Uma garota maluquinha, que vê a sua chance para conquistar o homem dos seus sonhos depois de esbarrar com ele no corredor do supermercado.
Com a ajuda de suas três amigas o circo está armado e a operação está prestes a ser colocada na prática.
Sed...
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Como o amigo dos meninos vai vir jantar aqui, Carol decidiu que ia ajudar a me arrumar. O que eu não esperava era ficar parecida com uma prostituta de igreja.
Me olho no espelho e penso seriamente em me esconder embaixo da cama.
- Isso é muito exagerado. - Falo. - Eu posso ser pequena nas não quero parecer um hidrante.
- Pare com isso, um hidrante não tem uma bunda do tamanho da sua. - Fala Carol.
- Obrigado pelo elogio, vaca. - Falo e ela ri.
- Sempre que precisar. - Diz piscando para mim.
- Diaba. - Chamo, enquanto ela entra no banheiro com o rimel. - Cuidado com a macumba da galinha preta.
Escuto a risada dela, seguida de um chingamento e quando ela sai do banheiro com uma listra preta borrando toda sua maquiagem.
- Que merda. - Diz, não ria que o castigo vem a cavalo.
- O que posso fazer? Você que é a diaba aqui.
Depois de um tanto de brincadeiras a gente está pronta e saindo do quarto.
- Vamos lá formiga, vamos conseguir alguém para te livrar dessas teias de aranha.
Saio do quarto ao lado da Carol e vejo que Dil, que é o apelido da Luiza, e Karol estão sentadas na sala. A Manu ainda nem apareceu, e duvido que vá chegar tão cedo.
- O que foi formiguinha? - Dil pergunta.
- O que foi? Olha como eu estou vestida. - Aponto para a minha roupa. - Pareço uma prostituta de igreja.
- E como seria uma prostituta de igreja? - Pergunta Karol rindo.
- Como eu estou vestida. - Falo revirando os olhos. - Hoje definitivamente não é meu dia.
- Fala isso pelo chiclete no sapato? - Pergunta Carol.
- Não acredito que contou pra elas, sua cadela. - Falo para Karol.
Dil e Carol dão risada da minha cara.
- Sendo sincera o senhor Conan o Bárbaro, do prédio da frente tem namorada. - Falo. - E essa garota é uma lagartixa albina, e aposto que ela foi enviada pelo capeta.
- Ela te tratou mau? - Perguntam as três curiosas.
- Não, mas nem precisa. Aquele sorriso fingido com os dentes brancos que podem cegar quem não está usando óculos. - Falo cruzando os braços.
- Pena para ele. - Fala Dil.
- Engano seu, pena de mim.- Falo. - Eu que fiquei sem ver a espada dele.
