Capítulo 11 - Declarações e promessas de amor

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(Relembrando o capítulo)

"Eu a amo, Risoleta!" – Foi uma das coisas que Aristóbulo lhe revelou, com os olhos marejados de lágrimas. "Eu estou disposto a assumí-la, assim como a assumir tudo na minha vida. De agora em diante, um novo homem eu sou" ."Professor, o senhor não só saiu do armário como quebrou ele todo", foi a única coisa que Risoleta, extasiada e surpresa, conseguiu lhe dizer após o ter lhe dito que a amava demais. "Eu só lhe peço, que perdoe as minhas falsetas e me dê uma nova chance de fazê-la feliz". Pegando a mão de sua amada e beijando, Aristóbulo deixara uma lágrima escorrer até esta. Ele estava realmente chorando. Risoleta o olhava com lágrimas nos olhos também. Sonhara com aquele momento desde que o viu, ao seu lado, quando despertara no consultório do doutor Rochinha. "É tudo que eu sempre quis ouvir, professor." – Aristóbulo e Risoleta se entregam à paixão e ele envolve o braço na cintura dela, a puxando para um beijo apaixonado e com pressa. Ela toca em seu rosto durante o beijo, deixando-se levar em direção a cama em meio a beijos no seu pescoço pelo homem que ama. Ele a deita suavemente na cama e parte para seu pescoço, beijando-o como um louco. A perna branca dela reluz a luz das velas acesas no local. Mas não demora muito para que a transformação comece... E não era noite de quinta para sexta-feira como antes.

"Eu esperei tanto por isso, que o senhor soltasse essa fera que tinha ai dentro todinha só pra mim", Risoleta observava fascinada Aristóbulo, já transformado em lobisomem. Seus olhos denunciavam o amor, o desejo e a admiração que ela sentia por aquele homem que havia se transformado em uma fera bem na sua frente. "A gente ia transar, mas agora vai ser bem melhor". Mas o clima de surpresa, excitação e reconhecimento de território se perde quando Dora e Rosalice se assustam com os grunhidos vindos do quarto de Risoleta. Os hospedes da pensão, inclusive Carlito Prata, partem para frente do quarto dela. O lobisomem se assusta, e por mais que sua amada Risoleta deseje mantê-lo ali, tê-lo um pouco mais daquela maneira que sempre desejou, é atingida pelo pavor que começa a se apoderar da fera, e mesmo que tente acalma-lo com todo amor e cuidado, acaba também por sentir o peso da sua força. Por medo, Aristobulo como lobisomem a fere, fugindo pela janela e indo uivar para a lua. "Existe remédio para dor na alma?", Risoleta, pergunta ao Dr. Rochinha depois deste tratar do seu ferimento. Longe dos pensamentos de Risoleta, encontra-se Aristóbulo chegando perdido em casa. Pupu e Belisário se assustam com o estado do filho, principalmente por não ser noite de quinta para sexta-feira. O professor, acabado e extremamente confuso, julga e culpa os pais por sua condição, pela sua maldição que afasta todas as pessoas de perto dele. Existem momentos que simplesmente não aguentamos mais suportar o nosso fardo, a nossa dor. "Quem irá amar o monstro que eu sou?". Aristóbulo vê-se perdido, especialmente pelo pavor de não conseguir se controlar mais. Culpa-se por ter se transformado justamente no momento que havia tomado a coragem de se declarar para Risoleta e assumir tudo pela mulher que amava. Porem, assim como não se controlava mais, também tinha lapsos de memoria quando lobisomem, e certamente não se lembrara de que ferira acidentalmente Risoleta. Será que o amor dela conseguirá controlar a fera que existe dentro dele? Somente lendo os próximos capítulos dessa intensa história de amor...

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