Capitulo 1

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Mary Williams uma rapariga, de 10 anos, que fica sozinha após terem morto os seus pais.
Já faz 3 semanas desde o ocorrido.
Neste momento a Mary está na esquadra numa esquadra da polícia a dar o seu testemunho.
Mary a narrar:
Odeio polícias, que ódio ! Estou trancada numa sala à meia hora, não me disseram nada e ainda ninguém veio falar comigo. O pior de tudo é que não estão a fazer nada para apanhar os assassinos dos meus pais.
Os meus pais eram donos de uma cadeia de restaurantes , assim como vários hotéis e empresas de publicidade.
Estou perdida nos meus pensamentos quando entra um homem.
—olá Mary! O meu nome é Nicolau Collin e sou eu quem vai acompanhar o teu caso!
Decido não dizer nada é apenas faço que sim com a cabeça.
— Se preferires podes chamar me klaus.
Mais uma vez aceno com a cabeça.
— Já vi que não és muito faladora, mas tudo bem porque eu sou uma pessoa muito paciente e vou estar aqui quando decidires que é a hora de me contares a tua história.
— Estão pode espera sentado porque eu não gosto de polícias, talvez se parecem de perder tempo com interrogatórios parvos e achem os assassinos dos meus pais!
— Era sobre isso que eu queria falar contigo, já acharam os responsáveis pela morte dos teus pais, encontraram impressões digitais e quando eles iam a fugir do país foram apanhados no aeroporto.
— Então pode me explicar o que é que eu estou a fazer aqui sentada á mais de meia hora ?
— Compreendo que sofreste um grande trauma mas a vida continua e lamento muito por o que sofrestes mas eu tenho que te mandar para um lar de acolhimento, ainda hoje . Quanto ao teu irmão , ele foi para um lar de acolhimento e desde então não soube mais nada dele.
— Mas só pode estar a brincar?! Eu não vou para um lar de acolhimento nem morta.
— Lamento dizer isto desta forma mas tu vais sim , também vais ser acompanhada por um psicólogo que te vai ajudar. Agora levanta te que temos de ir a tua casa buscar parte das tuas coisas.
Sem dizer nada eu levantei me é acompanhei o klaus. Mas se ele pensa que eu vou ficar num lar de acolhimento está muito enganado!
Fomos até ao carro dele e quando chegamos a minha casa ele parou o carro e disse:
— Sei que vai ser difícil mas quero que saibas que eu não queria que nada disto fosse assim . Tu pareces ser uma rapariga forte e determinada , que infelizmente vai ter de lidar com toda esta confusão. Eu ainda propus que ficassem uns meses ao meu cuidado mas não me foi permitido . Lamento!
Ele pareceu estar a ser sincero e na verdade a culpa disto não era dele.
— Tudo bem ! Vamos logo despachar isto.
Quando entrei na minha casa, veio muitas memórias e corri para a casa de banho do meu quarto. Comecei a chorar desesperadamente. Não queria chorar perto do klaus, não queria parecer fraca e muito menos que ele tivesse pena de mim.
Lembrei me do cofre que havia no escritório, correr até lá e o klaus gritou para ver se eu estava bem , respondi que sim e abri o cofre que todos prometemos abrir só em situações de emergência, e acho que agora é uma então , retirei todo o dinheiro que estava lá e escondi-o dentro de uma mochila, fui ao meu quarto arrumei algumas roupas numa mala , junto com acessórios de higiene pessoal e fui ao quarto dos meus pais, olhei tudo uma última vez e desci ao encontro do klaus. Mas esqueci me do mais importante é subia a correr para ir buscar o meu iPhone , o meu iPod e uns phones para ouvir música , junto com os carregadores.
— Pronta?— disse o klaus
— Acho que sim.
Ele ajudou me com as malas até ao carro e no caminho paramos no burger king para comer, fizemos o resto da viajem em silêncio.

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