Transformando o Sofrimento em Alegria

Capítulo 2

Assim que entro naquele belo escritório vejo um homem não um homem não um deus grego sentado em um sofá preto de couro com uma linda menina loira em seu colo, a mesma ria de algo que ele falava, era a cena mais linda que eu já presenciei, isso me fez lembrar eu não tive nada disso sempre fui tratada como uma nada. Saio de meus pensamentos ao escutar uma voz grossa e sexy.

-Senhorita Cooper?

- Sii sim..

- Bom como eu estava dizendo. Esta é minha filha Makla - sorri para a menina em seu colo e a mesma esconde o rosto em seu pescoço - ela não da tanto trabalho é como o de uma criança normal, bom essas são a lista das coisas que ela pode e.não pode fazer espero que as siga.

Se levanta e coloca a menina no chão e os dois vêem até mim, o mesmo me entrega um papel com bastante coisas. Passo o olho rapidamente na folha e mordo os lábios.

- Podem ir as duas agora preciso começar a trabalhar - frio curto e grosso assim que ele diz. Me aproximo da cachinhos dourados e me abaixo em sua frente.

- Oii linda, vamos com a tia Mia? - sorri e a mesma concordo com a cabeça um, pouco envergonhada. 

- Tchau papai - a mesma olha olha para o pai que sorrio se abaixa e beija o topo da cabeça da filha.

- Tchau princesa, se comporte e chama a Celeste para mostrar a casa para a senhorita Cooper ok?

- Ok papai - sorri me levanto e seguro na mão da pequena e saímos do escritório.

Celeste me mostra a casa em especial o quarto da pequena.
Um quarto que qualquer menina na idade dela sonha em ter, três paredes rosas não muito forte, e uma lilás onde tem a cama enorme com vários ursos e bonecas espalhados pela cama, algumas prateleiras com mais bonecas ursos castelos pequenos e porta retratos, no outro canto do quarto tinha um castelo roxa e roxo que certamente da para entrar dentro de tão grande que é do outro lado tem uma penteadeira roxa essa sim posso falar que é uma, ao lado tem uma porta que provavelmente é o closet e do outro lado tem uma outra que deve ser o banheiro. So o quarto da criança é todo meu apartamento. Sou dispersa de meus pensamentos por uma fina e fofa.

- Seu cabelo é muito lindo tia!

- Obrigada princesa o seu também é muito lindo - sorrio mexendo nos seus lindos cachos loiros.

- Eu posso pentear o seu cabelo tia?

- Claro meu anjo - a mesma abre um sorriso enorme.

- Ta bom senta na cama - diz a baixinha indo até a penteadeira pegando algumas coisas de arrumar cabelo enquanto eu sentava em sua cama.

- Vou fazer um penteado muito lindo em você ta tia, minha mamãe sempre fazia em mim - diz enquanto penteava meus cabelos para trás.

- Ok meu bem, tenho certeza que irei ficar linda.

- Mais você já é linda tia.

- Obrigada princesa, você é a única que diz isso em sinceridade - Digo a segunda parte em um sussurro.

- O que você disse tia?

- Não, nada não princesa. Como é o penteado? - tento mudar de assunto, odeio pensar nessas coisas mais é inevitável, tudo me lembranças eles....

- É surpresa tia - Sorrio com seu modo de falar.

- Ok. E ai o que você gosta de fazer?

- Eu amo dançar e cantar, mais prefiro dançar. Pedi para o papai me colocar na aula de balé só que ele disse que isso é perda de tempo.. - diz cabisbaixa.

- Calma. Não desista tenta pedir ele de novo talvez ele deixa.

- Melhor não, papai é bravo e cabeça dura ele não escuta ninguém a não ser minha mãe ou minha vovó Eliza. E eu não gosto da vovó ela é mal. - diz a última parte perto de meu ouvido.

- Por que você não gosta da vovó Eliza? Por que ela é mal?

- Ela briga comigo, diz que eu não sirvo para nada, que eu fui um erro, que meu pai não me ama, ela me bate também.

- E você já conto para seu pai?

- Sim, mais ele não acredita em mim - diz com a voz baixa. - pronto ficou linda - sorri pulando da cama e parando em minha frente - Vai la olha no espelho ta parecendo uma rainha - sorri.
Paro enfrente a penteadeira e me olho. Realmente estava lindo, como pode ser tão pequena e com este dom. Era um rabo de cavalo bem penteado com um pouco do cabelo enrolado mais padecendo uma flor, estava perfeito.

- Fico muito lindo mesmo Makla.

Me viro novamente para ela e me abaixo.

- Agora é minha vez de pentear o cabelo da princesa! - sorrio.

- Eba!!  O papai não sabe pentear, e a Celeste que arrumava só que a mão dela é muito pesada. - rio com suas palavras, lembro-me que Celeste sempre foi mais bruta, nunca foi menina de se entregar fácil isso é o que eu mais admirava nela, isto sempre me ajudava a enfrentar cada dia mais, queria ser como ela...

- Prometo não ranca sua cabeça fora ta - ri e a coloquei sentada na cadeira de frente para o espelho. Seus cabelos são tão macios, com o reflexo que vinha da janela eles brilham como de bonecas era as coisas mais lindas de se ver. 

Já era atarde estava quase escurecendo estávamos no enorme jardim de sua casa corríamos de um lado para outro não fazia nem doze horas que Makla e eu tínhamos nos conhecido e a mesma já me tratava como se travesseemos anos de convivência, Celeste disse que nunca a viu tão risonha como agora consegui convence-la ate a comer a cenoura de seu prato o que era uma missão impossível no vocabulário de minha amiga, é até estranho dizer isto depois de tantos anos afastadas, dizem que amizade verdeira não importa o tempo em que fique afastadas continuara do mesmo jeito, e eu estou quase que acreditando nisto, minha conversa com Celeste esta sento ótima, ela ainda não perguntou deles nem nada e agradeço mentalmente por isto. 

Ainda não estou preparada para falar disso com as pessoas podem achar que é frescura ou coisa do tipo, mais quando é a gente mesmo quem passa por tal coisa você faz de tudo para que os outros não descubra, mas é em vão, parece que esta escrito em nossa testa, eu pelo menos, não consigo me aproximar das pessoas por conta disso faço o possível mas não da certo.