Veterinária e filha de um zoólogo e ambientalista, amar os animais e a natureza estava registrado no meu DNA. Propostas de trabalho não me fizeram abandonar o meu pai e o Santuário, que era a nossa casa, ali faria a diferença, principalmente quan...
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Idiota, achou que teria medo do cachorro dele, muito pelo contrário sempre gostei de pit bulls.
Tivemos uma no santuário que morreu bem velhinha, assim que voltei da faculdade. Sinto falta dela até hoje por ter sido a minha companheira na infância.
- Coitado, não merecia um dono assim.
- Olha aqui, garota! Apontou o dedo para mim.
- Tire o dedo da minha cara agora! Gritei com o nariz levantado. Quando Bruna veio para o meu lado e começou a esticar minha mão.
- Podemos ir embora? Perguntou ao meu lado, nervosa com a situação.
- Estou muito bem aqui. Disse com raiva, cruzando os braços.
- Você vai ouvir sua amiga, dá as costas entrar nessa lata velha e vazar daqui! Aquele cretino achava que podia me dar ordens, era só o que me faltava.
- Vai sonhando! Agora que vou ficar!
Ficamos nos encarando como cães prestes a se enfrentar em uma rinha, se é que podia usar essa comparação, e mal percebemos as pessoas se juntando a nossa volta. Quando notei que Satã e Zion começaram a ficar estressados, sabia que não era bom deixar animais do porte deles nervosos diante de um público sem as devidas medidas de segurança, por isso novamente para proteger os animais cedi, pois aquele idiota não teria sensibilidade para avaliar a situação. Abri a porta da pick-up e mandei os dois entrarem.
- Ei, você enlouqueceu! Disse Ian quando viu que os cães me obedeceram.
Felizmente a pick-up era daquelas antigas que tinha um recuo que servia como banco traseiro, e os cães foram para lá.
- Você vai abrir para os meus cachorros saírem agora mesmo! Disse irritado e pensei que as deusas das mulheres de opinião firme me protejam, porque nunca tinha visto um homem tão lindo, zangado.
- Enquanto quiser me dar ordens pode ter certeza que farei bem o contrário, portanto vou leva-los comigo e pode pega-los amanhã no santuário. Não deixarei dois pit bulls atendendo os caprichos de um garoto mimado com tanta gente perto, porque se algo acontecer vão dizer que a culpa foi dos animais e não do humano irresponsável que estava junto.
- Entre no carro, Bruna! Disse voltando-me para ela.
- Com aqueles dois ali? Perguntou, apontando para os pit bulls dentro do carro.
- Estará mais segura do que com esses dois. Apontei para Ian e o amigo.
Ela fez o que mandei. Quando também abri a porta do motorista para entrar, Ian olhou para mim sério e disse.
- Se entrar nesse carro e levar os meus cachorros quem irá busca-los será o delegado. Disse seco.
- Pode manda-lo ir buscar. Disse e entrei no carro.
Minhaspernas tremiam e minhas mãos suavam, sabia que fazer uma cena daquelas nafrente de todas aquelas pessoas, claramente tinha declarado guerra a IanToledo. *:WOj&
