Capitulo 2

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Apos escutar aquele nome um arrepio correu pelo meu corpo ao mesmo tempo que uma imensa curiosidade se apoderou de mim, eu tinha que saber mais afinal ela mesma me pediu isso e eu tinha a encontrado, mais não era possível isso acontecer ou era? tenho certeza que fiquei petrificada quando voltei a olhar para o quadro e uma rajada de vento jogou meus cabelos para atrás, uma dor de cabeça me atingiu junto com uma febre corporal.

- Pronto já sabe o nome da mulher, agora vamos comer estou com fome, e temos que descansar! - ouvi meu irmão murmurar baixo só pra que eu ouvisse, o ignorei plenamente eu precisava saber mais.

- Desculpe senhor mas que lenda é essa ? - perguntei com um sorriso simples no rosto, o homem qual não sabia o nome me fitava, ele deveria ter em torno de uns 50 anos - Não somos daqui e lendas urbanas sempre nos fascinam - completei.

- É uma história interessante mesmo - afirmou - Ela ainda é misteriosa e muito famosa aqui em Morretes, dizem que há alguns séculos atrás um comerciante que carregava algumas mercadorias em seu navio ancorou na costa do que seria Paranaguá hoje, vendendo esse quadro a algum rico da época, dizem que ele era poderoso e curou a esposa do homem que estava à beira da morte, bem, cidade pequena a notícia se espalhou e logo foi dito que o  quadro era milagroso, dizem que por muitos anos ele permaneceu na família do nobre que cobrava para infernos tocarem do quadro é assim melhorarem, nem todos se recuperavam mais o fato é que ele foi considerado milagroso, está a pouco tempo no museu foi doado à uns três anos pela família que o detinha.

- Há algo sobre a mulher que possa me contar? Talvez a família conhecia o artista que pintou ? - perguntei curiosa encarando o senhor em minha frente respondesse.

- Havia um pergaminho com o quadro que foi doado para a biblioteca da cidade - respondeu - É só isso que sei.

- Agradeço por ter nos respondido mais precisamos ir agora -  disse Pedro acenando com a cabeça para o homem, senti um puxão pelo braço  - Vamos embora agora! Não sei você mais pra mim essa história está muito estranha e mau contada, ele não tirava os olhos de você - completou quando já estávamos fora do museu - Esqueça isso é vamos comer.

- Tudo bem, vamos  - responde

Fomos comer no restaurante da praça principal, logo após decidimos por voltar ao hotel onde havíamos nos hospedados, fiz minhas higienes pessoais enquanto ouvia Pedro falar sobre o assunto da palestra, eu sorria com seu jeitinho mas nada conseguia me fazer parar de pensar na maldita história, amanhã iria até a biblioteca da cidade tirar essa história a limpo, peguei meu notebook da mala e deitei na cama ao lado da janela, o abri e comecei com minhas pesquisas mas nada, não consegui achar qualquer outra coisa relacionada a Luna se não a lenda do quadro milagroso, procurei pelo nome do quadro e imagens atuais e velhas do mesmo apareceram, bem como sua lenda até que achei um artigo de um historiador falando sobre Luna e sua história. Então era isso o pergaminho uma história sobre Luna, após 1 hora diante de pesquisas resolvi por voltar amanhã ao museu para ver se descobria mais alguma coisa e interrogaria aquele senhor o quanto pudesse para obter mais informações. .

Eu estava no mesmo campo florido e ao longe estava a mulher com as mesmas roupas.

- Luna ! Luna! - Sem obter sucesso corri em sua direção, mas por algum motivo inexplicável não chegava nunca, olhei novamente para a frente e a mulher não estava mais lá,  franzi o cenho, semicerrei os olhos e nada o sol estava se pondo, olho para trás e vejo Luna sorrindo um sorriso tímido.

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