Capitulo 5

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        Acordei assustada assim com tem sido nos últimos cinco dias, como não havia qualquer janela ou ventilação a não ser pelo corredor estava privada do sol ou da lua e estranhamente sentia falta deles sobre minha pele, eu contava os dias por cada duas vezes que Cecília aparecia para me ajudar com os curativos e trazer alguma comida decente, sempre muitas frutas e sopa de verduras eram trazidas, sendo alegado pela enfermeira o melhor para a situação que me encontrava, hoje não foi diferente estava sentada na cama quando ouvi o barulho da cela sendo aberta por Cecília.

- Bom dia Senhora - disse ela já adentrando a minha cela sendo acompanhada por duas mulheres que traziam água para poder me lavar.

- Bom dia eu acho - disse levantando- Já disse que não quero ser chamada assim - ajudei as mulheres com os baldes - Sei bem meu papel nessa cidade e não é o de senhora - ri diante da curiosidade que pairava sobre mim -  Como é ?

- Como é o que senhora Katherina? - perguntou colocando seu cesto de frutas e sua caixa de remédios em cima da palha.

- Com as outras, digo pelo que você tem me contado são doze mulheres e me veio à cabeça como é o tratamento delas? - parei por um momento - Estão ocupando as demais celas?

- Oh, não senhora - respondeu Cecília e ouvi as duas mulheres rirem atrás dela, parando quando um olhar ameaçador lhes é lançado - Elas têm uma Ala especialmente para suas atividades tanto pessoal como profissionais.

- Profissionais? - pergunto retirando a roupa com o auxílio de uma das mulheres já que meu joelho e minhas costelas não permitem muito esforço - Como assim e por que só eu estou aqui?

     Enquanto em lavava um das mulheres jogava água morna afim de retirar o sabão, era o mais próximo de um banho que eu tinha, meu cabelo estava uma terrivelmente seco e sem vida devido à lavagem precária que vinham recebendo.

- Muitas estão aqui a anos senhora, seria entediante não fazer nada e vossa alteza permitiu abrir oficinas na Ala Oeste para as escolhidas - respondeu ela arrumando uma improvisava mesa em cima da palha - Há um pouco de tudo lá aulas de etiqueta, canto, dança, história, modismo, entre outros, a senhora verá quando for permitida a sair daqui, acredito que não demorará muito a acontecer ouvi boatos que o rei chega hoje em Ardia.

- Sam comentou eu o havia irritado por rejeita lo e pulado da sacada, presumo que seja o príncipe, então me pergunto o que onze damas fazem para não merecer tal castigo e não ser minha vizinha de cela ? - peguei dentro da bacia com água e derramei água quente sobre meu cabelo, vendo uma das mulheres me estender toalha com o rosto vermelho denunciando a reposta.

- Bem, como posso dizer - ponderou Cecília - Não tenho tal informação senhora mas cuidei de todas vocês e você foi a única a se jogar de uma sacada - respondeu ela constrangida

- Quando será? - pergunto é ao ver sua cara de desentendimento completo - O ritual quando será? - perguntei colocando um vestido bordo estilo medieval simples, meu irmão me visse assim confundiria com uma camponesa do feudalismo, só a lembrança de nunca mas o vê-lo me corrói por dentro.

- Não sei ao certo, creio que estão esperando a lua de sangue daqui a duas luas- respondeu - Agora deixe me olhar seu joelho, não está da hora de pensar coisas ruins - seu tratamento se dava com pomadas e chás que aliviavam a dor de certa forma, meus arranhões e machucados menores já haviam melhorado, mas as costelas e o joelho não apresentavam tanta melhora assim - Está movimentando como pedi ? - perguntou ela e afirmei com a cabeça, eu movimentava minha perna em cima da cama já que não aguentava ficar muito tempo em pé - Esta fraca e seu peso diminuiu consideravelmente assim como a pele se tornou clara - constatou - Isso não é bom, seu corpo está dando claros sinais que não está conseguindo se recuperar como deve - ela faz uma pausa - Eu vou avisar a vossa Alteza.

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