"Pai eu preciso tanto, de um abraço Seu, Deus amigo meu, Escolho caminhos, sei que não são os Seus Mas não me deixa só Segura a minha mão. " Gabriela Rocha
Elas não demoraram muito para voltar depois daquela conversa, assuntos não faltavam mas Luiza achou melhor se calar, ela queria que tudo o que disse para Déborah à fizesse pensar, aquilo realmente parecia estar dando certo, ela meio que estava distante, presente fisicamente mas quem olhava para Déborah podia ver claramente que estava longe.
Abriram a porta não havia mais ninguém na sala, sobem então para o andar de cima, a casa estava bem silenciosa, elas andam com cuidado para não fazer barulho, todos já dormiam pois no dia seguinte teriam que levantar cedo.
- Obrigada por tudo. Falou Déborah.
Pararam em frente ao quarto de Déborah.
- Quero que você saiba que estarei aqui para o que precisar, tenha uma boa noite querida.
- Boa noite vó. Despesdiu-se da avó com um abraço e entrou no quarto.
A luz do abajur ainda estava ligada, foi deixada por Emilly para que sua irmã pudesse entrar no quarto em segurança sem se esbarrar em nada.
Déborah deita na cama do mesmo jeito que chegou da rua, passa a mão sobre o criado mudo ao lado da cama, pega o seu celular e verifica mais uma vez suas redes sociais, até pegar no sono.De manhã por volta das seis o despertador toca, Déborah sente a impressão de como se tivesse acabado de fechar os olhos e devesse abri- los novamente, e nos dias frios fica ainda mais difícil para se levantar. Déborah estica a mão na tentativa de alcançar o despertador para o fazer parar de tocar, em seguida se levanta e vai direto para o banheiro. Depois de se trocar, desce até a cozinha.
- Bom dia querida. Disse a senhora Vivian enquanto andava de um lado para o outro ajeitando o café da manhã.
- Bom dia mãe.
O próximo a aparecer foi o senhor Thomas.
- Bom dia garotas. segurando uma mala nas mãos.
- Querem panquecas? Disse Vivian com a frigideira na mão.
- Querida eu até gostaria mas estou em cima da hora.
- Mas de novo Thomas vai sair sem tomar café.
- O que eu posso fazer? Os clientes estão me aguardando.
A senhora Vivian fica aparentemente irritada.
- Os clientes, sempre clientes, quando você vai priorizar sua família?
- Mas qual o seu problema? É deles que vem a renda pra essa casa.
- Pai, o senhor pode me dar uma carona hoje?
Eles nem tinham se dado por conta que Déborah ainda permanecia na cozinha e que tinha visto toda aquela discussão.
- E o que você fez com o dinheiro da passagem?
- Eu usei para fazer um trabalho.
- Tudo bem, posso passar por lá. Tchau Vivian nos vemos mais tarde.
- Tchau.
Déborah sai da cozinha logo após o pai, ainda comendo umas bolachas que estavam sobre a mesa. Estavam dentro do carro, estressado o senhor Thomas procurava o controle remoto do portão dentro do porta luvas, quando Vivian bate no vidro da janela.
- Toma. Disse estendo as mãos, segurava duas sacolinhas. - Sabia que vocês não teriam tempo de tomar o café em casa, e eu já estou acustumada a tomar sozinha.
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As Escolhas De Uma Garota Cristã
EspiritualDéborah cresceu em um lar cristão, mas ainda não havia assumido um verdadeiro compromisso com Deus, cantava no coral da igreja, participava das reuniões de jovens, mas mesmo assim continuava indiferente a vontade de Deus para ela, embora tivesse uma...