O Ex Namorado da Minha Amiga

Despedida

Já era 12:00 quando acordei e na minha caixa de entrada do telemóvel tinha já uma mensagem do Pedro a dizer que já estava em casa e se eu pode-se que passasse lá para falarmos. Estava preocupado mesmo, levantei me, tomei banho e comi a pressa e fui direto a casa dele. Estava pensativo durante o caminho todo. Quando cheguei lá bati a porta e ele abriu me.

"Não está ninguém em casa podes entrar a vontade" disse Pedro.

Entrei, dei lhe um beijo e sentei me na cadeira da secretaria. Ele sentou se na ponta da cama e olhou para mim seriamente.

"O que se passa Pedro estás me a assustar" disse eu.
"Bem vou direto ao assunto. Eu recebi uma proposta de entrar num clube no estrangeiro e treinar com eles com tudo pago" disse Pedro.

Fiquei em choque mas não lhe quis mostrar que estava assim.

"A sério? Que bom isso é ótimo foi o que sempre quiseste." disse eu.
"Mas por ti eu sou capaz de não aceitar" disse Pedro.
"Não digas isso, vai podemos falar na mesma e tudo mais pela net é um ano passa rápido" disse eu.
"Sabes que tenho que apanhar o avião ainda hoje à noite com o meu treinador, tens a certeza que é isso que queres?" disse Pedro.

Levantei me da secretaria, beijei Pedro fortemente e fui em direção à porta, olhei para trás já com os olhos em lágrimas e disse "Amo-te" e fechei porta. Estava numa alucinação muito grande, parecia um grande pesadelo mesmo mas eu tinha que fazer isso pois era o seu maior sonho apesar de me custar imenso mesmo. Parei num canto e encostei me a chorar. Mais uma vez iríamos separar nos mas desta vez por muito tempo. Não iríamos conseguir manter uma relação à distância então eu resolvi mandar lhe mensagem.

"Bem Pedro tu sabes que és a pessoa que eu mais amo neste mundo. Nunca amei tanto alguém como tu e vou sempre amar. Tens o teu sonho a ser realizado e eu quero que o sigas em frente apesar de as coisas entre nós terem de acabar aqui pois não vamos conseguir manter uma relação à distância. Quero que saibas que te amo imenso e por favor não digas nada pois isto está me a custar imenso. Amo te e faz boa viagem. Serás sempre o homem da minha vida"

Estava de rastos mesmo. Fui para casa da Marta e expliquei lhe tudo e ela abraçava se forte a mim pois estava a perceber o quanto me estava a custar e a dor que estava a passar. Já era na hora de jantar mas eu não tinha fome nenhuma e disse a Marta que não queria nada não tinha vontade para nada nem para comer mas ela obrigou me a comer pelo menos uma sande. Fui ao telemóvel e não tinha nenhuma mensagem do Pedro.

"Tens a certeza que estás a fazer a coisa certa? Ele deu te a escolher Diogo, entre as 2 coisas que ele ama mais na vida" disse Marta.
"Marta é o sonho dele eu não o posso impedir" disse eu em lágrimas.
"Tu também és o sonho dele ele de certeza que queria que dissesses para ele ficar pois se não não teria perguntado." disse Marta.
"Achas mesmo?" disse eu.
"Claro, o Pedro é louco por ti e ele prefere te a ti do que qualquer coisa no mundo." disse Marta.
"E eu a ele. Tens razão eu não o posso deixar fugir. Marta vens comigo a casa dele?" disse eu.
"Estava a ver que nunca mais perguntavas" disse Marta com as chaves na mão e a dar um sorriso.

Fomos para o carro e em 5 minutos chegamos em casa do Pedro.

Entrei pelo quarto.

"Pedro eu amo te, leva me contigo ou fica não me deixes pois és a minha vida" disse eu.

O quarto estava vazio. Fui ao guarda roupa e não tinha roupa nenhuma. Fui as gavetas também não tinha nada. Ele já tinha ido. Vai de joelhos no chão e sentia me como se tivesse perdido tudo na minha vida. A Marta por trás de mim tentava me confortar mas nada me confortava naquele momento.

"Bem acho melhor irmos embora, se os pais deles chegarem e virem nos aqui podemos ter problemas." disse Marta.

Marta pegou na minha mão e apertou a bem forte e levou me para o carro.

"Hoje dormes novamente em minha casa. Vou passar por tua casa e avisar a tua mãe ." disse Marta.

Marta estava me a ajudar bastante mas eu não lhe consegui dizer nada só conseguia chorar.
Tinha acabado de perder o homem da minha vida e era tudo culpa minha. 

Continua...