Pensando Nela e O Novo Amor

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Eu e Michelle estavamos dançando muito na pista embora eu estivesse perdido naquele rosto angelical que sorria para mim. Como todo poeta romântico, eu gostava de me apaixonar. Foi quando uma repentina movimentação chamou a atenção de todos no bar, era trocar de socos e chutes para quem passasse por ali perto entra entre dois caras fortes e musculosos que começaram a brigar. Garotas gritavam, rapazes entrava no meio para separar mas acaba entrando na briga também usando cadeiras, garrafas que sairam voando. A pista onde estavamos foi contagiada por empurrões generalizados que separou eu e Michelle

-JAACK, JAAACK -ela me gritava assustada, enquanto eu era levado pela correnteza de pessoas-

Eu tentei passar pela multidão sem perder ela de vista, mas não consegui alcança-la. Meu nervosismo se transformou em desespero depois que vi ela cair no chão:

-MICHELLEEEEE -gritei avançando nas pessoas com força e abrindo caminho-

Quando avistei a ruiva, eu rapidamente abaixei e a levantei. O fino "vestido" dela ficou preso em algum lugar fazendo ele rasgar um pouco mais deixando duas belas e tornuedas pernas mais à mostra. Eu fiquei sem saber o que fazer então ela quem deu a direção:

-Vamos sair daqui, já deu a hora de voltar! -pediu assustada-

Quando saimos da boate fomos surpreendidos por uma forte tempestade que deve ter iniciada depois que chegamos, ela agora não lembrava em nada a chuva anterior. Eu combri Michelle com minha camisa e fomos até um ponto de ônibus coberto e nós sentamos num banco, exautos:

-Você se machucou? -perguntei bem preocupado-

Ela respondeu um não com a cabeça. Os cabelos molhados pingavam. Ela encolhia-se, tentava puxar o vestido para proteger as pernas e tremia de frio, eu peguei a camisa e cobri melhor os seus ombros. Ela me olhou agradecida, havia mais que gratidão naquele olhar.

-Quem diria que uma camisa de garçom o transformaria em um cavalheiro essa noite, em? -ela debochou, caindo em risada em seguida-

-Então devolve -briquei puxando fraco a camisa-

Nós dois ficamos bem próximos, dava para sentir a respiração um do outro. Os olhos buscavam as bocas e os corações pulsavam mais rápidos, mais rapido que a intensidades trovoada no céu. Os rostos foram se atraindo, os olhos se fechando, um abraço naquele momento... clima de beijo no ar. Nossas bocas estavam para se encontrar...

-Que nojo -gritou Michelle após um carro passar jogando água e lama em nos dois, ela se levantou-

Ela ficou suja, molhada e com a roupa rasgada, nem sei se continua a contar a parte de baixo. Eu fiquei sujo de lama e sem camisa, Oh maravilha... nos de analisamos uns instantes e caimos em gargalhadas. O carro maldito que nos molhou deu ré, retornou e parou diante de nós

-Patroinha?? -perguntou o uniformizado e assustador motorista-

Michelle apenas me observou, se sentindo meio constrangida, enquanto o homem saiu do carro, rapidamente, e entrou seu paletó a ela. Ele parecia aqueles personagem de filmes sabe? devia ter uns 40 e poucos anos, era gordinho, tinha as bochechas rosadas e usava um uniforme azul com direito a chapeuzinho. Era praticamente um dos três porquinhos. O habilidoso, por causa do bonzinho. E pela quantidade palavras no diminutivo, dava para ver o quanto o cidadão era delicado. E estava visivelmente aflito.

-O que fizeram com você?? me diga, o que aconteceu?? -perguntou o motorista, atropelando as palavras de Michelle que tentava explicar mas sem sucesso- Eles a machucaram?? está ferida?? quantos eram?? estavam armados??...

-Freiaaa Carlos!! -Gritou Michellr fazendo esse insuportável calar a boca imediatamente-

-O que...

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⏰ Última atualização: Nov 02, 2016 ⏰

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