— Vamos sair daqui amanhã às 06:00 da manhã pessoal. -Informou Marizete assim que adentramos a sala de sua casa.
— Quem vai? -Perguntou Luan.
— Vamos fazer como sempre. Se é férias, significa a chacara lotada com a família. -Respondeu Bruna jogando-se no sofá branco.
Todas as férias Amarildo juntava a família completa para ir à chacara. Desde que eu era apenas amiga de Luan nunca me juntava à eles nas férias por motivos de estar viajando com meus pais, as vezes meus pais iam mas eu tinha que visitar meus dindos. Então não conhecia a chacara, e seria a primeira vez que encontraria a família inteira de Luan, estava um pouco aflita com isso, embora já conhecer os mais chegados.
— Luan, as seis horas você deve estar pronto. Sem nem um minuto à mais, viu?! -Informou tio Amarildo abraçando a tia Marizete.
— Ouviu Bruna? -A voz de Luan soava alto e logo a sala encheu-se de risadas.
— Você é o único que vive chegando atrasado nos lugares, Pi, não enche. -Resmungou ela rindo.
— Que calúnia! -Retrucou ele se atirando ao lado da irmã.
— São quase dez horas e o pessoal deve estar vindo, então já vou lá ajeitar as coisas. -Avisou Amarildo saindo pela porta dupla de vidro.
Luan fez um gesto com a mão para eu me aproximar, fui e ele logo me puxou pro seu colo, envolvendo minha cintura com seu braço.
— Lari, onde você quer dormir? -Perguntou Marizete e eu dei de ombros.
— Tanto faz, tia Mari. -Respondi.
— Comigo. -Sussurrou Luan, sua frase soava como suplica trazendo a tona meu riso.
Tão manhoso.
— Eu ouvi isso em. -Disse minha sogra sorrindo. Pode ser, Lari?
— Claro. -Respondi.
Minha voz era carregada de entusiasmo porém meu rosto transbordava timidez.
— Isso será o nosso segredo, tá bom? O Pedro não pode, de maneira alguma, saber disso.
Assentimos.
— Bruna, faz um favorzinho pra mãe? Leva a mala da Lari pro quarto? -Pediu Mari beijando a cabeça da filha. Obrigada meu amor.
E então saiu para a cozinha sem dizer mais nada.
Bruna fez careta e nos olhou.
— Oh Marcela! -Gritou ela, fazendo Luan fechar os olhos.
— Amanhã a gente vai viajar, Bruna, a mãe dispensou todos, lembra?
Minha amiga fez carinha de desânimo e se levantou soltando um suspiro.
— Tudo bem. Mas quando eu descer, a Lari é minha! -Resmungou ela. Temos muita fofoca pra pôr em dia.
— Sua nada! -Retrucou Luan me apertando contra seu corpo. Vocês têm todo o tempo do mundo pra fofocar, e eu só tenho essas preciosas férias pra ficar com a minha namorada.
Bruna subiu ignorando completamente seu irmão que não perdeu tempo com sua deixa para beijar-me.
Sua boca encontrava a minha faminta, seus lábios deslizavam sobre os meus como coreografias belíssimas sendo comandadas por dançarinos graciosos.
A campainha tocou. Nos interrompendo.
Luan ignorou, ainda muito concentrado no nosso beijo. Seus lábios passaram a fazer trilhas de selinhos em meu pescoço, passando por meu queixo onde seus dentes morderam a minha pele, e indo pra boca que não demorou muito à se encaixar perfeitamente com a sua. Suas mãos pousaram sobre minha barriga descoberta e acariciaram minha pele. Me arrepiei. Não só pelo seu toque, mas também, porque eu não queria tocar no assunto e muito menos pensar sobre. Não naquele momento.
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Apaixonados por ela - Livro 2 (Continuação Em Breve)
Teen FictionDe uma linda amizade brotou um recíproco amor. Larissa (17) e Luan (18) após um mês de namoro começaram a ter ciúmes possessivos um do outro, e as circunstâncias só elevam para que isso fique mais intenso. Como ironia do destino, a vida conspira par...