Perguntaram-me como sou; qual a minha personalidade. Sou complicada mas simples. Espontânea e cautelosa. Decidida e contraditória. Sou difícil de compreender mas muito fácil de lidar depois disso. Sou espontânea mas penso bem nas coisas que acho que vão dar para o torto. Sou decidida; quando meto uma coisa na cabeça, levo até ao fim e é quase impossível de mudarem a minha visão das coisas. Dou muito valor ao que tenho e não tomo nada como garantido. Sou independente porque sei estar comigo mesma. Gosto de andar sozinha, viajar sozinha, passar tardes sozinha e ao mesmo tempo gosto de estar com quem me quer bem, com quem me faz bem. Afasto as pessoas que me fazem mal. Dou confiança desde o início e fico à espera que as pessoas me mostrem se merecem mais ou menos. Ajudo demais e nunca espero nada em troca. A melhor coisa que me podem dar é um sorriso e um abraço. Ai como eu adoro abraços!
Sou uma pessoa completa, acima de tudo. Sei que um dia vou amar alguém incondicionalmente, talvez até me junte com essa pessoa e partilhe uma casa mas assim que sair dessa casa sou eu outra vez, vou ser sempre eu. Vou ter a minha carreira e as minhas opiniões e vamos ser duas pessoas apaixonadas e nunca uma. Recuso-me a cair novamente no cliché do amor do "não consigo viver sem ti", do "completas-me", "és o meu mundo", "sem ti não sou nada". Sem ti não sou nada o caralho! Sem ti eu sou uma pessoa incrível que está bem consigo própria. Podes-me fazer muito feliz e até podemos ter um amor inquebrável mas ai de ti que aches que não sou ninguém sem ti. Porque sou. Quando me conheceres, vais perceber que sou. Se já vivo bem sem ti, porque não poderia viver depois de te amar? Já amei antes e consegui manter a minha personalidade e sempre que me separei de alguém continuei a ser a mesma pessoa. Custou, claro. Doeu. Senti falta muitas vezes de brincadeiras e carinhos mas não deixei de dar a mim mesma coisas boas. Não podemos esperar que alguém seja o nosso único consolo. Temos de ser o nosso próprio amor, o nosso próprio ponto de abrigo. É imperativo! Não podemos dizer que perdemos o rumo à vida só porque um namoro, um casamento ou uma amizade se desfez. As pessoas vêm e vão e no fim só resta uma pessoa: nós. Não é egoísmo, é fazer o correto. É amar a pessoa que melhor conhecemos e com quem passamos mais tempo. É encher a nossa vida de positivismo e coisas boas. É dar a nós mesmos o que mais ninguém consegue dar.