqueça, todos nós ajudamos. —  Henrique disse e sorriu. E que sorriso. — Você conhece a música?

— Conheço sim.

—  Então.. Não tem problemas. —  Aceita cantar comigo? — Ele perguntou e eu assenti.

Ele começou a tocar o violão, quem iria começar cantando era ele.

E pra deixar acontecer, a pena tem que valer, tem que ser com você... —  Ele começou. Tocava e cantava olhando pra mim.

—  Nós, livres pra voar, nesse céu que hoje tá tão lindo, carregado de estrelas e a lua tá cheia, refletindo o seu rosto dá um gosto de pensar... — Comecei cantando nesse e o encarei também.

—  Eu, você e o céu e a noite inteira pra amar. E quando o sol chegar, a gente ama de novo, a gente liga pro povo. Fala que tá namorando, e casa semana que vem, deixa o povo falar. O que é que tem? Eu quero ser lembrado com você Isso não é problema de ninguém (2x). — Agora nós cantávamos em uníssono, olhando um pro outro como se só houvesse nós dois aqui.

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