P.D.V Henry
Estava andando pelos corredores tentando imaginar o que Raphael queria dizer pois deve ser algo importante afinal de contas para ele me chamar assim de urgência e somente eu e ele, a coisa deve ser realmente seria, saio dos meus pensamentos quando finalmente chego a porta da biblioteca, afinal não era longe do refeitório.
quando entrei não vi ninguém, de inicio pensei que Raphael não tinha chegado ainda então decido me sentar em uma das cadeiras, alguns minutos se passaram e eu já estava ficando impaciente então resolvo ligar pro Rapha.
A musica logo começou a toca mas não era longe e sim perto mas bem perto, olhei ao redor ouvi que o som vinha de traz de uma das estantes de livros.
- OK Rapha já pode sair dai. - falei com o tom mais suave de voz possivel
- Quem disse que era o Raphael ?
Falou uma voz grossa que me deu arrepios, A voz não era de ninguém que eu recordasse então me lembrei que poderia ser a pessoa que estava a me enviar as cartar, mas não poderia ser essa voz e masculina e a que me liga e uma mulher, no ato de desespero eu pergunto:
- E você que esta a me mandar as cartas ?
o tom da minha voz saiu mais fraca e mais tremula do que imaginei, mas por traz da
postura que estava, la dentro eu estava tremendo e com muito medo mas tentei não passar qualquer tipo de emoção.
- Vejo que o garotinho esta com medo.
logo em seguida da fala eu consigo escutar e ate imaginar o sorriso diabólico por traz daquela voz.
- Me responda de uma vez, quem e você? - dessa vez eu alterei o tom para um tom acima para falar mais alto.
- Não. - a voz falou
- Não o que ?
- Eu consigo imaginar o que você quer com essa pergunta.
- Então me diga de uma vez por todas.
essa situação já estava a me tirar do serio, quem esse palhaço pensa que e.
- Não sou eu quem envia as cartas, mas sim minha mestra. - o homem continuou depois de uma breve pausa. - E se minha mestra quer eu tenho que cumprir.
- E o que a sua mestra quer? me diga ? - Falei já exaltado com tudo que havia ouvido.
- Você já vai descobrir.
Após alguns segundos eu escuto um barulho de gatilho então deduzi que seria o gatilho para destravar alguma arma, logo aquele homem alto e parrudo saiu de trás de uma das prateleiras de livros em sua mão estava uma pistola, ele foi se aproximando e levantou a arma em minha direção.
- Tem um último pedido ?
O homem falava enquanto se aproxivama lentamente, logo o homem já estava com a arma apontada para a minha cabeça então em um estado de surto começamos a brigar, eu giro o seu braço fazendo a arma cair longe da sua mão, nesse momento começamos a trocar vários socos e chutes, depois de várias trocas de golpes ele me joga longe e corre em direção a sua arma e a pega.
- Chega dessa brincadeira, agora é sua hora de morrer.
Então o tal homem disparou fazendo com que o tiro pegasse no meu ombro, no momento foi uma dor tão grande que soltei um grito o mais alto que já havia gritado na minha vida, coloquei a mão sobre o ombro e uma mancha se sangue já estava se formando na minha camisa, fico um tempo no chão agonizando de dor até que ele se aproxima novamente mas dessa vez seria para dar o golpe final.
- Adeus. - falou o gigante a minha frente.
Nesse momento eu o dou uma rasteira e ele cai aos meus pés, em mais uma tentativa eu seguro seu braço entre minhas pernas e tomo sua arma, nessa hora eu flexionei seu braço até escutar o barulho, alguns segundo se foram é nada do seu braço quebrar afinal não estava pondo tanta força já que havia levado um tiro no ombro, mas continuei até seu braço quebrar de vez, e dessa vez foi ele quem gritou de dor.
- Me solta seu maldito. - o homem gritava.
- acho melhor não.
Enquanto eu estava agarrado em seu braço me segurava para não uivar de dor, o sangue já escorria pelas minhas costas, a minha camisa estava em um tom vermelho vivo, já não estava aguentando de dor então desmaiei mas não antes de ver uma sombre correndo em minha direção me chamando.
P.D.V Raphael
Estávamos todos no refeitório quando escutamos um grito alto cortando todo o enorme salão que era o refeitório, logo todos corremos em direção a biblioteca mesmo não sendo longe dava uns 5 minutos do refeitório para la.
Corremos em direção a porta e tanta vamos abrir mas estava trancada, dei um chute que a porta foi arrombada de uma vez então vi Henry segurando aquele brutamonte e ele estava sangrando quando corri em sua direção ele desmaiou.
Henryyyy e então eu gritei e corri, eu o peguei em meus braços sem me importar com o sangue que escorri pela sua roupa, A todo momento segurando sua mão e dizendo que eu o AMO.
PENSAMENTO
A todo momento fico remoendo em minha cabeça que poderia ter feito isso com o meu henry e então me recordo que a "MINHA NAMORADA" não gostava dele e pediu para me afastar dele só poderia ser ela.
Volta a realidade
O tempo todo fiquei segurando Henry em meus braços, seu pulso estava quase parando e sua respiração estava bem fraca.
- Droga cade aquela maldita Ambulância. - falei gritando de desespero.
Muitas pessoas já estavam ao redor dos corredores para ver qual era a confusão.
- Calma Rapha eles devem esta chegando. - Falou Lydia tentando me acalmar.
- Droga, Droga e tudo minha culpa. - falei já em meio as lagrimas.
- Do que você esta falando. - todos perguntaram e começaram a me encarar.
- A mais ou menos 2 semanas atras eu recebi uma mensagem que dizia que eu deveria me afastar do Henry, eu não consegui ficar longe dele então a culpa e toda minha. - falei desmoronando em lagrimas. - mas eu sei como vou concertar isso.
Enquanto a Ambulância não chegou eu não larguei o Henry, somente depois que eles chegaram eu o soltei.
Sai em passos largos e pesados em direção a porta, consegui recuperar meu celular que estava com o bandido e mandei uma mensagem.
- venha para o terraço estou te esperando -
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O Verdadeiro Eu
RomanceHenri acaba de se mudar e terá que ir a uma nova escola onde não conhece ninguém, sua vida muda ao encontrar Lidya e se complica ao encontrar Raphael, o que Henri ira fazer enquanto tenta resolver sua vida amorosa? Muitas situações cômicas vem por a...