Capítulo 9 ☯

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Chego ao orfanato era por volta das 1 da manhã, e vou diretamente para o meu quarto, lavar-me e por aquelas roupas com sangue na máquina.

- Onde estiveste até estas horas Bella?? - pergunta Mia enquanto acende o candeeiro.
- Eu estive com Felix...já deverias saber...- eu digo tentando disfarçar.
- Mas podias ter avisado não achas?? Estava a começar a ficar preocupada. - ela diz olhando para o chão já com uma lágrima no canto do olho.
- Não te preocupes nada me vai acontecer! Ouviste! - eu digo abraçando-a com força.

Depois eu vou vestir os meus pijamas, deito-me na  cama e começo a pensar em várias coisas, o quão a Mia se tornou muito especial e o quanto eu gosto dela e o desejo de que ela e o Austin ficassem juntos. Mas por outro lado o Felix...parece que me anda a esconder coisas e a sua "fuga" de hoje?
O quer que ele esteja a esconder eu tenho que saber eu preciso.
E finalmente eu adormeço.

*
*
*

Oiço um barulho vindo do lado de fora da porta que dava para o grande corredor. Começo a ouvir passos que aproximam-se rapidamente, eu vou à gaveta que tinha junto à minha cama e tiro de lá uma faca. A porta começa a abrir-se muito devagar, e o meu ritmo cardíaco começa a aumentar  à medida que a porta se vai abrindo. Num segundo entra 2 grandes vultos negros que me agarram eu tento acertá-los com a faca mas impossível, até que um deles me dá um soco e fico inconsciente.

*

Depois de um tempo eu começo a recuperar os meus sentidos e olho em volta o que me parece um armazém abandonado. Não deveria ser da cidade porque eu o saberia. 

Os mesmos homens que levaram-me do meu quarto aproximavam-se mas tinham máscaras o que me fez rir ironicamente. Olharam um para o outro, e um deles vai a uma mesa e pega numa faca.

- Vão me torturar? Então que o façam eu adoro dor sabiam?? Só me irá fazer mais forte por isso façam o máximo que podem!! - eu digo num tom autoritário.
- Mas esta miúda está a passar-se?? - diz um coçando a cabeça. 
- Nós temos ordens, tu sabes disso muito bem por isso vamos é despachar esta merda e pirámos daqui. - diz o outro meio confuso.

O homem que tinha a faca aproxima-se e espeta-a na minha coxa o que me fez rir histéricamente.
E repete o sucedido uma mais uma vez mais. 
O outro homem ao que parecia não estava muito satisfeito ao ver que eu estava a resistir, então aproxima-se de mim e começa a dar-me socos um após o outro o que me faz cuspir sangue mas mesmo assim eu ainda continuo com um sorriso tarado na cara o que os assusta ainda mais.

( telefone toca)

- Nós ainda não a conseguimos eliminá-la....ao que parece ela é rija. - diz um dos homens. - Sim claro chefe.
- Com que então querem-me matar...e posso saber pelo menos a razão? - eu digo enquanto cuspo sangue.
- Ao que parece o nosso chefe mandou matar-te, porque acha que és aquele serial killer que anda a matar aqueles desaparecidos todos! - diz o homem que falou ao telefone.

Eu tento chegar à parte de trás dos meus calções onde tinha escondido um pequeno canivete. Consigo alcanço-lo e começo a cortar aquelas cordas. O outro homem aproxima-se de mim com um machado, seria agora ou nunca. Eu faço-lhe uma rasteira e espeto-lhe o canivete na testa várias vezes, olho para o outro homem vejo que ele vai fugir, eu tiro o canivete do crânio do que já não tinha vida e eu atiro-o acertando-lhe em cheio no meio das costas. Pego no machado e eu vou em direção dele arrastando o machado no chão só mesmo para dar mais medo e intensidade, o homem está deitado no chão gemendo com as dores.

- Então já não me queres matar?? - eu digo pegar com as duas mãos no machado.
- Por favor não me mates, eu tenho uma mulher e duas crianças. - ele diz pedindo misericórdia.
- Isso comigo não resulta querido! Pensasses nisso antes de te meteres nesta vida...mas como tu deves saber eu mato sempre as minhas vitimas e tu não serás excepção.

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⏰ Última atualização: Jul 13, 2016 ⏰

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